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01 de Dezembro de 2008NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS.
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CURIOSIDADES DO FUTEBOL(PARTE 11)
Na caótica Seleção Brasileira de 1966, muitos fatos foram realmente inusitados (como a formação de quatro equipes, por exemplo), mas um deles serve para demonstrar bem o que aconteceu naquele tempo: na lista de jogadores convocados saiu o nome de Ditão, do Flamengo, que se apresentou, é lógico. Só que o convocado pelo técnico Vicente Feola era na realidade Ditão do Corinthians. A CBD (Confederação Brasileira de Desportos) não quis assumir o erro cometido - dentre muitos - e por esses caprichos tão comuns ao nosso futebol, ficou o Ditão do Flamengo mesmo. Que, por fim, foi cortado.
No dia 22 de junho de 1996, o Estado de Roraima, que possui o campeonato estadual mais novo do país, presenciou um fato jamais ocorrido no futebol brasileiro. A partida pelo estadual, entre o Rio Negro e o Progresso, teve a incrível marca de um pagante, o autor de tal façanha, foi o motorista do Ministério de Agricultura de Boa Vista, Abraão Pereira de Souza. A renda da partida também atingiu a incrível marca de R$ 5,00 (cinco reais), sendo que cada clube ficou com a não menos incrível quantia de R$1,00 (um real). Um mês antes, em outra partida entre as mesmas equipes, o público pagante foi de quatro pessoas, com renda de R$ 20,00 (vinte reais).
CAMPEONATO INGLÊS:NO DUELO DOS MANCHESTER,MELHOR PARA O UNITED
ROBINHO NÃO BRILHA,CRISTIANO RONALDO É EXPULSO,DESTAQUE PARA ROONEY
Nem Cristiano Ronaldo, nem Robinho. Quem brilhou no clássico de Manchester neste domingo foi Wayne Rooney, autor do gol da vitória de 1 a 0 do United sobre o City, no estádio do time azul, pela 15ª rodada do
Campeonato Inglês.
Os craques de Brasil e Portugal apareceram pouco. Robinho chegou a dar uma “caneta” em Ji-Sung Park, mas sem resultado. Já Cristiano Ronaldo deixou o campo mais cedo: aos 22 minutos do segundo tempo, o português meteu a mão na bola em lance infantil e recebeu o cartão vermelho.
Com uma partida a menos na tabela, o bicampeão nacional soma agora 28 pontos, mantendo a terceira colocação (atrás de Liverpool e Chelsea). O City, time que mais investiu na temporada, tem apenas 17 e, dependendo dos resultados de West Ham (17) e Tottenham (15), pode terminar a rodada bem perto da zona de rebaixamento.
Além de Robinho, o City contou com o brasileiro Elano, que entrou na etapa final. Jô não saiu da reserva. O técnico Alex Ferguson deixou Anderson no banco, mas o lateral-direito Rafael foi titular do United.
Na Premier League de 2007/2008, os Diabos Vermelhos foram campeões mas perderam os dois clássicos para o rival da cidade. Agora, veio a revanche, na casa do City.
Diabos Vermelhos dominam primeiro tempo
O primeiro tempo foi dominado pelo atual campeão europeu. Logo aos 8, a primeira chance: Rafael cruzou, Rooney chutou e o goleiro Joe Hart defendeu, mas soltou a bola na área. Quase que o United pegou o rebote. Perigo.
Aos 41 do primeiro tempo, Rooney aproveita rebote na pequena área para fazer o gol da vitória
Aos 13, Cristiano Ronaldo tentou de cabeça, para fora. Boa opção pela direita, Rafael cruzou na cabeça de Berbatov aos 22, mas Hart salvou o City com grande defesa, no cantinho direito. Robinho apareceu um minuto depois, ao colocar a bola entre as pernas de Ji-Sung Park. Foi bonito, mas não deu em nada. Aos 25, o United quase abriu o placar com Evra: o lateral-esquerdo pegou um rebote e chutou rente ao travessão. Muito perto. Mais perto ainda foi a tentativa de Ireland, do City. Aos 31, Van der Sar saiu mal e a bola ficou com o meia, que arriscou de fora da área e acertou a trave. Após dois minutos, foi a vez de Robinho arriscar de longe, cobrando falta, para fora. Apesar das chances dos donos da casa, os Diabos Vermelhos continuavam melhor e chegaram ao gol merecido. Aos 41, Carrick chutou da esquerda, Hart rebateu novamente a bola na pequena área e Rooney só teve o trabalho de colocá-la para dentro: 1 a 0 para o United.
O City voltou do intervalo com Elano no lugar de Hamann. Coincidência ou não, a equipe da casa ficou mais ofensiva. Já o United fechou-se e procurava os contra-ataques. A primeira boa chance da etapa final foi com Mwaruwari, que recebeu de Phillips pela direita e bateu de primeira, na rede pelo lado de fora, aos 10. Quatro minutos depois, Cristiano Ronaldo levou cartão amarelo por falta em Phillips. Aos 22, o português foi para o chuveiro mais cedo: após cruzamento, o camisa 7 subiu para cabecear, mas deu um tapa na bola. O lance infantil foi punido com a expulsão, para delírio da torcida no estádio City of Manchester.
Mesmo com um a mais, o time da casa não conseguia assustar Van der Sar. Bem marcado por Rafael, Robinho era pouco acionado. O ex-santista tentou mudar para o meio, mas também era anulado pelo United.
Nos acréscimos, emoção. O gol de empate quase saiu aos 47. Até o goleiro Hart foi para a área no cruzamento, Ireland chutou e Van der Sar pegou em cima da linha. No contra-ataque, Rooney aproveitou que Hart estava fora do gol e arriscou do meio-campo, mas o goleiro do City salvou e a bola saiu rente à trave.
Confira as partidas da 15ª rodada do Inglês:
Sábado
Aston Villa 0 x 0 Fulham
Middlesbrough 0 x 0 Newcastle
Stoke C 1 x 1 Hull
C. Sunderland 1 x 4 Bolton Wigan
Athletic 2 x 1 West Bromwich
Domingo
Manchester City 0 x 1 Manchester United
Portsmouth 3 x 2 Blackburn
Tottenham 0 x 1 Everton
Chelsea 1 x 2 Arsenal
Segunda-feira
Liverpool x West Ham
MILAS PERDE PARA O PALERMO,E RONALDINHO ERRA UM PENALTI
RONALDINHO ERRA PENALTI E CONVERTE OUTRO
Ronaldinho Gaúcho falhou neste domingo e viu o Milan ser derrotado por 3 a 1 pelo Palermo, fora de casa, na 14ª rodada do
Campeonato italiano. O craque brasileiro perdeu um pênalti quando a partida ainda estava 0 a 0, e depois converteu um quando já estava 3 a 0. Fábio Simplício fez o terceiro do time cor-de-rosa.A derrota tirou o Rubro-Negro do segundo lugar da competição. O Inter lidera com 33, seguido por Juventus e Milan, que somam 27. A Velha Senhora leva a melhor no saldo de gols (12 a 7). O Napoli é o quarto, com 24. O Palermo chegou a 20, em décimo.O destaque da partida foi Miccoli, camisa 10 do Palermo, que fez um gol e criou as melhores chances do jogo. O segundo foi de Cavani e o terceiro de Fábio Simplício. O time da casa marcou as três vezes no segundo tempo. Ronaldinho, que perdeu um pênalti na etapa inicial, acertou a cobrança após o intervalo para descontar.
O Milan entrou em campo sem Kaká, suspenso. Alexandre Pato e Ronaldinho foram titulares, enquanto Emerson entrou no segundo tempo. O ex-atacante do Internacional começou bem e quase marcou aos 15, quando tocou de cabeça para fora. Um minuto depois, Pato teve outra chance: roubou da zaga dentro da área e bateu forte, mas Amelia fez grande defesa. Miccoli respondeu aos 18, quando pegou forte de fora da área, rasteiro, e Abbiati teve que se esforçar para salvar o Rubro-Negro.
Aos 24, Alexandre Pato recebeu bom passe e foi derrubado pelo goleiro do Palermo na linha da grande área. Pênalti. Ronaldinho cobrou e Amelia defendeu, no canto esquerdo. Por causa da falta, o ex-colorado teve que sair de campo, substituído por Inzaghi.Ronaldinho ainda teve mais uma boa oportunidade no primeiro tempo. Aos 49, o craque cobrou falta e acertou o travessão. Na etapa final, o time da casa cresceu e conseguiu a vitória. Logo aos quatro minutos, Miccoli dominou fora da área pela esquerda, puxou para o meio e bateu no canto esquerdo de Abbiati. Golaço. O segundo gol saiu aos 13. Liverani lançou do meio-campo, Cavani subiu mais que a zaga e tocou de cabeça sem defesa para o goleiro do Milan: 2 a 0.
Com Ronaldinho apagado, o Rubro-Negro pouco atacava. E ainda levou o terceiro. Balzareti cruzou da esquerda, Fábio Simplício subiu bem e marcou de cabeça, aos 33.
Após o gol, Ronaldinho resolveu partir para cima e sofreu um pênalti aos 37. Dessa vez, não desperdiçou: bateu no canto direito e descontou para o Milan, 3 a 1.
Confira a rodada completa:Sábado Catania 1 x 1 Lecce
Juventus 4 x 0 Reggina
Domingo
Roma 1 x 0 Fiorentina
Atalanta 2 x 0 Lazio
Cagliari 1 x 0 Sampdoria
Genoa 1 x 1 Bologna
Inter de Milão 2 x 1 Napoli
Siena 1 x 0 Torino
Udinese 0 x 1 Chievo
Palermo 3 x 1 Milan
GRÊMIO GOLEIA E REBAIXA IPATINGA
JOGADORES DO GRÊMIO COMEMORAM GOL TRICOLOR
Jogadores comemoram vitória do GrêmioO
Grêmio fez valer a fama de imortal e se manteve vivo na luta pelo título do
Campeonato Brasileiro. De quebra, garantiu presença na Libertadores de 2009. O Tricolor derrotou o
Ipatinga por 4 a 1, em Minas, e diminuiu para três pontos a vantagem do
São Paulo, que empatou o
Fluminense no Morumbi. O triunfo do clube gaúcho foi de virada. Pablo Escobar abriu o placar para os mineiros. Marcel (dois), Jean e Léo marcaram para o Tricolor. A vitória levou o Grêmio a 69 pontos. O São Paulo tem 72. Entretanto, o número de vitórias é o mesmo. Caso o time gaúcho vença em casa o
Atlético-MG na última rodada, e o time paulista perca para o
Goiás em Brasília, o título vai para o Olímpico. Tigre dá susto no início O primeiro tempo da partida foi dominado em grande parte pelos visitantes. Apesar de o Ipatinga ter aberto o placar com Pablo Escobar aos cinco minutos, após jogada de Afonso pela direita, o restante da etapa teve o Tricolor mais presente no campo de ataque. A igualdade não demorou a sair. Veio aos 12 de jogo, quando o zagueiro Jean apareceu no ataque pela esquerda, chegou à linha de fundo e cruzou. Marcel completou de cabeça para o gol. Sempre pelos lados do campo, o Grêmio chegava com perigo. Aos 20, foi a vez de Felipe Mattioni receber na área e bater buscando o ângulo esquerdo. Fred saltou em colocou para escanteio. Três minutos depois, a virada. Tcheco bateu falta da esquerda, a bola bateu na zaga e voltou para Souza. O meia pegou de primeira e mandou para a área, pegando a defesa do Ipatinga de surpresa. Paulinho Dias demorou a sair e deu condição a Jean, que se antecipou a Fred e cabeceou para o gol: 2 a 1. Paulinho Dias falhou de novo, e o Grêmio não perdeu a oportunidade. O volante recuou mal, nos pés de Willian Magrão. O meia mandou rapidamente para Marcel tocar na saída de Fred e ampliar o marcador. Depois do gol, Marcel sentiu uma contusão e deixou o campo. Roth preferiu colocar Helder em campo, deslocando Souza para o meio de campo. O Tricolor demorou um pouco a se encaixar com a nova formação, e o Ipatinga cresceu nos minutos finais. Adeílson, aos 37, obrigou Victor a fazer grande defesa em chute de fora da área. Cinco minutos depois, Pablo Escobar cruzou da esquerda, e Ferreira, livre, cabeceou por cima do gol. Gol para decidir o jogo Na volta para o segundo tempo, o Grêmio mostrou que Celso Roth acertou o posicionamento do time na conversa do intervalo. Logo aos oito minutos, Jean ajeitou de cabeça, após cruzamento na área, e Léo só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio. O quarto gol do Grêmio esfriou os ânimos da partida. A única boa chance que veio depois foi um chute de fora da área do jovem Muller, aos 20 minutos, e que obrigou Victor a saltar e espalmar para escanteio. Já com o rebaixamento encaminhado, o Tigre não encontrou forças para reagir. No fim, Silvio acabou sendo expulso, dificultando ainda mais para os mineiros. Resultado final ficou mesmo no 4 a 1. O Tricolor passou a tocar a bola e fazer o tempo passar, de olho no jogo do São Paulo. Fim da linha para o Tigre, retomada da esperança para o Grêmio.
RESERVAS DO INTER GANHAM DO CRUZEIRO
JOGADORES COLORADOS COMEMORAM GOL DE GUSTAVO NERY
Jogadores do Internacional comemoram o gol E o
Cruzeiro voltou a comer mosca. Na tarde deste domingo, o time mineiro jogou na lata de lixo a oportunidade de garantir vaga na
Libertadores do ano que vem. A derrota de 1 a 0 para os reservas do Inter no Beira-Rio deixa a Raposa em risco. Na última rodada, é preciso vencer a
Portuguesa em casa, sob pena de ficar com as mãos vazias. Com a combinação de resultados, o Cruzeiro fechou a rodada na quarta colocação, com 64 pontos, à frente do Flamengo, primeiro não-classificado, apenas no número de vitórias. O Inter, com o triunfo, sobe para 54, em sexto. O time colorado esquece novamente o Campeonato Brasileiro e vai com tudo para a decisão da Copa Sul-Americana. Na quarta-feira, recebe o Estudiantes precisando apenas de um empate para levantar mais um caneco estrangeiro. Colorado muito superior à Raposa Para um clube que almeja assegurar vaga na Libertadores, o Cruzeiro apresentou uma pobreza inexplicável no primeiro tempo. O time de Adílson Batista foi controlado pelos reservas do Inter. A ineficiência dos visitantes passa pela criação – quase nula. Os mineiros só tiveram chances de gol em jogadas de bola parada. Chega a ser curioso: o Inter, com quase nada a fazer no Campeonato Brasileiro, pareceu mais disposto do que a Raposa. Conseqüentemente, esteve sempre mais perto de balançar a rede. Antes de abrir o placar, o time colorado teve duas chances claras de gol, ambas com Rosinei. Na primeira, ele bateu torto. Na segunda, chutou fraco. O gol saiu aos 14 minutos. Bustos, na direita, colocou a bola na cabeça de Gustavo Nery, improvisado como meia. O lateral desviou com precisão e fez a festa. Foi o primeiro gol dele com a camisa vermelha. Chance clara, daquelas de descabelar o torcedor na arquibancada, o Cruzeiro só teve uma. Aos 32 minutos, Fernandinho acertou o travessão de Lauro em cobrança de falta na entrada da área. A bola ficou pererecando na frente do gol até aparecer a zaga gaúcha para cortar. Lauro estraga planos do ex-clube O futebol dá voltas. Lauro, escanteado no Cruzeiro, virou destaque no Inter. E complicou muito a vida do ex-clube ao defender pênalti (de Ramon em Wagner) batido por Fernandinho aos dez minutos do segundo tempo. Ele caiu no canto e fez grande defesa. No rebote, Thiago chutou cruzado para a finalização de Fernandinho que marcou, mas estava impedido. A Raposa voltou mais vibrante na etapa final, disputada com muita chuva. Desde o início, procurou pressionar. Mesmo assim, levou sustos. Daniel Carvalho, aos sete minutos, mandou a bola no travessão de Fábio. O Cruzeiro pressionou, buscou o gol, tentou abafar. Mas sem sucesso. Nas poucas oportunidades mais claras que teve, parou nas mãos de Lauro. O Inter, nos contra-ataques, teve grandes chances de ampliar. Fábio fez duas defesas impressionantes em chutes de Walter.
FLUMINENSE ESTRAGA FESTA DE TÍTULO DO SÃO PAULO
TRICOLOR PAULISTA NÃO CONSEGUIU COMEMORAR O TÍTULO ANTECIPADO
A festa estava armada no estádio do Morumbi. Mais de 66 mil pessoas, a maioria com bandeirinhas empunhadas e algumas até com faixa de campeão no peito, compareceram na expectativa da confirmação do hexacampeonato do
São Paulo. Só não contavam que o maior carrasco do ano, o
Fluminense, novamente atrapalharia os seus planos. Se o Tricolor Paulista deu adeus à
Libertadores deste ano ao ser eliminado pelo xará carioca, desta vez o time das Laranjeiras conseguiu um empate em 1 a 1 na capital paulista. Assim, a decisão do
Campeonato Brasileiro de 2008 ficou para a última rodada, que promete muita emoção, já que o
Grêmio venceu (e ainda rebaixou) o
Ipatinga e diminuiu de cinco para três pontos a diferença em relação ao líder. No domingo que vem, o time paulista encara o
Goiás, no Distrito Federal, e os gaúchos, o
Atlético-MG, em Porto Alegre. Apesar da decepção que fica no ar com a igualdade dentro de casa na penúltima rodada do Brasileirão, o São Paulo segue em situação confortável, precisando apenas de um empate diante do time esmeraldino para levantar pela sexta vez o caneco do Nacional. Já o Grêmio, para ser campeão, precisa vencer o Galo e ainda torcer por uma derrota são-paulina. Neste caso, ambos terminariam a competição com 72 pontos, mas o Tricolor gaúcho conquistaria o tricampeonato (foi campeão em 1981 e 1996) por ter mais vitórias: 21 contra 20.Vice-campeão da Libertadores e time responsável pelo pior momento clube paulista na temporada, o Fluminense entrou em campo determinado a afastar de vez qualquer risco de rebaixamento para a Segundona. E esse empate contra o favorito ao título brasileiro faz os cariocas, enfim, respirarem aliviados.
Apenas uma improvável combinação de resultados na última rodada colocaria o Flu na
Série B – isso porque o
Figueirense, que poderia empatar em pontos e vitórias, tem saldo negativo de 26 contra um positivo. E mais: a equipe do técnico René Simões encara o já rebaixado Ipatinga, no Maracanã, no próximo domingo. Borges assusta; Washington assombra
Campeonato por pontos corridos não tem final, é verdade. Mas a partida entre São Paulo e Fluminense começou como tal. Carrasco da equipe do Morumbi na Libertadores da América, o atacante Washington por pouco não abriu o placar aos 33 segundos. Após cruzamento de Arouca, ele desviou fraco e Rogério Ceni defendeu. O susto despertou o São Paulo. Com postura de campeão, os donos da casa foram para cima dos cariocas. E foi o artilheiro Borges o responsável pelos melhores momentos de perigo. O camisa 17 começou sua série aos três minutos, quando aproveitou rebote na grande área. O chute saiu fraco e Fernando Henrique defendeu. Aos nove, a oportunidade foi mais clara. Hernanes fez ótima jogada e colocou a bola na área para Borges, que dominou e mandou no lado de fora da rede. Cinco minutos depois, o atacante mostrou oportunismo ao aproveitar chute errado de Hernanes. Na cara do gol, ele bateu e assistiu à excelente defesa do goleiro do Fluminense. A bola ainda “procurou” por Borges no lance seguinte, após a cobrança de escanteio, mas ele mandou de cabeça, rente à trave esquerda. Mas este lance antecedeu um momento ruim do São Paulo. Sem conseguir abrir o placar, os anfitriões perderem o controle da partida.Melhor para o Fluminense, que aos 18 minutos incomodou o São Paulo novamente com Washington, travado por Rodrigo na hora do chute. Aos 25, teve ainda uma cabeçada de Luiz Alberto na trave, após cobrança de falta de Conca. Os dez minutos seguintes foram mornos. Ansioso, o time da casa caiu de produção. Foi preciso Miranda sair da zaga para criar uma nova boa chance para o São Paulo, aos 35. Ele desarmou um adversário, trocou passe com Jorge Wagner e colocou Dagoberto em boa condição, mas o atacante mandou para fora. Hugo também teve chance de cabeça, dois minutos depois, mas desperdiçou. Insatisfeito, o goleiro e capitão Rogério Ceni resumiu assim o que viu na primeira etapa no estádio do Morumbi:
- Poderia ser bem melhor.
Muitas vezes neste Campeonato Brasileiro, o técnico Muricy Ramalho fez a diferença no intervalo. Suas broncas no time alteraram em algumas ocasiões a postura dos jogadores em campo. Mas neste domingo, no começo do segundo tempo, quem se destacou foi o técnico do Fluminense, René Simões. O comandante do clube carioca voltou para a etapa final com Tartá no lugar de Maicon. E logo em seu primeiro lance, o meia-atacante mostrou oportunismo. Washington recebeu na grande área e chutou em cima de Rogério Ceni. No rebote, Tartá dominou, ajeitou e tocou para o fundo das redes. Em situação complicada, principalmente por causa da vitória do Grêmio contra o Ipatinga, o líder São Paulo precisou superar o mau futebol apresentado e chegar ao empate na base da raça. E não demorou tanto. Após bola alçada na área por Jorge Wagner, André Dias dividiu de cabeça, e a bola sobrou para Borges, de virada, mandar para o fundo do gol. O chute saiu esquisito, e o goleiro Fernando Henrique, apostando no golpe de vista, apenas acompanhou a bola entrar. O gol de empate deixou o clima favorável ao São Paulo. Empurrado pela torcida, os comandados de Muricy Ramalho iniciaram pressão, mas também deram espaços para perigosos contra-ataques, especialmente com Tartá, autor do gol carioca e que entrou na etapa final para infernizar os são-paulinos. Aos poucos, a impaciência tomou conta do torcedor da equipe do Morumbi. E o reflexo foi o mesmo dentro de campo, com um São Paulo nervoso e sem conseguir chegar com perigo. Foi preciso novamente um zagueiro aparecer para fazer as vezes do ataque. Aos 37, André Dias acertou a trave após bola alçada na área.
No fim da partida, Rodrigo protagonizou um lance polêmico. Aos 41 minutos, ele subiu com Washington na grande área e deslocou o atacante do Fluminense. Lance bastante difícil, mas pênalti que Heber Roberto Lopes deixou passar.Embora tivesse continuado na pressão, os anfitriões não conseguiram fazer a festa no estádio do Morumbi, como era esperado. A decisão, agora, fica para a última rodada.
PORTUGUESA EMPATA COM SPORT E CAI PARA SÉRIE B
APESAR DE MUITO ESFORÇO DA LUSA,SPORT EMPATA O JOGO
A
Portuguesa tropeçou mais uma vez dentro de casa e foi rebaixada para a Série B. Depois de ficar no 0 a 0 diante do
Goiás, na semana passada, a Lusa voltou a empatar, agora por 2 a 2 diante do
Sport, neste domingo, no Canindé, pelo Campeonato Brasileiro, e agora não tem mais chances matemáticas de lutar pela permanência na Primeira Divisão. Edno e Jonas fizeram os gols do time da casa, enquanto Márcio Goiano e Fumagalli marcaram para a equipe pernambucana.
Com os resultados da penúltima rodada, o lanterninha Ipatinga e a penúltima colocada Portuguesa já estão rebaixados matematicamente. Na última rodada do Campeonato Brasileiro, a Lusa enfrenta o desesperado
Cruzeiro, que estará lutando pela vaga na Libertadores. O jogo será domingo, às 17h, no Mineirão, em Belo Horizonte.
Já o Sport, apenas cumprindo tabela, se despede da competição enfrentando o
Coritiba, no estádio Couto Pereira, em Curitiba, no mesmo dia e horário.
Apesar de precisar da vitória, a Portuguesa começou o jogo aparentando nervosismo. Melhor para o Sport, que soube explorar os contra-ataques para abrir o placar logo aos 11 minutos. Após cruzamento de Sidny e cabeçada despretensiosa de Márcio Goiano, a bola quicou no gramado irregular, o goleiro Gottardi saiu atabalhoado do gol, e a bola foi parar no fundo da rede: 1 a 0.
Em busca do empate, a Lusa se lançou para o ataque e foi prejudicada pelo árbitro Elmo Alves Resende Cunha, que, aos 11, não marcou um pênalti do goleiro Magrão em cima do atacante Jonas. Porém, aos 13, após bela jogada de Athirson, Magrão espalmou e Edno, no rebote, deixou tudo igual: 1 a 1.
Enquanto o Sport se encolheu na defesa, a Portuguesa tomou conta do jogo. Aos 25, em belo chute, de primeira e de fora da área, Fellype Gabriel mandou a bola na trave. De tanto pressionar, a Lusa virou o placar. Aos 31, Patrício cruzou na medida e Jonas, de cabeça, fez 2 a 1. Depois, o jogo caiu de produção.
Segundo tempo
Com Júnior Maranhão e Fumagalli nas vagas de Elias e Fábio Gomes, respectivamente, o Sport correu atrás do empate. E logo no primeiro minuto Sidny, de fora da área, exigiu grande defesa de Gottardi. Mas, nos contra-ataques, a Portuguesa também assustou. Foi assim com Edno, de fora da área, que exigiu boa defesa do Magrão.
O jogo ficou aberto, muito movimentado, com chances de gols para os dois lados. O problema é que a Portuguesa recuou em demasia para explorar apenas os contra-ataque. E o Sport aproveitou bem os espaços, principalmente no meio-campo, para trocar passes e atacar com freqüência pelas laterais do campo.
Melhor em campo, o Sport chegou ao gol de empate aos 29 minutos. Após cruzamento de Carlinhos Bala, Fumagalli subiu, com estilo, e fez um belo gol de cabeça: 2 a 2. No desespero, a Lusa foi para o ataque e Jonas, de cabeça, mandou a bola na trave aos 45. Assim que o árbitro encerrou a partida, a maioria dos jogadores deixou o gramado com cara de choro.
VASCO VENCE COM DOIS GOLS DE LEANDRO AMARAL
EDMUNDO COMEMORA COM OS COMPANHEIROS GOL DO VASCO
O Vasco venceu, mas o sofrimento da torcida parece não ter fim. Mesmo com o triunfo por 2 a 0 sobre o Coritiba, neste domingo, no estádio Couto Pereira, o time carioca segue em situação crítica na luta contra o rebaixamento. Náutico e Figueirense, adversários diretos na luta contra a queda, também fizeram bonito e bateram Atlético-PR e Botafogo, respectivamente. Com isso, o time carioca precisará de uma combinação de resultados na última rodada para permanecer na Primeira Divisão.
A equipe terá de vencer o Vitória, em São Januário, e ainda torcer por tropeços de dois dos três rivais diretos. Em casa, o Figueirense enfrenta o Internacional. O Náutico vai até a Vila Belmiro encarar o Santos. E o Atlético-PR recebe o Flamengo, que luta por uma vaga na Libertadores, na Arena da Baixada. A Portuguesa e o Ipatinga já estão matematicamente rebaixados para a Série B.
Leandro Amaral fez os gols do Vasco. Mas o time saiu de campo escutando os gritos de "ão, ão, ão, Segunda Divisão" da torcida do Coxa. Com os resultados, a equipe carioca segue em 18º lugar na classificação, agora com 40 pontos.
O Coritiba encerra a participação no Brasileirão contra o Sport, na Ilha do Retiro. Todos os jogos acontecem no domingo, às 17h (horário de Brasília). O time paranaense caiu para o oitavo lugar, com 53 pontos, mas já havia garantido vaga na Sul-Americana de 2009.
Alex Teixeira chuta no lance do primeiro gol do Vasco
Antes do jogo, Mateus ergueu os braços para o céu. Pedia uma ajuda divina. Mas foi justamente o meia que perdeu a primeira boa chance do Vasco. Aos sete minutos, Madson fez boa jogada e cruzou. O goleiro Vanderlei, com muita coragem, dividiu com o vascaíno e afastou o perigo. Em seguida, o Coxa quase marcou. Arílton colocou entre as pernas de Vilson, driblou Jonílson e chutou cruzado. A bola passou muito perto da trave direita do goleiro Rafael.
O Vasco começou a jogar em velocidade e passou a surpreender a marcação do Coritiba. Aos 14 minutos, Mateus perdeu uma chance incrível. Leandro Amaral foi até a linha de fundo e tocou para trás. A bola ficou limpa para o meia, mas o chute saiu torto e para fora. Mas no minuto seguinte, o Vasco abriu o placar. O zagueiro Maurício escorregou, Alex Teixeira foi esperto, roubou a bola, driblou um marcador e chutou. Vanderlei espalmou nos pés de Leandro Amaral, que tocou para o fundo da rede. Na comemoração, todos os jogadores do time carioca se abraçaram.Quatro minutos depois, o Vasco desperdiçou uma ótima oportunidade de fazer o segundo. Em um contra-ataque, Alex Teixeira partiu livre e tinha Madson e Leandro Amaral ao seu lado contra apenas um marcador. Mas o meia tocou errado e o time carioca perdeu uma chance de ouro. Aos 22 minutos, a resposta do Coritiba. Cobrança de escanteio, Maurício subiu livre e cabeceou. A bola passou muito perto e foi para fora. Naquele momento, o Atlético-PR marcava o primeiro gol contra o Náutico. O Vasco, então, saía da zona de rebaixamento. Pouco depois, um lance polêmico. Ariel e Odvan se agarraram na área. Lance normal. Mas o técnico Dorival Júnior reclamou muito com o árbitro Alício Pena Júnior. No fim do primeiro tempo, Leandro Amaral quase ampliou. Após cruzamento de Madson, o atacante cabeceou e o goleiro Vanderlei se esticou todo para espalmar a escanteio. O Coxa novamente reclamou de um pênalti, agora de Odvan em Keirrison. Novamente, nada aconteceu. Os vascaínos saíram irritados e foram reclamar com o árbitro do cai-cai dos atacantes do Coxa.
- Eles estão pressionando o árbitro para marcar o pênalti - disse Odvan no intervalo.
O Coritiba voltou com duas mudanças para o segundo tempo. Carlinhos Paraíba e Ariel saíram para as entradas de Guarú e Jailson. Mas antes de a partida recomeçar, uma cena curiosa. O árbitro Alício Pena Júnior se dirigiu até a lateral do gramado para retirar um filhote de quero-quero e foi atacado pelos "pais" do passarinho.
A bola mal rolou, e o Vasco logo fez o segundo gol. Leandro Amaral tocou para Alex Teixeira, que tocou de cabeça e foi derrubado por Alê. Pênalti bem marcado pelo árbitro. Alguns torcedores ficaram de costas para o campo. Leandro Amaral cobrou bem, com força, no canto direito do goleiro Vanderlei. Vasco 2 a 0. Foi o 11º gol do atacante cruzmaltino no Campeonato Brasileiro.
Mas a alegria diminuiu quando o placar eletrônico mostrou que o Figueirense vencia o Botafogo, no Engenhão. Com o resultado, o Vasco voltava para a zona de rebaixamento.
Aos nove minutos, o terceiro gol só não saiu por preciosismo de Leandro Amaral. Ele recebeu passe de Wagner Diniz e estava livre na pequena área. Mas tentou fazer o gol de letra. O goleiro Vanderlei defendeu. Renato Gaúcho foi a loucura no banco de reservas reclamando com o atacante.
Aos 21 minutos, o Coritiba voltou a assustar. Marlon tabelou com Keirrison e chutou da entrada da área para fora. O gol não saiu, mas a torcida comemorou. É que o alto-falante do estádio Couto Pereira anunciava o gol de empate do Náutico na partida com o Atlético-PR. O rival do Coxa também está na briga contra o rebaixamento. O resultado era ruim para o Vasco, que voltava a ficar atrás do time pernambucano.
Em um dos camarotes do estádio Couto Pereira, o levantador Marcelinho, vascaíno de coração, vibrava com a vitória, mas sofria ao saber dos resultados da rodada.
Edmundo ainda entrou nos minutos finais. Mas o jogo perdeu a emoção. Veio o apito final do árbitro Alício Pena Júnior e, com ele, a notícia pelo alto-falante da vitória do Náutico sobre o Atlético-PR. A vitória não foi tão doce, mas a esperança permanece viva para a torcida do cruzmaltina.
- O importante é que vencemos. Os resultados não foram favoráveis para gente. Agora seja o que Deus quiser na última rodada - disse Madson.
PALMEIRAS EMPATA COM VITÓRIA,MAS FICA PERTO DA LIBERTADORES
BENEFICIADO PELOS TROPEÇOS DOS ADVERSÁRIOS,VERDÃO SOBE PARA 3º
Mesmo sem conseguir superar a defesa do
Vitória no Barradão, o
Palmeiras se aproximou neste domingo da classificação para a
Taça Libertadores. O atual campeão paulista empatou por 0 a 0 com o Rubro-Negro baiano em Salvador pela penúltima rodada do
Brasileirão-2008 e, mesmo assim, subiu para a terceira colocação do torneio. O Alviverde foi beneficiado pelo tropeço do
Flamengo no Rio diante do Goiás (3 a 3) e pela derrota do
Cruzeiro para o
Internacional no Beira-Rio (1 a 0).
Com 65 pontos, o Palmeiras garante a presença na competição continental se vencer o
Botafogo no Palestra Itália no próximo domingo, independentemente dos resultados de Cruzeiro e Flamengo. Garantido na
Copa Sul-Americana de 2009, o Vitória encara o
Vasco em São Januário no mesmo dia.
Mesmo sem gols, o jogo em Salvador foi animado, com várias oportunidades de gol para os dois lados. E reclamações de pênaltis não marcados.
A primeira grande chance da partida no Barradão foi do Palmeiras, aos cinco minutos. Único atacante de ofício da equipe após Vanderlei Luxemburgo ter barrado Alex Mineiro, Kléber fez bela jogada pela direita, deixou o zagueiro Marcelo Batatais caído com um drible e chutou cruzado do bico da pequena área, Viafara defendeu, e Evandro completou para fora, perdendo grande oportunidade. O goleiro colombiano do Vitória voltou a ser exigido aos 11 minutos. Evandro cobrou falta da esquerda direto para o gol, e Viafara espalmou. O Palmeiras seguiu com mais iniciativa, e teve outra boa chance de abrir o placar. Aos 17, Jumar dominou na entrada da área e bateu no meio do gol. O goleiro rubro-negro defendeu novamente. Do outro lado, Marcos só foi exigido aos 22. Jackson recebeu na área e chutou cruzado. O goleiro alviverde espalmou. O Palmeiras não se abalou e respondeu dois minutos depois. Kléber teve dificuldade para dominar um cruzamento da esquerda, mas conseguiu servir Diego Souza. O camisa 7 chutou forte, diante de Viafara, mas o goleiro salvou com o pé esquerdo. O arqueiro resolveu se arriscar no ataque e deu um susto na torcida do Vitória. Aos 32, foi à frente para cobrar uma falta e acabou acertando a barreira. O Palmeiras tentou partir no contra-ataque, mas os defensores do Vitória conseguiram interromper a jogada. Alvo de polêmica antes da partida por já estar negociado com o Palmeiras, o meia-atacante Marquinhos entrou em campo garantindo estar motivado. Ainda mais após o nascimento do primeiro filho, Marcos Kauã, ocorrido duas horas antes do início da partida. E o jogador quase marcou aos 34, em cobrança de falta, que Marcos espalmou.
Se no campo o jogo foi interessante, fora houve confusão. Torcedores do Palmeiras se misturaram com fãs do Vitória nas cadeiras especiais, causando tensão. Policiais tiveram que intervir e três bombas de efeito moral foram lançadas.
Times pedem pênaltis. Árbitro não marca
Em campo, o Vitória voltou melhor para a segunda etapa. Aos dois minutos, Marquinhos cabeceou, e Gustavo salvou. No lance seguinte, Williams tentou driblar Marcos na área e caiu. Jogadores e torcedores do Vitória pediram pênalti, mas o árbitro Giulliano Bozzano marcou tiro de meta. Nova reclamação dos baianos aos 14. Jackson foi lançado na área e caiu após tentar passar por Marcos. O árbitro mais uma vez mandou o lance seguir.
Com a queda do desempenho ofensivo do Palmeiras, Luxemburgo colocou os atacantes Alex Mineiro e Denilson no lugares de Evandro e Jefferson, querendo os três pontos. O time paulista melhorou de produção, mas seguiu com dificuldades de superar a marcação adversária.
Aos 32, foi a vez dos palmeirenses reclamarem pênalti de Renan em Diego Souza. Dois minutos depois, Marcos fez grande defesa em chute de Adriano. Na seqüência da jogada, Marcelo Cordeiro reclamou de um empurrão do goleiro. Giulliano Bozzano ignorou.
Sabendo que Cruzeiro e Flamengo perdiam pontos preciosos, com admitiu Diego Souza após a partida, o Palmeiras reduziu o ritmo nos minutos finais, contentando-se com um ponto. E a terceira colocação na tabela.
FLAMENGO FAZ TRÊS GOLS,MAS LEVA TRÊS
OBINA FEZ DOIS GOLS,MAS NÃO FOI SUFICIENTE PARA FLA VENCER
Na despedida de sua torcida, o
Flamengo comprovou que o time atual é capaz de façanhas negativas que até o mais pessimista duvida. Depois de abrir três gols de vantagem com tranqüilidade, a equipe estacionou e permitiu o empate do
Goiás por 3 a 3, pela penúltima rodada do
Campeonato Brasileiro. O apagão diante da torcida dificulta ainda mais as chances de a equipe chegar à
Taça Libertadores. Com 64 pontos, o time está em quinto lugar, empatado com o Cruzeiro. Porém, leva desvantagem no número de vitórias. Na última rodada, a equipe visita o
Atlético-PR.
Xingado pela torcida, o técnico Caio Júnior, que não fica na Gávea em 2009, teve uma despedida melancólica do Maracanã e repetiu outros resultados decepcionantes do ano, como as derrotas por 3 a 0 para o América-MEX (ainda sob o comando de Joel Santana) e
Atlético-MG, além do empate por 2 a 2 diante da
Portuguesa. Sem muita ambição no Brasileirão, o Goiás sobrou no segundo tempo e só não venceu porque os atacantes perderam diversas oportunidades. O time tem 53 pontos e fica na sétima colocação. A despedida será no próximo domingo, contra o
São Paulo, no estádio Bezerrão.
Obina faz dois gols, e Fla dá a impressão de que poderia vencer facilmente o Goiás
Desde o primeiro passe errado do Flamengo, a torcida demonstrou que a paciência seria pequena. Desta forma, coube aos jogadores contornarem a situação. Aos quatro minutos, Juan recebeu de Obina, driblou Harlei e chutou no lado de fora da rede.
Um minuto depois, Ronaldo Angelim foi à linha de fundo e cruzou para Obina cabecear no canto direito de Harlei e abrir o placar no Maracanã.
Sem objetivos concretos nestes dois jogos finais, o Goiás deu espaços defensivos. Luizinho, substituto de Leo Moura, se aproveitou e chutou forte da entrada da área. Harlei se esticou e fez a defesa.
O Goiás melhorou e começou a ter mais posse de bola no campo ofensivo. Aos 24, Fábio Bahia arriscou da entrada da área e Bruno espalmou.
Em cobrança de falta rápida, aos 28, Kleberson tabelou com Juan, o lateral-esquerdo entrou na frente de Harlei e tocou por baixo, para ampliar a vantagem rubro-negra.
Jogando com facilidade, o Flamengo fez um belo terceiro gol. Obina deu um drible desconcertante em um zagueiro, deu para Ibson e recebeu na frente. Com tranqüilidade, driblou Harlei e tocou para as redes. Tudo isso em 35 minutos.
No entanto, o que parecia fácil começou a se complicar em mais uma bobeada de Jaílton. Atabalhoado, o volante cometeu pênalti em Thiago Feltri. Paulo Baier bateu no centro do gol, aos 37, e diminuiu para o Esmeraldino. A defesa do Flamengo cochilou aos 43 minutos e permitiu que os goianos fizessem linha de passe dentro da área rubro-negra. Ernando, livre na segunda trave, cabeceou para o chão e fez o segundo.
A etapa final não repetiu o nível dos primeiros 45 minutos. Os erros aumentaram e as chances de gol rarearam. Obina recebeu de Fierro aos dez, mas chutou torto e perdeu a chance. O Goiás calou o Maracanã aos 19 minutos do segundo tempo. Vitor lançou nas costas de Fierro, Thiago Feltri avançou e bateu rasteiro à esquerda de Bruno para deixar tudo igual.
Ibson, aos 23 minutos, quase desempatou de bicicleta, mas Henrique salvou de cabeça sobre a linha. Entre um grito de "burro" e a irritação pela apatia da equipe, a torcida entrou em desespero.
O Goiás começou a mandar no jogo. Vítor obrigou Bruno a uma grande defesa. Pouco depois, aos 37, Paulo Baier perdeu dentro da pequena área. Depois, aos 41 minutos, Fernando acertou a trave direita de Bruno.
Nos minutos finais, Bruno subiu ao ataque em busca do gol da vitória, chegou a escorar a bola, mas Kleberson tocou de calcanhar e perdeu a chance. Aos 49, Vandinho recebeu na área, dominou no peito e chutou na trave direita. A torcida foi ao desespero e a vaga na Libertadores ficou ainda mais longe.