MATÉRIA ESPECIAL: HISTÓRIAS DO BRASILEIRÃO SÉRIE D
FOTO: CAHÊ MOTA
Dívidas, estruturas precárias, viagens de mais de 24h e roupeiro como técnico expõem realidade da divisão mais baixa do futebol no Brasil
Quatro letras separam as divisões do futebol brasileiro, mas um alfabeto inteiro afasta os mundos de quem vive a realidade milionária da Série A dos que sofrem com o tortuoso caminho da Série D. Porta de entrada para o “melhor futebol do mundo”, a competição sofre com a falta de apoio a clubes que oscilam no longo caminho do amadorismo ao profissionalismo e se seguram como podem apoiados pelo sonho de um dia chegar à elite.
Região com o futebol menos desenvolvido em termos econômicos e de resultados no Brasil, o Norte foi o destino da série de reportagens “Brasil com D”, que aponta contrastes e situações inimagináveis para o globalizado e mercadológico mundo da bola. Cerca de 18.517km foram percorridos em um trajeto que teve como destino quatro cidades que abrigam equipes da Série D em uma realidade que inclui problemas estruturais, de acesso, deslocamento e financeiro.
Com folhas salariais que variam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil, bem distantes das apresentadas por clubes de divisões superiores, São Raimundo (PA), Plácido de Castro (AC), Trem (AP) e Vila Aurora (MT) surgem como representantes de outras 36 agremiações que encaram a verdadeira odisseia do futebol nacional. Sem apoio financeiro da CBF, a Série D sequer prevê premiação além do acesso para seus participantes e se apresenta como opção iminentemente deficitária e desafiadora.
E assim o futebol brasileiro vive sua realidade, com D, de dificuldade, superada em nome do A, de amor pelo futebol.
LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA NA GLOBO.COM:http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/09/alfabeto-do-futebol-contraste-da-serie-d-reflete-classe-z-do-brasileirao.html
Marcadores: BRASILEIRÃO, futebol, futebol de campo, SÉRIE D
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