MUNDIAL DE CLUBES COMEÇA NESTA QUARTA
ALÉM DOS FAVORITOS INTER E INTERNAZIONALE,MUNDIAL REÚNE TIMES POUCO CONHECIDOS DA TORCIDA
Nesta quarta-feira (8 de dezembro), começa em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, o Campeonato Mundial de Clubes da Fifa. Além dos favoritos Internacional, atual campeão da Libertadores da América e representante brasileiro na competição, e Internazionale, dona da Liga dos Campeões, o torneio trará times pouco conhecidos e que despontam como possíveis zebras no Oriente Médio.
O formato é o tradicional ‘mata-mata’, em jogo único. A final está agendada para o próximo dia 18, em Abu Dhabi.
PACHUCA (México) – América do Norte/Central
Comandado por Pablo Marini, ídolo argentino do Newell’s Old Boys, o time mexicano pode ser o primeiro obstáculo no caminho do Inter rumo ao bi mundial. Aliás, não seria o primeiro encontro entre os dois: em 2007, pela Recopa Sul-Americana, após perder o primeiro jogo fora de casa, o Colorado goleou o Pachuca no Beira-Rio e ficou com o título.
O principal destaque da equipe é o argentino Damián Manso, campeão da Libertadores em 2008 pela LDU. Quem também pode fazer a diferença é seu compatriota naturalizado croata Darío Cvitanich, que despontou pelo Banfield em 2007. Por fim, os mexicanos ainda contam com Edgar Benítez, atacante que disputou a Copa do Mundo pelo Paraguai.
MAZEMBE (República Democrática do Congo) – África
Atual bicampeã da Liga dos Campeões da África, o Mazembe ganhou com sobras a vaga para representar o continente africano no Mundial. Após uma primeira fase meio cambaleante, a equipe venceu o Espérance, da Tunísia, por 5 a 0 no jogo de ida da final. É o outro possível primeiro obstáculo do Internacional, já que enfrenta o Pachuca no dia 10, pela primeira fase.
A campanha do ano passado não deixou saudades: a equipe ficou na lanterna da competição, após duas derrotas para Pohang Steelers, da Coreia do Sul, e Auckland City, da Nova Zelândia. O técnico da equipe é Lamine N'Diaye, que já comandou a seleção de Senegal. "Somos ambiciosos. E não sou só eu, mesmo que este seja o meu primeiro Mundial de Clubes. Os jogadores também estão determinados a mostrar ao mundo que têm talento e qualidade", disse o treinador à agência África Football Media.
SEOGNAM ILHWA (Coreia do Sul) – Ásia
A equipe sul-coreana ganhou pela segunda vez o título continental, batendo o Zob Aham, do Irã, por 3 a 1 na final. O primeiro triunfo do Seognam Ilhwa havia sido em 1996. Atualmente, quem comanda o time em campo é Molina, ex-Santos. No esquema montado pelo técnico Shin Tae-Yong, o antigo jogador do Peixe funciona como o meia de referência, com todas a maioria das jogadas passando pelos seus pés.
No setor defensivo, o destaque do Seognam é o australiano Sasa Ognenovski. Com 1,95m de altura, ele é capitão e xerife do time. Confiante, ele fez questão de ressaltar, em entrevista ao site oficial da Fifa, que o campeonato sul-coreano é muito forte e que sua equipe viajará a Abu Dhabi para vencer. Estreia contra Al Wahda ou Hekari United. Se avançar, cruza com a Internazionale.
HEKARI UNITED (Papua-Nova Guiné) – Oceania
Poucos devem acreditar que existem times de futebol na Oceania em países que não sejam Nova Zelândia e Austrália. Primeiro campeão do continente fora dessas duas nações, a equipe quer servir de exemplo a outras ilhas do Pacífico. “Tenho certeza de que isso será uma grande motivação para nossos jovens e crianças, pois eles verão que seus irmãos podem competir e ganhar nesse nível”, disse o técnico Vonnie Eteaki Kapi-Natto.
Pode-se considerar o Hekari um time semiprofissional, já que a maioria dos jogadores, nascidos em Papua-Nova Guiné ou Ilhas Salomão, disputa outras modalidades, como o futebol de areia. O referencial é Kema Jack, um ex-pescador. É, de longe, o time mais fraco da competição.
AL WAHDA (Emirados Árabes Unidos) – País-sede
É difícil achar qualquer competição futebolística sem pelo menos um jogador brasileiro envolvido. No Mundial de 2009, Denílson, do Pohang Steelers, foi o artilheiro, com quatro gols. Desta vez, ficará por conta de Fernando Baiano, Hugo e Magrão mostrar que há brazucas espalhados pelo mundo inteiro. Principalmente no esporte.
Além de contar com os três, o Al Wahda ainda tinha o técnico Tite, antes de ele ser contratado pelo Corinthians, após a queda de Adílson Batista. Atual campeão dos Emirados Árabes (levou o título com duas rodadas de antecedência), a equipe deve passar pelo Hekari e disputar de maneira equilibrada uma vaga nas semifinais contra o Seognam Ilhwa.
INTERNACIONAL (Brasil) – América do Sul
Se a desconfiança rondava o Beira-Rio em 2006, quando o Inter venceu o Barcelona na final por 1 a 0, gol de Adriano Gabiru, e sagrou-se campeão mundial, a situação agora é diferente. Embalada após bela campanha na Libertadores da América, a equipe colorada desponta com chances iguais às da Internazionale de Milão, que não é mais a mesma após a saída de José Mourinho.
Apesar das inevitáveis projeções de uma final com a equipe italiana, a palavra de ordem dos gaúchos é cautela. A estreia, marcada para o dia 14 de dezembro, será contra o Mazembe, da República Democrática do Congo, ou Pachuca, do México. Os jogadores já demonstraram preocupação com o estilo forte e ágil dos africanos e com o “jogo de profundidade” dos mexicanos.
O técnico Celso Roth ainda não definiu o esquema de jogo que utilizará no Mundial. Embora tenha dito que Rafael Sobis renda mais como atacante do que como meia, o comandante treinou na última segunda utilizando-o na segunda função. Assim, sua equipe para a estreia ainda é uma incógnita:
TIME BASE: Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kléber; Glaydson (Wilson Matias), Guiñazu, Tinga (Giuliano) e D’Alessandro; Rafael Sóbis e Alecsandro. Técnico: Celso Roth.
INTERNAZIONALE DE MILÃO (Itália) – Europa
Com muitos sul-americanos no elenco, a Internazionale não terá aquela velha desculpa de que os europeus não ligam para o Mundial da Fifa, se é que essa afirmação foi correta um dia. No entanto, a equipe que vai para o Mundial não lembra tanto assim o time supervencedor do técnico José Mourinho.
Esperava-se que o espanhol Rafa Benitez fosse continuar a boa fase do português, já que o time não vendeu nenhum jogador importante após a conquista histórica sobre o Bayern. Porém, o que se viu nos primeiros meses sob o comando do novo treinador foi bem abaixo do que se espera. Com inúmeras contusões no elenco, os não obteve vitórias convincentes na primeira fase da Liga dos Campeões (apesar de ter avançado) e segue sem engrenar no Campeonato Italiano.
TIME BASE: Julio Cesar (Castellazzi); Maicon (Santon), Córdoba (Materazzi), Lúcio e J. Zanetti; Cambiasso e Stankovic; Biabiany, Sneijder e Pandev; Eto'o. Técnico: Rafa Benitez
Em um momento no qual as críticas da torcida e a pressão da imprensa sobre o torcedor estão beirando o insuportável, o Mundial de Clubes poderão salvar ou derrubar Benitez de vez. Mesmo sem ter relacionado Phillipe Coutinho e Samuel, machucados, a Inter virá forte. Ou alguém duvida que um time que conta com Maicon, Lúcio, Cambiasso, Sneijder e Eto'o é sempre favorito?
FONTE: YAHOO BRASIL
Nesta quarta-feira (8 de dezembro), começa em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, o Campeonato Mundial de Clubes da Fifa. Além dos favoritos Internacional, atual campeão da Libertadores da América e representante brasileiro na competição, e Internazionale, dona da Liga dos Campeões, o torneio trará times pouco conhecidos e que despontam como possíveis zebras no Oriente Médio.
O formato é o tradicional ‘mata-mata’, em jogo único. A final está agendada para o próximo dia 18, em Abu Dhabi.
PACHUCA (México) – América do Norte/Central
Comandado por Pablo Marini, ídolo argentino do Newell’s Old Boys, o time mexicano pode ser o primeiro obstáculo no caminho do Inter rumo ao bi mundial. Aliás, não seria o primeiro encontro entre os dois: em 2007, pela Recopa Sul-Americana, após perder o primeiro jogo fora de casa, o Colorado goleou o Pachuca no Beira-Rio e ficou com o título.
O principal destaque da equipe é o argentino Damián Manso, campeão da Libertadores em 2008 pela LDU. Quem também pode fazer a diferença é seu compatriota naturalizado croata Darío Cvitanich, que despontou pelo Banfield em 2007. Por fim, os mexicanos ainda contam com Edgar Benítez, atacante que disputou a Copa do Mundo pelo Paraguai.
MAZEMBE (República Democrática do Congo) – África
Atual bicampeã da Liga dos Campeões da África, o Mazembe ganhou com sobras a vaga para representar o continente africano no Mundial. Após uma primeira fase meio cambaleante, a equipe venceu o Espérance, da Tunísia, por 5 a 0 no jogo de ida da final. É o outro possível primeiro obstáculo do Internacional, já que enfrenta o Pachuca no dia 10, pela primeira fase.
A campanha do ano passado não deixou saudades: a equipe ficou na lanterna da competição, após duas derrotas para Pohang Steelers, da Coreia do Sul, e Auckland City, da Nova Zelândia. O técnico da equipe é Lamine N'Diaye, que já comandou a seleção de Senegal. "Somos ambiciosos. E não sou só eu, mesmo que este seja o meu primeiro Mundial de Clubes. Os jogadores também estão determinados a mostrar ao mundo que têm talento e qualidade", disse o treinador à agência África Football Media.
SEOGNAM ILHWA (Coreia do Sul) – Ásia
A equipe sul-coreana ganhou pela segunda vez o título continental, batendo o Zob Aham, do Irã, por 3 a 1 na final. O primeiro triunfo do Seognam Ilhwa havia sido em 1996. Atualmente, quem comanda o time em campo é Molina, ex-Santos. No esquema montado pelo técnico Shin Tae-Yong, o antigo jogador do Peixe funciona como o meia de referência, com todas a maioria das jogadas passando pelos seus pés.
No setor defensivo, o destaque do Seognam é o australiano Sasa Ognenovski. Com 1,95m de altura, ele é capitão e xerife do time. Confiante, ele fez questão de ressaltar, em entrevista ao site oficial da Fifa, que o campeonato sul-coreano é muito forte e que sua equipe viajará a Abu Dhabi para vencer. Estreia contra Al Wahda ou Hekari United. Se avançar, cruza com a Internazionale.
HEKARI UNITED (Papua-Nova Guiné) – Oceania
Poucos devem acreditar que existem times de futebol na Oceania em países que não sejam Nova Zelândia e Austrália. Primeiro campeão do continente fora dessas duas nações, a equipe quer servir de exemplo a outras ilhas do Pacífico. “Tenho certeza de que isso será uma grande motivação para nossos jovens e crianças, pois eles verão que seus irmãos podem competir e ganhar nesse nível”, disse o técnico Vonnie Eteaki Kapi-Natto.
Pode-se considerar o Hekari um time semiprofissional, já que a maioria dos jogadores, nascidos em Papua-Nova Guiné ou Ilhas Salomão, disputa outras modalidades, como o futebol de areia. O referencial é Kema Jack, um ex-pescador. É, de longe, o time mais fraco da competição.
AL WAHDA (Emirados Árabes Unidos) – País-sede
É difícil achar qualquer competição futebolística sem pelo menos um jogador brasileiro envolvido. No Mundial de 2009, Denílson, do Pohang Steelers, foi o artilheiro, com quatro gols. Desta vez, ficará por conta de Fernando Baiano, Hugo e Magrão mostrar que há brazucas espalhados pelo mundo inteiro. Principalmente no esporte.
Além de contar com os três, o Al Wahda ainda tinha o técnico Tite, antes de ele ser contratado pelo Corinthians, após a queda de Adílson Batista. Atual campeão dos Emirados Árabes (levou o título com duas rodadas de antecedência), a equipe deve passar pelo Hekari e disputar de maneira equilibrada uma vaga nas semifinais contra o Seognam Ilhwa.
INTERNACIONAL (Brasil) – América do Sul
Se a desconfiança rondava o Beira-Rio em 2006, quando o Inter venceu o Barcelona na final por 1 a 0, gol de Adriano Gabiru, e sagrou-se campeão mundial, a situação agora é diferente. Embalada após bela campanha na Libertadores da América, a equipe colorada desponta com chances iguais às da Internazionale de Milão, que não é mais a mesma após a saída de José Mourinho.
Apesar das inevitáveis projeções de uma final com a equipe italiana, a palavra de ordem dos gaúchos é cautela. A estreia, marcada para o dia 14 de dezembro, será contra o Mazembe, da República Democrática do Congo, ou Pachuca, do México. Os jogadores já demonstraram preocupação com o estilo forte e ágil dos africanos e com o “jogo de profundidade” dos mexicanos.
O técnico Celso Roth ainda não definiu o esquema de jogo que utilizará no Mundial. Embora tenha dito que Rafael Sobis renda mais como atacante do que como meia, o comandante treinou na última segunda utilizando-o na segunda função. Assim, sua equipe para a estreia ainda é uma incógnita:
TIME BASE: Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kléber; Glaydson (Wilson Matias), Guiñazu, Tinga (Giuliano) e D’Alessandro; Rafael Sóbis e Alecsandro. Técnico: Celso Roth.
INTERNAZIONALE DE MILÃO (Itália) – Europa
Com muitos sul-americanos no elenco, a Internazionale não terá aquela velha desculpa de que os europeus não ligam para o Mundial da Fifa, se é que essa afirmação foi correta um dia. No entanto, a equipe que vai para o Mundial não lembra tanto assim o time supervencedor do técnico José Mourinho.
Esperava-se que o espanhol Rafa Benitez fosse continuar a boa fase do português, já que o time não vendeu nenhum jogador importante após a conquista histórica sobre o Bayern. Porém, o que se viu nos primeiros meses sob o comando do novo treinador foi bem abaixo do que se espera. Com inúmeras contusões no elenco, os não obteve vitórias convincentes na primeira fase da Liga dos Campeões (apesar de ter avançado) e segue sem engrenar no Campeonato Italiano.
TIME BASE: Julio Cesar (Castellazzi); Maicon (Santon), Córdoba (Materazzi), Lúcio e J. Zanetti; Cambiasso e Stankovic; Biabiany, Sneijder e Pandev; Eto'o. Técnico: Rafa Benitez
Em um momento no qual as críticas da torcida e a pressão da imprensa sobre o torcedor estão beirando o insuportável, o Mundial de Clubes poderão salvar ou derrubar Benitez de vez. Mesmo sem ter relacionado Phillipe Coutinho e Samuel, machucados, a Inter virá forte. Ou alguém duvida que um time que conta com Maicon, Lúcio, Cambiasso, Sneijder e Eto'o é sempre favorito?
FONTE: YAHOO BRASIL
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial