MUNDIAL SUB 20: BRASIL ENFRENTA A REPÚBLICA TCHECA HOJE AS 13:45 HS,VISANDO A SEGUNDA FASE
Alex Teixeira treina com a seleção brasileira Enquanto a maioria dos garotos brasileiros na faixa dos 20 anos ainda pensa no futuro, eles já têm a responsabilidade de representar o país em um campeonato mundial. Nesta quarta, às 13h45m (horário de Brasília), o Brasil pode até se classificar antecipadamente para a segunda fase se vencer a República Tcheca, em Port Said, no Egito. Convenhamos, não é nada mau já ganhar salário, vestir a camisa de futebol mais famosa do mundo e ainda ter a chance de pendurar uma medalha de campeão mundial na parede. O problema é que para chegar até lá os jogadores precisam abrir mão de muita coisa - inclusive da própria infância.
- Desde os oito anos, eu acordava às 5h da manhã, chegava ao treino às 7h, de lá ia direto para a escola e só voltava à noite. Nem dava tempo de ir na rua brincar, porque no dia seguinte eu tinha que acordar cedo de novo. Acho que é por isso que jogador de futebol faz muita brincadeira de adolescente depois que cresce. Passamos muito tempo na concentração jogando videogame, disputando torneios de pingue-pongue e de sinuca talvez para compensar o pouco tempo que tivemos pra brincar na infância - conta Alex Teixeira, do Vasco, um dos três meias titulares da seleção.
- Eles estão cientes de que não podem levar a vida que os amigos de fora do futebol levam. Apesar de serem muito novos, com 18, 19, 20 anos, já têm obrigações e sabem que precisam abrir mão de muita coisa se quiserem ter sucesso na carreira - disse o treinador.
Quando pisa em campo com a camisa 7 do Brasil, o pensamento de Alex está além de uma simples vitória em uma partida de futebol. Ele quer ganhar por ele, pelo Brasil, mas principalmente para botar dinheiro em casa. Com 19 anos, Alex é o responsável pelo sustento do pai, da mãe, do irmão e da prima.
- Às vezes meu pai deixava de comprar alguma coisa lá em casa para guardar o dinheiro da minha passagem para o treino. Não sei que jeito ele dava, mas o dinheiro da passagem nunca faltava. Agora eu me sinto na obrigação de retribuir o que ele fez por mim. Eu me cobro muito dentro de campo, fico puto se erro um passe, porque quero dar uma vida boa pra minha família - afirma.
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