FALCÃO DEPOIS DE 20 ANOS,EM BUSCA DA LIBERTADORES PERDIDA
Falcão disputou três Libertadores pelo Inter como
jogador
(Foto: Lucas Uebel / VIPCOMM)
Derrotado na final como jogador em 1980, ídolo do Inter agora comanda, como treinador, vestiário repleto de campeões
Dos 11 titulares do Inter no jogo contra o Emelec, nesta noite, nove são campeões da Libertadores. Alguns deles, casos de Renan, Bolívar e Rafael Sobis, já têm duas. O curioso é pensar que ali na casamata, os orientando, estará Paulo Roberto Falcão, um mito do Inter, um dos maiores craques já criados pelo futebol. E que não sabe o que é erguer uma Libertadores...
Falcão inicia nesta terça-feira, às 20h15m, no Beira-Rio, sua luta pela Libertadores perdida. Ele foi o centro de um timaço que mandou no Brasil nos anos 70. Ganhou três Brasileirões, os de 1975, 76 e 79, o último de forma invicta. Mas não conquistou a América. Teve três chances, em 1976, 77 e 80. Nas duas primeiras, tinha um Cruzeiro no meio do caminho. Na última, o sonho morreu na final.
Em 1976, Inter e Cruzeiro caíram na mesma chave da Libertadores, reeditando a grande final do Brasileirão do ano anterior. Desta vez, os mineiros levaram a melhor. A vitória por 5 a 4 da Raposa no Mineirão foi um dos elementos de uma batalha histórica. Em uma chave que também tinha Olimpia e Sportivo Luqueño, o Colorado não conseguiu avançar.
Na temporada seguinte, nova decepção. Desta vez, o Inter passou da primeira fase, mas caiu no triangular semifinal, novamente por causa do Cruzeiro - a Portuguesa, da Venezuela, completava o trio. Mas a dor maior foi aparecer em 1980. O time gaúcho caminhou até a final. Aí encarou o Nacional, do Uruguai, e teve outra frustração. No Beira-Rio, empatou por 0 a 0. No Centenário, levou 1 a 0. Falcão esteve em campo nos dois jogos. Em seguida, rumou para o Roma, da Itália.
Falcão já começa com uma decisão. O Inter precisa somar pontos contra o Emelec para não correr riscos de eliminação na Libertadores. Se vencer, será o campeão do grupo. Se empatar, corre o risco de avançar em segundo. Se perder, torce para que o Jaguares não vença o Jorge Wilstermann na Bolívia.
FONTE: GLOBOESPORTE.COM
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