BOLA AÉREA É A PRINCIPAL DEFICIÊNCIA DO GRÊMIO
Quase metade dos gols sofridos em 2011 foram pelo alto
O perigo vem pelo alto. Dos 15 gols sofridos pelo Grêmio em 2011, sete, ou 46,6%, resultaram de jogadas aéreas. Um problema que tende a se agravar caso se confirme a venda do zagueiro Paulão para o Evergrande Guangzhou, da China. A direção admite a sondagem e ontem o jogador nem treinou.
Só nas duas últimas partidas, foram três gols sofridos em vacilos no interior da área. Contra o Junior Barranquilla, Rochemback não pulou em uma jogada de escanteio e, na sequência, Viáfara marcou o 2 a 1. Domingo, na semifinal da Taça Piratini, a situação foi ainda mais alarmante. O Cruzeiro fez dois de cabeça no primeiro, Jô, 1m67cm, estava livre.
— Precisamos nos comunicar um pouco mais.Ontem, trabalhamos para corrigir isso — admite o goleiro Victor.
Preocupado, Victor acrescenta que o León, adversário de amanhã, marcou de cabeça um de seus gols pela Libertadores. Para o zagueiro Rodolfo, não há motivo para pânico. Diz que contra o Junior houve um único descuido em bola aérea. Mas foi justamente o que provocou o segundo gol. Lembra que, numa sequência de cinco escanteios, a zaga conseguiu afastar todas.
Renato Portaluppi não considera o problema tão grave. Mesmo desmentido pelos números, diz que "dificilmente" alguém consegue fazer gol na área do Grêmio. O que tira sua calma é quando um baixinho, como Jô, faz gol de cabeça.
Renato reclamou da ausência de um jogador de defesa no treino desta terça.
*Colaborou Leonel Chaves
FONTE: LUIS HENRIQUE BENFICA(ZERO HORA)
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