terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ROTH DESABAFA: QUANDO O TIME B FOI CAMPEÃO,NINGUÉM RECLAMOU!!!


Técnico afirma que torcedor compreende sua filosofia de trabalho à frente do time

Na véspera do jogo com o Jaguares, do México, pela Copa Libertadores, o técnico Celso Roth foi questionado repetidamente sobre o que achava do término do time B, que foi eliminado pelo Cruzeiro-PA no Gauchão. Limitou-se a afirmar que isso é apenas uma nova "diretriz" da diretoria que foi repassada aos outros setores envolvidos.

– O time B não conseguiu ter a sequência de vitórias do ano passado. Foi campeão brasileiro no sub-20, ninguém reclamou. Depois venceu a Copa Enio Costamilan, ninguém reclamou. Estava tudo bem. Agora não chegou na final do primeiro turno e já virou crise. Eu vejo um time que teve oportunidades, fez o melhor que podia e não conseguiu. E tem vários fatores para que não tenham conseguido: são jovens, tem pressão, etc. Agora, jogar essa pressão para a equipe que jogou três partidas oficiais no Gauchão para se preparar para a Libertadores porque voltou de férias no dia 20 de fevereiro, é um exagero muito forte.

Roth também lembrou que a decisão de o time B disputar o Gauchão foi tomada direção ainda no ano passado e que não partiu dele essa medida. Assim como qualquer subordinado, o treinador lembra que as diretrizes anunciadas pelo vice de futebol Roberto Siegmann serão seguidas. E que, como parte do todo, ele tem sua parcela de responsabilidade:

– Vamos seguir no segundo turno com jogadores que não vem jogando sempre para dar ritmo de jogo. E vai continuar a mesma metodologia, com foco na Libertadores. Os reflexos são coisas criadas pela imprensa e pela opinião pública, que o Celso Roth é o responsável pelo time B, o Roth isso, o Roth aquilo. Não é o Roth. As decisões são tomadas pela direção do clube. Somos parte das decisões. eu respondo pelo técnico.

Ainda sobre o clima de pressão que ronda o Beira-Rio, mesmo que o time principal esteja ainda decolando na temporada, o técnico garante que o torcedor compreende suas ideias e metodologia:

– A torcida entende muito bem a filosofia do meu trabalho. Há pouco a torcida estava aqui comigo no título da Libertadores. Ou já esquecemos disso? Daí vão buscar exemplos negativos? Então vamos pegar o positivo. Acho que o torcedor cobra o momento. Tivemos a frustração do Mundial de Clubes. Eu dizia que a grande situação era passar pelo time africano para chegar à final. Mas como o Inter estava indo para a competição pela segunda vez e a Inter de Milão não vinha bem, passamos a ser apontados como finalistas. Não foi – ponderou Roth. – O que eu vejo é que o torcedor quer que o time principal jogue em todos as partidas como máquinas Foi assim no Brasileirão. Fomos até onde deu – lembrou, quando o time se focou para o Mundial.

Celso Roth destacou também que a pressão é um fator com o qual o profissional de alto nível tem que estar acustumado a receber, mesmo partindo da própria torcida:

– Estou vendo também a pressão no Adilson Batista, no Santos, o Tite, no Corinthians. Inclusive o Muricy, que caiu fora do Carioca com o Fluminense, campeão brasileiro. E o Inter? É só campeão da América. Então calma.

FONTE: CLICESPORTES

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