SUPERCLÁSSICO ACABA NÃO SAINDO POR FALTA DE LUZ
CLÁSSICO ARGENTINA X BRASIL NÃO SAI E FRUSTA TORCEDORES
Na ida, jogadores sofreram com área de instabilidade. Para piorar,
duelo com a Argentina foi cancelado por falta de energia no estádio
Turbulência rima com Resistencia. A passagem da seleção brasileira pela
cidade ao norte da Argentina foi rápida, porém intensa. Das 17h de
terça-feira até 1h desta quinta-feira, o time de Mano Menezes teve uma
experiência inusitada. A começar pelo desvio do voo de ida por conta de
instabilidade na rota, passando pelo cancelamento da final do
Superclássico em virtude da falta de energia e terminando com uma
saborosa "pizzada" no estádio Centenário.
Turbulência rima com Resistencia. A passagem da seleção brasileira pela
cidade ao norte da Argentina foi rápida, porém intensa. Das 17h de
terça-feira até 1h desta quinta-feira, o time de Mano Menezes teve uma
experiência inusitada. A começar pelo desvio do voo de ida por conta de
instabilidade na rota, passando pelo cancelamento da final do
Superclássico em virtude da falta de energia e terminando com uma
saborosa "pizzada" no estádio Centenário.
A viagem da Seleção começou conturbada desde o início da logística. Sem
horários que interessassem a voos comerciais, a CBF teve de fretar um
avião para levar a delegação até o local da partida. Depois disso, por
conta da ausência de hotéis que atendessem às suas necessidades, a
entidade teve de entrar em acordo com os argentinos para dividir o mesmo
hotel. Deu certo. Tanto que até mesmo o trio de arbitragem chileno se
hospedou no local.
Como se não bastassem as manobras estruturais, o voo de ida para Resistencia foi tenso. Inicialmente, a viagem estava prevista para ser completada em duas horas. No entanto, uma forte área de instabilidade forçou o comandante Carlos Henrique Bandeira a fazer um desvio de 300km, passando pelo Paraguai, para evitar turbulências mais fortes. De qualquer maneira, elas foram bem intensas.
- Como faz para dormir com essa turbulência? - questionou o são-paulino Lucas, no desembarque em solo argentino. Os jogadores bateram palmas no pouso.
Passado o susto, a seleção brasileira se concentrou e estava preparada para a decisão do Superclássico das Américas. No entanto, um problema de energia atrapalhou o espetáculo. Acabou com ele, na verdade. Desde a tarde de quarta-feira, o sistema elétrico do estádio centenário estava instável. Na hora que as delegações chegaram ao local, por volta de 20h30, houve duas quedas mais fortes. Mas a "fatal" ocorreu quando os dois times já estavam em campo, logo depois dos hinos nacionais.
Durante a hora seguinte, houve uma série de especulações e indefinições. Primeiro disseram que o ônibus do Brasil tinha passado por cima de um fio e causado o problema. O motorista e a CBF negaram. Depois, os organizadores da partida falaram em sobrecarga no gerador. Mais tarde, porém, imagens da Mowa Sports, que faz os vídeos da CBF, revelaram que uma caixa de energia pegou fogo antes do jogo. Sem previsão de volta da luz, o jeito foi cancelar a partida.
- Esperamos até o último minuto, mas a decisão pelo cancelamento foi unânime. Não dava para jogar. Eles nos disseram que voltaria em cinco minutos. Não voltou. Depois pediram mais 20 minutos. Também não voltou. Aí fomos aquecer no vestiário e ficou decidido que não teria mais a partida - contou o goleiro Jefferson, que, junto do arqueiro argentino Ustari, foi fundamental na decisão.
Como se não bastassem as manobras estruturais, o voo de ida para Resistencia foi tenso. Inicialmente, a viagem estava prevista para ser completada em duas horas. No entanto, uma forte área de instabilidade forçou o comandante Carlos Henrique Bandeira a fazer um desvio de 300km, passando pelo Paraguai, para evitar turbulências mais fortes. De qualquer maneira, elas foram bem intensas.
- Como faz para dormir com essa turbulência? - questionou o são-paulino Lucas, no desembarque em solo argentino. Os jogadores bateram palmas no pouso.
Passado o susto, a seleção brasileira se concentrou e estava preparada para a decisão do Superclássico das Américas. No entanto, um problema de energia atrapalhou o espetáculo. Acabou com ele, na verdade. Desde a tarde de quarta-feira, o sistema elétrico do estádio centenário estava instável. Na hora que as delegações chegaram ao local, por volta de 20h30, houve duas quedas mais fortes. Mas a "fatal" ocorreu quando os dois times já estavam em campo, logo depois dos hinos nacionais.
Durante a hora seguinte, houve uma série de especulações e indefinições. Primeiro disseram que o ônibus do Brasil tinha passado por cima de um fio e causado o problema. O motorista e a CBF negaram. Depois, os organizadores da partida falaram em sobrecarga no gerador. Mais tarde, porém, imagens da Mowa Sports, que faz os vídeos da CBF, revelaram que uma caixa de energia pegou fogo antes do jogo. Sem previsão de volta da luz, o jeito foi cancelar a partida.
- Esperamos até o último minuto, mas a decisão pelo cancelamento foi unânime. Não dava para jogar. Eles nos disseram que voltaria em cinco minutos. Não voltou. Depois pediram mais 20 minutos. Também não voltou. Aí fomos aquecer no vestiário e ficou decidido que não teria mais a partida - contou o goleiro Jefferson, que, junto do arqueiro argentino Ustari, foi fundamental na decisão.
Marcadores: CBF, FIFA, FINAL, futebol, JOGO DE VOLTA, SELEÇÃO ARGENTINA, SELEÇÃO BRASILEIRA, SUPERCLÁSSICO DAS AMÉRICAS
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