POUCOS TORCEDORES FORAM VER O RETORNO DO INTER Á PORTO ALEGRE
Torcida mostrou apoio no Salgado Filho
Foto: Gustavo Held
Grupo vaiou Alecsandro, mas foi interrompido pelo restante dos torcedores
Apesar do fracasso no Mundial de Clubes, em Abu Dhabi, os torcedores colorados receberam os jogadores com gritos de apoio e aplausos nesta segunda-feira, às 15h15min, no aeroporto Salgado Filho. Os atrasos e o mau resultado não desestimularam os cerca de 100 torcedores que saudaram o retorno do grupo colorado.
O pedido de Fernando Carvalho e dos dirigentes surtiu efeito. O clima antes do desembarque era de orgulho e respeito. Colorados cantavam o hino do Inter e outras músicas alusivas às conquistas do time. A maioria ostentava as cores do clube em camisas e bandeiras.
A aparição de Alecsandro na rampa do avião, no entanto, revelou descontentamento de parcela dos presentes. Um pequeno grupo vaiou enquanto o centroavante descia ao solo, mas foi contido pela maioria da torcida. O restante dos jogadores e dirigentes ouviu aplausos e gritos de incentivo. Apesar disso, o único a interagir com os torcedores foi Carvalho, que bateu no peito e acenou ao desembarcar.
Na pele
— Larguei trabalho e família para vir para cá — confessou Dilon Camilo, corretor de imóveis, de 59 anos. — Com um time desses, não pode vaiar. É como um filho. Um pai nunca vaia o filho. Chorei por não ter ido a Abu Dhabi. Essa é a minha pele — encerrou, mostrando a tatuagem com o símbolo do Inter no braço esquerdo.
Roupa suja só em casa
Em meio aos torcedores, um se destacava: trajando fantasia de sheik árabe, com turbante e óculos escuros, Luciano Simon, de 43 anos, pregou apoio ao time:
— Nunca deixo de apoiar. Quem está aqui é fiel. Roupa suja se lava em casa. No aeroporto, aparece a verdadeira torcida.
Tem que aguentar
Noé Melo Fernandes, de 76 anos, também não quis saber de críticas ao time. Mesmo assim, diagnosticou o mau desempenho na semifinal:
— Tremeram as pernas.
Paramentado com camisa colorada e bombachas, o gaúcho afirmou que a eliminação em Abu Dhabi não vai mudar sua vestimenta. Para ele, a resistência e o orgulho sempre foram marcas da torcida.
— Os gremistas me provocam nas ruas, mas eu aguento. Tem que aguentar. Agora, quando falam alguma coisa, eu digo que nunca estive na segunda divisão.
FONTE: CLICESPORTES
Foto: Gustavo Held
Grupo vaiou Alecsandro, mas foi interrompido pelo restante dos torcedores
Apesar do fracasso no Mundial de Clubes, em Abu Dhabi, os torcedores colorados receberam os jogadores com gritos de apoio e aplausos nesta segunda-feira, às 15h15min, no aeroporto Salgado Filho. Os atrasos e o mau resultado não desestimularam os cerca de 100 torcedores que saudaram o retorno do grupo colorado.
O pedido de Fernando Carvalho e dos dirigentes surtiu efeito. O clima antes do desembarque era de orgulho e respeito. Colorados cantavam o hino do Inter e outras músicas alusivas às conquistas do time. A maioria ostentava as cores do clube em camisas e bandeiras.
A aparição de Alecsandro na rampa do avião, no entanto, revelou descontentamento de parcela dos presentes. Um pequeno grupo vaiou enquanto o centroavante descia ao solo, mas foi contido pela maioria da torcida. O restante dos jogadores e dirigentes ouviu aplausos e gritos de incentivo. Apesar disso, o único a interagir com os torcedores foi Carvalho, que bateu no peito e acenou ao desembarcar.
Na pele
— Larguei trabalho e família para vir para cá — confessou Dilon Camilo, corretor de imóveis, de 59 anos. — Com um time desses, não pode vaiar. É como um filho. Um pai nunca vaia o filho. Chorei por não ter ido a Abu Dhabi. Essa é a minha pele — encerrou, mostrando a tatuagem com o símbolo do Inter no braço esquerdo.
Roupa suja só em casa
Em meio aos torcedores, um se destacava: trajando fantasia de sheik árabe, com turbante e óculos escuros, Luciano Simon, de 43 anos, pregou apoio ao time:
— Nunca deixo de apoiar. Quem está aqui é fiel. Roupa suja se lava em casa. No aeroporto, aparece a verdadeira torcida.
Tem que aguentar
Noé Melo Fernandes, de 76 anos, também não quis saber de críticas ao time. Mesmo assim, diagnosticou o mau desempenho na semifinal:
— Tremeram as pernas.
Paramentado com camisa colorada e bombachas, o gaúcho afirmou que a eliminação em Abu Dhabi não vai mudar sua vestimenta. Para ele, a resistência e o orgulho sempre foram marcas da torcida.
— Os gremistas me provocam nas ruas, mas eu aguento. Tem que aguentar. Agora, quando falam alguma coisa, eu digo que nunca estive na segunda divisão.
FONTE: CLICESPORTES
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