terça-feira, 14 de julho de 2009

SORÍN RECEITA MUITA CALMA AO CRUZEIRO NA FINAL DA LIBERTADORES

LATERAL SORÍN(EX-CRUZEIRO)TREINA NA TOCA DA RAPOSA

Sorín recomenda cabeça fria e sangue quente na decisão contra o Estudiantes

Lateral-esquerdo foi campeão da Libertadores, em 96, pelo River Plate. Agora, espera ter a chance de ficar no banco contra Los Pinchas

O lateral-esquerdo Sorín é o único jogador do plantel atual do Cruzeiro que teve o prazer de disputar e conquistar o título da Libertadores. Em 1996, depois de ganhar a Liga dos Campeões da Europa com o Juventus, da Itália, venceu a principal competição do continente com a camisa do River Plate, da Argentina. Sabe bem o quanto é difícil, mas espera comemorar pela segunda vez na carreira. Nesta quarta-feira, a Raposa encara o Estudiantes (ARG), no Mineirão, às 21h50m (de Brasília). O argentino prevê um jogo muito complicado.
- Acho que por ser no Mineirão vai ser mais jogado. Se fosse em um campo menor, seria parecido com o de La Plata, com muita pegada e muita pressão. Temos que estar acordados o tempo todo. Não tem papo. Tem que jogar com coração e sangue quente, mas com a cabeça fria e orgulho de vestir a camisa do Cruzeiro – afirmou. Sorín não tem vivido uma temporada produtiva. Vítima de uma série de lesões, só conseguiu disputar um jogo completo. Em 18 de março, no Mineirão, enfrentou o Universitario de Sucre, da Bolívia, pela Libertadores. Agora, torce para que tenha a chance de ficar no banco de reservas. O jogador está otimista, mas pede atenção total.
- O espírito é muito bom, o time está muito unido, com muita humildade e solidariedade. É o segredo para conquistar títulos. Aquele papo de já ganhou todo mundo sabe que não existe aqui. Não tem nada disso. Temos uma final de 90 ou até 120 minutos. Tem que estar concentrado 150% e é o que a gente tem – ressaltou.
Para o jogador, o bicampeonato continental celeste precisa servir de inspiração na luta pelo tri.
- Temos que lembrar do time de 76, de Dirceu Lopes, Raul e Palhinha. Do time de 97, do meu parceiro Ricardinho, Marcelo Ramos e Dida. Tomara que a gente fique na história do futebol brasileiro e do futebol mundial outra vez nesta Libertadores – comentou.
Sobre a possibilidade de ficar entre os 18 atletas relacionados pelo técnico para o jogo, Sorín é realista e sabe que talvez não seja possível.
- Vamos ver. A ideia era jogar um tempo ou trinta minutos no domingo (contra o Atlético-MG), mas não deu para eu entrar pela circunstância do jogo. Se tiver sorte de ir ao banco, serei feliz. Escolhi voltar para o Cruzeiro pelo sonho de ganhar a Libertadores. Às vezes não é possível ser protagonista, mas você colabora com detalhes no vestiário. Se não for para o banco, vou ser o primeiro torcedor – disse.

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