BLOG DO PAULINHO AMARAL

Crianças de comunidades carentes praticam orientação
(Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)

Através da orientação, jovens de projeto social melhoram suas perspectivas

Com a bússola nas mãos, o adolescente Robson Lima tenta dar à sua vida a melhor direção. Sem base familiar e quaisquer perspectivas sobre o futuro, o morador da comunidade Cidade de Deus encontrou nos sinais de trânsito do Rio de Janeiro um refúgio. Mas a orientação, um esporte onde o objetivo é encontrar o melhor caminho até o destino final, tem feito o menino de 13 anos trocar o malabarismo pela chance de sonhar mais alto.

Robson é uma das 300 crianças beneficiadas pelo Instituto Presbiteriano Álvaro Reis (Inpar). Localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, o projeto social que complementa a escola tem como objetivo desenvolver o potencial das crianças como cidadãos e incluí-las socialmente, através da formação educacional, esportiva e cultural.

Nos últimos 10 anos, o Inpar ganhou mais um importante reforço na missão de abrir oportunidades para centenas de crianças carentes. A ex-atleta de orientação Luciana Monteiro teve a ideia de incluir o esporte militar na grade de atividades da instituição. A iniciativa, chamada de “Sou feliz me orientando”, deu certo e novas promessas têm surgido. Os irmãos Elison e Ayla Araújo das Neves, de 18 e 16 anos, por exemplo, já são campeões sul-americanos. O mais importante para a voluntária, porém, é poder ajudar na formação de cidadãos.

FONTE: GLOBOESPORTE.COM