domingo, 12 de julho de 2009

FUTEBOL INTERNACIONAL:MILAN VENCE EM DIA INSPIRADO DE RONALDINHO

RONALDINHO APARECEU E RESOLVEU NO JOGO DESTE DOMINGO

Milan vence na estreia de Leonardo em dia inspirado de Ronaldinho

Com gols de Inzaghi, Rubro-Negro faz 2 a 0 sobre o Varese no primeiro amistoso da temporada. Craque brasileiro recebe elogios por boa atuação

Ronaldinho sai aplaudido de campo durante a estreia do Milan na temporada
O canhoto Leonardo começou com o pé direito sua carreira de treinador no Milan. Neste domingo, a equipe rubro-negra venceu por 2 a 0 o Varese no primeiro amistoso sob o comando do ex-lateral brasileiro. Os gols foram de Inzaghi, no estádio Franco Ossola, fora de casa, mas quem brilhou foi Ronaldinho Gaúcho: a boa atuação do craque foi elogiada pela imprensa italiana e por Silvio Berlusconi, dono do clube.
Thiago Silva e Ronaldinho foram titulares do novo Milan, que não conta mais com Paolo Maldini (aposentado), Kaká (negociado com o Real Madrid) e Carlo Ancelotti (treinador do Chelsea). O ex-gremista estava inspirado e fez linda jogada no segundo gol de Inzaghi.
- Esperamos que este seja o ano de Ronaldinho. Todos os jogadores querem que este seja o ano dele. Ronaldinho tem 29 anos e está fisicamente intacto. Ele tem a vontade de ser o nome deste time e acredito que isso pode acontecer - disse Berlusconi, que conversou com o time antes da entrada no gramado.
Berlusconi fala com os jogadores na entrada do gramado. Thiago Silva ao fundo
No primeiro tempo, o camisa 80 quase marcou um golaço, mas chutou para fora depois de driblar dois rivais. Na etapa final, Ronaldinho fez lembrar os tempos de Barcelona. Pela esquerda, dentro da área, passou por três adversários (com direito a bola por entre as pernas de um) e chutou cruzado, o goleiro defendeu e Inzaghi marcou no rebote.
Segundo o site "Sport Mediaset", Thiago Silva devolveu a segurança à defesa do Milan ao fazer a dupla de zaga com Nesta.
- Apesar de estarmos no início da pré-temporada estou muito bem fisicamente. Eu me preparei bastante nas férias com o objetivo de chegar aqui pronto para atuar de imediato em todas as partidas. O amistoso foi muito corrido e nossa defesa se mostrou segura. Fico contente por saber que fui elogiado e vou continuar trabalhando forte para estar ainda mais preparado no próximo jogo - afirmou Thiago.
Sem poder escalar Alexandre Pato, que está de férias e de lua-de-mel, Leonardo montou a equipe com Kalac, Oddo, Nesta, Thiago Silva, Jankulovski, Gattuso, Flamini, Seedorf; Borriello, Inzaghi e Ronaldinho. Silvio Berlusconi, proprietário do clube, foi a Varese acompanhar a estreia do técnico brasileiro.
No próximo domingo, o Milan enfrenta o Los Angeles Galaxy em amistoso nos Estados Unidos. A partida marca a volta do inglês ao time americano depois de seis meses emprestado ao Rubro-Negro. O último amistoso da pré-temporada será contra o Real Madrid de Kaká, dia 25 de agosto, no Santiago Bernabéu.

FELIPÃO CONSEGUE A TERCEIRA VITÓRIA EM TRÊS JOGOS

Felipão consegue terceira vitória em três partidas no Uzbequistão

Bunyodkor bate Pakhtakor por 2 a 1 pelo campeonato nacional

O técnico Luiz Felipe Scolari continua invicto no Uzbequistão. Neste domingo, o Bunyodkor venceu o Pakhtakor por 2 a 1, em Tashkent, na terceira partida sob o comando do brasileiro. Antes, havia vencido o Nasaf (2 a 1) e o Karshi (3 a 0) desde a chegada de Felipão. Em 15 rodadas, o Bunyodkor, que conta com Rivaldo, lidera o campeonato nacional com 45 pontos, nove a mais que o Pakhtakor, segundo colocado.

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FÓRMULA UM:GRANDE PRÊMIO DA ALEMANHA

CHEFE DA EQUIPE ROSS BRAWN DIZ QUE RUBINHO FOI MUITO DEVAGAR

Para chefe do time, mesmo se não houvesse erros no pit stop, brasileiro não venceria: ‘Ele teve o 11º tempo da corrida. Não dá para ganhar assim’

Ross Brawn diz que Rubinho não teria condições de vencer o GP da Alemanha deste domingo
Após largar na segunda posição e assumir a liderança logo no início do GP da Alemanha, o brasileiro Rubens Barrichello deixou a pista inconformado com seu sexto lugar. Para o piloto, os erros da equipe custaram a vitória na corrida. No entanto, para o chefe da Brawn GP, Ross Brawn, não é bem assim. O dirigente disse que a equipe esteve muito lenta para conquistar um lugar no pódio.
- Quando ele se sentar e olhar os fatos, verá que estávamos muito devagar para vencer a corrida. Não estávamos rápidos o suficiente. Agora ele tem os dados e entende o que aconteceu.
Brawn citou especificamente o tempo do brasileiro para explicar que a vitória de Rubinho seria impossível neste domingo.- Ele teve a 11ª melhor volta da corrida. Não dá para ganhar assim.
O dirigente, contudo, adotou uma postura conciliatória e afirmou que Barrichello não deixará o episódio na Alemanha estragar sua relação com a equipe.- Quero entender toda a situação primeiro. O que ele pensou, o que disse. Vamos lidar com isso internamente. Ele vem sendo um membro muito importante da equipe, ficou conosco em tempos difíceis. Tem muita lealdade com a equipe... e isso não é algo que você destrói com algumas palavras frustradas depois de uma corrida.

BRASILEIRÃO 2009

ESTÃO EM ANDAMENTO PELO BRASILEIRÃO OS SEGUINTES JOGOS:

VITÓRIA 0 X 0 SANTOS
FLUMINENSE 0 X 1 SANTO ANDRÉ
SPORT 0 X 0 GOIÁS

***ATÉ O FECHAMENTO DESTA EDIÇÃO,ESTES ERAM OS RESULTADOS PARCIAIS,
TODOS OS JOGOS ESTÃO NO INICIO DO PRIMEIRO TEMPO.

ATLÉTICO PARANAENSE GANHA DO INTER,E TIRA O COLORADO DA LIDERANÇA

Atlético-PR vence, sai da zona de rebaixamento e tira a liderança do Inter

Marcinho faz dois e é o destaque do Furacão. Time gaúcho perde o primeiro lugar na classificação do Brasileirão para o Atlético-MG

De virada, o Atlético-PR venceu por 3 a 2 o Internacional neste domingo, na Arena da Baixada, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro, e deixou a zona de rebaixamento. Já o time gaúcho perdeu a liderança da competição para o Atlético-MG, que venceu o Cruzeiro no clássico mineiro. Nilmar abriu o placar. Mas Marcinho, duas vezes, e Wesley garantiram os três pontos para o Furacão, que jogou sem o principal atacante: Rafael Moura, que cumpriu suspensão. Alecsandro ainda conseguiu diminuir para o time gaúcho no final da partida.
Com o resultado, o Atlético-PR pulou de 18º para o 11º lugar com 11 pontos. Já o Internacional segue com 20 pontos e agora está em segundo, um atrás do Atlético-MG.
Apesar da boa posição no Campeonato Brasileiro, o Internacional vive um momento difícil e o técnico Tite está ameaçado. O time gaúcho perdeu duas finais consecutivas em um intervalo de uma semana – Copa do Brasil e Recopa. E agora foi derrotado pelo Furacão.
Na próxima rodada, o Atlético-PR joga fora de casa contra o Santo André.às 21h. Já o Internacional vai encarar o Fluminense, no Beira-Rio, às 21h50m.

Nilmar faz o primeiro do Inter

O jogo começou equilibrado, com muita correria no meio-campo. Mas em um lance de sorte, o Internacional conseguiu marcar o primeiro gol aos nove minutos. Nilmar recebeu sozinho no ataque contra três marcadores e arriscou o chute de longe. A bola desviou no zagueiro Rhodolfo e deixou o goleiro Vinícius sem reação. Ela entrou no canto esquerdo enquanto o camisa 1 paranaense se dirigia para o lado direito. Foi o quarto gol de Nilmar no Campeonato Brasileiro.
O jogo, então, passou a ter muitos erros de passe. As chances eram raras. O Atlético-PR, apesar de ter mais a posse de bola, não conseguia chegar com perigo. A história só começou a mudar após os 28 minutos. Foi quando Paulo Baier roubou uma bola de Guiñazu e tocou para Marcinho, que devolveu de calcanhar enganando a marcação. E o meia arriscou de fora da área. Mas a bola foi sem muita força e o goleiro Lauro defendeu sem dificuldades.
O empate veio aos 31 minutos. Wallyson fez ótima jogada pela direita e cruzou para Marcinho, que se antecipou de Sorondo e tocou de primeira para o gol, sem chance para o goleiro Lauro, que não teve tempo nem de pular na bola. Tudo igual: 1 a 1.
A partida melhorou e ganhou mais velocidade. Nilmar quase fez o segundo do Internacional. Ele recebeu de Taison na área e chutou cruzado. Mas o goleiro Vinícius fez ótima defesa e evitou o gol. A resposta do Furacão veio em seguida. De canhota, Márcio Azevedo chutou da entrada da área e a bola passou muito perto da trave direita de Lauro. E o primeiro tempo terminou em um momento que a partida "pegava fogo".

Marcinho marca o segundo de pênalti e vira a partida

As duas equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações. O Atlético-PR conseguiu a virada aos 13 minutos em um lance infantil de Bolívar. Ele empurrou o atacante Wallyson na área. Pênalti bem marcado pelo árbitro Sandro Meira Ricci. Na cobrança, Marcinho deslocou o goleiro Lauro e fez o segundo gol na partida.
Com a vantagem, o Atlético-PR passou a controlar mais a partida. O Internacional até tentava pressionar, mas faltava qualidade no meio-campo. Atletas importantes da equipe colorada passam por má fase. Dois deles não encararam o Furacão: Kléber foi liberado para resolver assuntos particulares e D'Alessandro fica fora para fazer trabalhos de recondicionamento físico.
Taison não fazia uma boa partida e Nilmar ficava isolado no ataque. Tite tentou mudar o panorama da partida. Arriscou e colocou Alecsandro na partida. O atacante até teve uma chance de empatar, mas cabeceou para fora após cruzamento de Nilmar.
Mas aí o Atlético-PR matou a partida. Aos 26 minutos, Wesley recebeu na área e conseguiu girar rápido. O chute foi forte, no canto direito do goleiro Lauro. A bola ainda bateu na trave antes de entrar. Era o terceiro gol do time paranaense.
Nos minutos finais, o Internacional ainda conseguiu diminuir. Cruzamento para a área, Danilo Silva ajeitou de cabeça e Alecsandro apareceu para completar para o gol. Mas já era tarde. Vitória paranaense por 3 a 2.

SÃO PAULO E FLAMENGO FICAM NO EMPATE NO MORUMBÍ

ADRIANO MARCA GOL E NÃO COMEMORA EM RESPEITO AO SÃO PAULO

Na volta do Imperador ao Morumbi, São Paulo reage e empata com o Flamengo

Time da casa perdia e tinha um expulso. Adriano não comemora o gol

Em um jogo emocionante, o Imperador voltou ao Morumbi um ano após defender o São Paulo. E marcou, mas não comemorou. O anfitrião, sem apresentar um bom futebol e com um a menos, conseguiu pelo menos assegurar o empate por 2 a 2 com o Flamengo, na tarde deste domingo, pelo Brasileiro.
Com o resultado, o dono da casa está com 11 pontos, em 12º lugar provisoriamente, afastando-se da zona de rebaixamento. O Flamengo acabou a partida em sétimo, com 15 pontos. Na próxima rodada, o Tricolor encara o Atlético-MG fora de casa, na quinta-feira. Um dia antes, o time carioca recebe o Palmeiras no Maracanã.
Denis erra, Imperador não comemora, e Tricolor perde um expulso
O São Paulo entrou em campo com novidades: três zagueiros, para fazer uma forte marcação em Adriano, e sem Washington, sacado para a entrada de Hugo. Jean também ganhou a posição no meio, na vaga de Eduardo Costa, e Arouca foi improvisado na lateral direita, que antes era de Zé Luis. No Flamengo, o Imperador era a referência na frente. E desde o primeiro segundo de bola rolando, o atacante mostrou que queria jogo ao se apresentar muito e cadenciar as jogadas.
Apesar de apostar na defesa, o Tricolor não contava com a infelicidade de Denis. Em uma reposição de bola, o goleiro chutou errado e carimbou Fierro que, na frente da área, ajeitou e levantou a bola até o gol, marcando o primeiro gol da partida: 1 a 0 para o Flamengo, aos três minutos.
O visitante era mais eficiente na criação das jogadas e, também com três zagueiros, impedia a chegada do São Paulo. Aos nove minutos, Adriano perdeu um gol feito. Sozinho e de frente para Denis, o atacante chutou, mas o goleiro fez a defesa.
Se o Tricolor tinha dificuldades de chegar ao ataque do adversário, precisou contar com o talento de Marlos e com a falha da defesa. O meia recebeu o passe de Miranda perto da área e cruzou para Borges, que chutou de primeira, sem chances para Bruno, aos 18: 1 a 1.
O dono da casa nem teve muito tempo de curtir o gol de empate. Aos 20, Adriano invadiu a área e, na disputa com Renato Silva, caiu. O árbitro entendeu que houve a penalidade e apontou para a marca. O Imperador bateu no canto esquerdo de Denis e aumentou para o Flamengo, aos 21. Mas, apesar de ter sido vaiado pelos são-paulinos, não comemorou o gol por respeito ao período recente em que defendeu a camisa do time paulista, no primeiro semestre de 2008.
Borges apareceu novamente para criar uma chance para o São Paulo. Ele sofreu uma falta de Wellinton perto da área. Hernanes bateu para fora, passando perto do ângulo esquerdo de Bruno. O São Paulo tentava trabalhar mais a bola e valorizar o passe, já que estava complicado penetrar na defesa rubro-negra. Aos 36, Marlos tentou um chute de longe e Bruno precisou fazer a ponte para defender.
Dois minutos depois, o clima ficou um pouco mais quente. Everton Silva recebeu um amarelo por jogada violenta e, na sequência, Adriano deixou o corpo, levantando Jean Rolt do chão. Também recebeu o cartão. Bruno não gostou do rigor do juiz e foi reclamar. Amarelou para ele.
Apesar da chuva de amarelos para o Flamengo, quem perdeu um jogador foi o São Paulo. Aos 43, Renato Silva cometeu uma falta em cima de Zé Roberto. Como já tinha o cartão, recebeu o segundo e foi expulso. A defesa tricolor que já tinha dificuldades, agora estava desfalcada. O visitante foi para o intervalo com a vantagem no placar.

Tricolor reage de pênalti

No segundo tempo, o São Paulo voltou mais animado, mas não conseguiu levar muito perigo ao gol de Bruno. O Flamengo, fechado, tinha chances nos contra-ataques. Ricardo Gomes, vendo que o time sentia a ausência de um jogador, mudou a equipe. Colocou Jorge Wagner e Eduardo Costa, tirando Hernanes e Hugo. Com uma defesa novamente forte, o anfitrião tinha Marlos agora mais adiantado para ajudar Borges. E Miranda aparecia como elemento surpresa.
Jorge Wagner entrou e já bateu uma falta na entrada da área. Preferiu rolar para Junior Cesar, que soltou a bomba, mas não encontrou o gol de Bruno. A sorte do São Paulo começou a mudar aos 18 minutos. Willians empurrou Miranda em um pedacinho da grande área e o árbitro apontou o pênalti. Não adiantou a reclamação dos rubro-negros. Jorge Wagner cobrou aos 20 e empatou a partida: 2 a 2.
O Flamengo resolveu colocar pressão para voltar a ficar em vantagem. E fez uma blitz na área tricolor, mas não teve sucesso. O São Paulo resolveu aposta em um grandalhão também: tirou Borges e colocou Washington em campo. No primeiro lance, em uma disputa de bola, o atacante escorregou, e já ouviu algumas reclamações da torcida.
Everton recebeu um cartão por tocar a bola com o braço e mostrou certa irritação com Junior Cesar. Logo foi sacado por Cuca para a entrada de Petkovic. Aos 44, quase que o Flamengo faz o gol da vitória. Erick Flores tentou alcançar na pequena área, mas Denis pulou na bola para defender e afastar o perigo. Tentando dar o troco, Marlos cruzou e Jean soltou a bomba, mas a bola foi para fora. Aos 47, polêmica: Everton Silva derrubou Washington na área e o juiz não anotou o pênalti. A torcida do São Paulo reclamou muito, mas o jogo terminou mesmo empatado.

ATLE´TICO MINEIRO DERROTA OS RESERVAS DO CRUZEIRO

O GALO MINEIRO VENCE CLÁSSICO E SOBE PARA A LIDERANÇA

Atlético-MG derrota reservas do Cruzeiro, dá fim a longo jejum e retoma a liderança

No Mineirão, Galo faz 3 a 0 na Raposa e ultrapassa o Internacional. Jogo tem a expulsão mais rápida da história do futebol brasileiro

Acabou a agonia. A segunda-feira vai ser mais leve para jogadores e torcedores do Atlético-MG. Depois de ficar dois anos e cinco meses sem derrotar o Cruzeiro e ouvindo todos os tipos de provocação, o time do técnico Celso Roth derrotou o maior rival neste domingo, por 3 a 0, no Mineirão, pela 10ª rodada do Brasileiro (assista ao segundo gol no vídeo ao lado). O incômodo jejum atleticano durava 12 jogos (dez triunfos celestes e dois empates). E não foi só isso. Com o resultado, o Galo retoma a liderança do Nacional, com 21 pontos, beneficiado pela vitória do Atlético-PR sobre o Internacional, em Curitiba. O time estrelado continua com dez, em 15º, mas pode ser ultrapassado por Fluminense e Sport na conclusão da rodada.
Por conta da decisão da Libertadores, o técnico Adilson Batista escalou um time reserva e foi obrigado a usar garotos da base e atletas que se recuperaram de lesões recentemente. O Galo tratou de aproveitar a chance de tirar um enorme peso das costas. Júnior, Alessandro e Eder Luis fizeram os gols.
No próximo domingo, a Raposa pega o Corinthians, no Mineirão, pela 12ª rodada. Antes, fará o jogo mais importante da temporada até então. Na quarta-feira, também no Gigante da Pampulha, encara o Estudiantes, da Argentina, no segundo e decisivo jogo da Libertadores. Em La Plata, houve um empate sem gols. O Galo volta a campo na quinta-feira, contra o São Paulo, em Belo Horizonte.
Incríveis 12 segundos. Foi o tempo da expulsão do atacante Zé Carlos, do Cruzeiro, no clássico. Ele acertou uma cotovelada no volante Renan, o árbitro Paulo Cesar Oliveira viu, não deixou passar e mostrou cartão vemelho direto. A expulsão mais rápida do futebol brasileiro. O lance causou enorme surpresa em quem estava no estádio e aumentou a carga de favorismo do Galo, que entrou em campo com força máxima diante de um mistão da Raposa (assista ao vídeo).
Ao contrário do esperado, a vantagem numérica não foi bem aproveitada pela equipe de Celso Roth. Sem criatividade, o meio-campo atleticano não conseguia levar perigo ao rival. O atacante Eder Luis bem que tentou se deslocar pelas laterais do campo, mas sempre marcado por Neguete.
Sem sofrer ameaças, o Cruzeiro passou a se arriscar nos contra-ataques. Aos 15, o garoto Diego Renan recebeu de Athirson na ponta esquerda, se livrou da marcação com um belo corte e cruzou na cabeça de Fabinho. O volante desviou bonito, mas a bola saiu caprichosa pela linha de fundo. O Galo é forte e voltou a se impor. Aos 21, Tardelli tabelou bonito com Marcos Rocha, o garoto ficou livre para chutar, demorou, e foi travado por Fabrício. O lance incendiou o duelo, e os atleticanos passaram a investir especialmente com cruzamentos para a área. Como não obteve sucesso pelas laterais, o trio ofensivo de Roth, com Júnior, Tardelli e Eder, voltou a trabalhar pelo meio. Numa das tentativas, o meia ficou na cara do gol, mas bateu para fora com o pé direito, que não é o bom, aos 26.
Irritado com Marcos Rocha, o técnico alvinegro tirou o lateral-direito da partida, aos 30 minutos, para dar lugar ao atacante Alessandro. Com a mudança, o volante Márcio Araújo foi deslocado para a função. Três minutos depois, a melhor chance do Atlético. Renan acionou Thiago Feltri na esquerda, ele dividiu com a zaga, Júnior pegou a sobra. Mais uma vez com o pé direito, ele tentou colocar no cantinho de Andrey e errou por muito pouco.
A pressão do Galo cresceu e o gol só não saiu por falta de pontaria. Aos 36, foram duas chances seguidas desperdiçadas. Numa delas, Júnior tentou encobrir Andrey depois de uma confusão na área celeste e errou por muito. Ele teria uma nova chance. Aos 40, Eder Luis avançou pela direita, achou Tardelli certinho na área, mas o goleador furou e jogou de zagueiro. Sorte que o pentacampeão estava atento, e livre, para colocar no ângulo do gol cruzeirense com o pé direito: 1 a 0
O lance perturbou o Cruzeiro. Três minutos depois, o Atlético chegou mais uma vez pela ponta. Tardelli cruzou rasteiro da direita, desta vez Fabrício furou feio ao tentar cortar, e Alessandro não teve trabalho para ampliar: 2 a 0 para o Galo, e festa alvinegra no Mineirão. A dificuldade do Cruzeiro por jogar com dez era evidente, mas não faltou valentia. Aos 46, Thiago Ribeiro cabeceou com perigo após cobrança de escanteio, mas Aranha estava atento. A pressão atleticana demorou, mas deu certo no primeiro tempo.
O Atlético-MG voltou disposto a ampliar o placar e quem sabe tentar devolver o placar de 5 a 0 do primeiro jogo da final do Mineiro, no início do ano. Nas arquibancadas, os atleticanos pediam uma vitória por 6 a 0. Assim como no fim da etapa inicial, o lado direito era o mais explorado pelo Galo. Márcio Araújo, Alessandro e Eder Luis eram os que mais pintavam por lá. Aos 20, Alessandro avançou sem marcação, achou Eder Luis na entrada da área, mas o chute parou em Andrey, muito bem colocado.
Mais preocupada com a decisão da Libertadores, na quarta, a torcida do Cruzeiro passou a cantar e mostrou até certo desinteresse pelo clássico. Em tom de provocação e apoio, gritava "olé" a cada vez que a posse de bola ficava com os jogadores celestes.
O nível da partida caiu muito. Apesar de ter mais posse de bola, o Galo pouco ameaçava e estava difícil superar a forte marcação celeste. A segunda jogada que levantou a torcida só foi criada aos 30 minutos. Alessandro recebeu cruzamento na área, mas cabeceou na rede pelo lado de fora. Sem um peso do jejum sobre as costas, a torcida atleticana provocou aos gritos de "o freguês voltou!".
O time de Adilson Batista aceitou a derrota e sentiu o desgaste físico por jogar toda a partida com dez em campo. Como não tinha nada com isso, o Galo aproveitou para ampliar no fim. Aos 43, Eder Luis foi lançado, o goleiro Andrey tirou com o peito, e a bola sobrou para o atacante. Com calma, ele girou e fez um lindo gol por cobertura, de fora da área. Um golaço para lavar a alma dos atleticanos. Enfim, a tão esperada vingança é conquistada.

GRÊMIO NÃO TOMA CONHECIMENTO DO CORINTHIANS E GOLEIA

TRICOLOR GARANTE A VITÓRIA AINDA NO PRIMEIRO TEMPO


Melhor Grêmio do ano detona o Corinthians no Olímpico


Tricolor joga muito e anula o campeão da Copa do Brasil, que volta a sofrer no estádio onde foi rebaixado

O Corinthians viveu o maior pesadelo de sua história quase centenária no Olímpico, onde foi rebaixado para a Segundona em dezembro de 2007. E agora viu o mesmo estádio ser o ponto final em um mundo de sonhos pós-título da Copa do Brasil. O Grêmio jogou muito, mais do que jamais jogou em 2009, e atropelou Ronaldo, Mano Menezes e quem mais tivesse o escudo corintiano na camisa na tarde deste domingo. A vitória por 3 a 0, incontestável, foi a prova definitiva de que a queda nas semifinais da Libertadores não causou qualquer tipo de trauma no clube gaúcho. Em ascensão, o Grêmio entrou de vez no Campeonato Brasileiro. E o Corinthians voltou à realidade de uma competição que exige competitividade máxima em cada segundo. Com a vitória, o Tricolor subiu momentaneamente para a sétima colocação, com 15 pontos, acima do próprio Timão, o oitavo, com 14. Os gaúchos voltam a campo na quarta-feira, fora de casa, contra o Coritiba. No domingo, tem Gre-Nal no Olímpico. Os paulistas recebem o Sport na quinta.
Um substituto incomoda muita gente. Três incomodam muito mais... O Grêmio foi a campo sem três titulares: Réver, lesionado, Herrera, suspenso, e Maxi López, gripado. Por uma dessas maluquices do futebol, cada um dos substitutos fez um gol no primeiro tempo. Começou com Alex Mineiro, passou por Jonas e terminou em Rafael Marques. Mas eles não foram necessariamente os destaques do jogo.
É que Tcheco jogou demais. Foi o destaque que sua camisa 10 exige. O meia teve papel fundamental em um dos principais méritos do time gremista na etapa inicial, a capacidade de incomodar a saída dos qualificados volantes do Corinthians. Cristian e Elias, acossados também por Jonas e Souza, não conseguiram levar o time de Mano Menezes ao ataque. E Tcheco ainda criou. Criou muito. Criou o primeiro gol, por exemplo. Pela esquerda, o capitão tricolor acionou Fábio Santos na esquerda. O cruzamento foi no pé de Alex Mineiro. No momento em que o atacante encostou na bola, ele sabia que era obrigado a fazer gol. O jejum era longo, desde 1º de março. Mas acabou naquele momento. Felipe nada pôde fazer. O Grêmio estava na frente. Tcheco também criou o segundo gol: de novo pela esquerda, de novo em jogada direcionada à ponta, mas desta vez para Adílson. O cruzamento do volante resultou em cabeceio certeiro, forte, preciso de Jonas (que também teve atuação fora do comum). Estava encaminhada, com um belo gol, a vitória azul. O Corinthians, enquanto sofria atrás, pouco criava na frente. Douglas esteve sumido, prejudicado pela prisão dos volantes na marcação gaúcha. Como consequência, Ronaldo foi pouco acionado. Quando tocou na bola, o Fenômeno esteve perto de fazer estragos. Ele dominou uma bola pela direita, na entrada da área, e engatilhou um chute que provavelmente entraria. Mas o Grêmio contou com um anjo da guarda que apareceu para fazer a falta na hora certa. Era Tcheco, que levou um cartão amarelo a ser comemorado como se fosse gol. A tentativa de reação dos alvinegros foi prejudicada pela expulsão de Jean. O jogador fez falta, reclamou com o árbitro e foi para a rua. Eram 29 minutos do primeiro tempo. Aos 37, o Grêmio ampliou. Souza, pela direita, mandou na área para Rafael Marques, que só teve o trabalho de encerrar a jogada: 3 a 0, banho de bola gremista e festa no Olímpico. A torcida até começou a gritar “olé”.

Controlado, Corinthians não reage


O Corinthians não teve muito a fazer no segundo tempo. Mano Menezes se viu obrigado a colocar Renato no lugar de Jorge Henrique para reorganizar a defesa. O ataque, com menos gente, continuou frágil. Ronaldo e Dentinho não conseguiram superar a marcação. O Grêmio esteve mais perto de fazer o quarto gol do que de levar o primeiro. Jonas, aos oito, cabeceou com perigo. Perea, aos 29, recebeu livre na direita, mas foi abafado pelo goleiro Felipe. Tcheco seguiu mandando na zona de articulação. Faltou o melhor encaixe no último passe para o placar ficar mais elástico. Com o jogo morno, o time gaúcho controlou o adversário e os ponteiros do relógio. Assim, sem dificuldades, o melhor Grêmio do ano consolidou uma vitória que já era quase certa desde o primeiro tempo e deixou para o Corinthians o aviso de que a Tríplice Coroa só será possível com muito futebol.