domingo, 26 de julho de 2009

TAÇA RBS 2009: PRINCIPAIS GOLEADORES


COM 12 GOLS Rodrigo Lobo - Herval

COM 08 GOLS Teteu - Arroio Grande

COM 07 GOLS Seco - Turuçu Queixo - Camaquã

COM 06 GOLSGuga - Jaguarão Leandrinho - Arroio Grande Fofo - Turuçu

COM 05 GOLS Paulinho - Herval Jairo - Santana da Boa Vista Sandrinho - São Lourenço do Sul

COM 04 GOLS Zuca - Chuí Dalvan - Chuí Elton - Santa Vitória do Palmar

COM 03 GOLS Minhoca - Jaguarão Zepa - Jaguarão Geri - São Lourenço do Sul Jorge Alex - São Lourenço do Sul Édson - Turuçu Gilliard - Herval Piraque - Camaquã Sereno - Santa Vitória do Palmar Rodrigo Dias - Santa Vitória do Palmar Gleidson - Santana da Boa Vista Fábio Alemão - Canguçu Nata - Pedro Osório Marquinhos - Arroio Grande

TAÇA RBS 2009: CLASSIFICAÇÃO ATUALIZADA


Chave A

1º - Arroio Grande com 10 pontos, 04 jogos.

2º - Herval/Frigorífico da Gruta com 09 pontos, 04 jogos.

3º - Canguçu com 04 pontos, 02 jogos.

4º - Pedro Osório com 03 pontos, 03 jogos.

5º - Jaguarão com 03 pontos, 04 jogos.

6º - Santana da Boa Vista com zero ponto, 03 jogos.


Chave B

1º - Camaquã com 12 pontos, 04 jogos.

2º - São Lourenço do Sul/ Cresol com 09 pontos, 03 jogos.

3º - Santa Vitória do Palmar com 09 pontos, 05 jogos.

4º - Turuçu com 04 pontos, 05 jogos.

5º - Chuí com 01 ponto, 04 jogos.

6º - Cristal com zero ponto, 03 jogos.

TAÇA RBS 2009:SÃO LOURENÇO GOLEIA CHUÍ(8 X 2)


São Lourenço do Sul/Cresol 08 X 02 Chuí
SÃO LOURENÇO: Quito, Bad, Geri, Sandrinho e Nando entraram Bolinha, Renosto, Schulz, Rodriguinho, Gabriel, Marquinhos e Jorge Alex.
Técnico: Flávio Lopes
CHUÍ: Marcelo Rami, Costela, Dalvan, Germano e Toninho entraram Tapia, Zuca, Pelado, Costelinha.
Técnico: Volnei Ribeiro
GOLS SLO: Sandrinho e Jorge Alex 02 gols, Bad, Renosto, Nando e Geri com 01 gol cada.
CHU: Dalvan e Toninho 01 gol cada.
CARTÕES AMARELOS:SLO: Gabriel.CHU: Tapia e Toninho
CARTÃO VERMELHO:CHU: Gabriel.
Arbitragem: Sandro Brechane e Antônio Bandeira
Anotador: Amarildo Berneira e o cronometrista: Wendel Souza.
Público Pagante: 170Não Pagante: 55
Total de público: 225 torcedores
Realização: RBS TV PELOTAS
FONTE:ANDRÉ BOANOVA

PREVISÃO DO TEMPO PARA SEGUNDA EM CANGUÇU


Segunda, 27 de Julho de 2009
PARCIALMENTE NUBLADO COM GEADA
TEMPERATURA: LIGEIRA ELEVAçãO
MAX.: 14°C
MIN.: 2°C
VENTO DIREÇÃO: S-E
INTENSIDADE: FRACOS/MODERADOS
NASCER DO SOL: 07:22h
OCASO DO SOL: 17:51h

VÔLEI FEMININO: BRASIL VENCE FÁCIL O PERU(3 SETS A ZERO)


Brasil passa fácil pelo Peru e termina o Classificatório na primeira posição

Meninas não encontram dificuldades e vencem por 3 sets a 0

A seleção brasileira feminina de vôlei venceu o Peru por 3 sets a 0 (25/14, 25/12 e 25/12) neste domingo e terminou na primeira colocação do Torneio Classificatório para o Mundial de 2010. A partida foi disputada na cidade de Betim, em Minas Gerais.
Descontraídas, meninas do Brasil comemoram a vitória sobre o Peru e o primeiro lugar
O adversário, que também se classificou para o Mundial com o vice-campeonato, não deu muitas dificuldades ao Brasil. Depois de um início equilibrado, a seleção logo tomou controle do jogo e venceu os três sets com grande facilidade. O próximo torneio disputado pelas meninas do Brasil será o Grand Prix de Vôlei, no Rio de Janeiro, a partir de 30 de julho.

MUNDIAL DE NATAÇÃO: CÉSAR CIELO VENCE MICHAEL PHELPS,MAS BRASIL É 4º

Cielo brilha na abertura do revezamento, mas EUA reagem e ficam com o ouro

Brasileiros caem para o quarto lugar. Rússia, mesmo nadando na raia 8, surpreende e leva a prata. França decepciona e se contenta com o bronze

Pela manhã, Michael Phelps foi um peixe – literalmente – fora d’água. O americano não participou das eliminatórias do revezamento 4x100m livre e poupou esforços para a final. Não adiantou muito. O fenômeno foi atropelado por César Cielo na primeira parcial e, durante um quarto da decisão, o Brasil sonhou com a medalha de ouro. O sonho foi ficando pelo caminho quando os companheiros de Phelps salvaram sua pele e colocaram os Estados Unidos no alto do pódio, fazendo o hino americano soar pela primeira vez no Foro Itálico de Roma.
Com o tempo de 3m09s21, os Estados Unidos conquistaram seu primeiro ouro no Mundial de Esportes Aquáticos. Méritos para Ryan Lochte, Mattew Grevers e principalmente Nathan Adrian. Eles compensaram a prova decepcionante de Phelps, que entregou os primeiros 100m em terceiro lugar, com a parcial decepcionante de 47s78.
As chances de medalha do Brasil foram por água abaixo por causa dos russos, que roubaram a cena e, mesmo competindo na raia 8, arrancaram a medalha de prata (3ms09s52). Favorita para o ouro, a França decepcionou e chegou em terceiro, com 3m09s89.
Com uma equipe renovada, o Brasil não contava com a arrancada russa, mas deixou a piscina com a sensação do dever cumprido e o tempo de 3m10s80. Cielo teve um ótimo início de Mundial, mas preferiu não exaltar sua marca.
- Não estou preocupado com o que eu fiz. Não tem essa de Phelps, de Bernard. A gente fez o que tinha que fazer, baixou o tempo de hoje cedo, mas a Rússia surpreendeu. Este é o Mundial, não importa a raia em que você está. A Rússia nadou melhor hoje à noite, mas estou feliz - avaliou Cielo, que só volta à piscina na quarta-feira, para os 100m livre.
Nicolas Oliveira também ficou satisfeito com o rendimento da equipe, mas lamentou ter ficado fora do pódio.
- Em primeiro lugar, fica a sensação de dever cumprido, baixamos quatro segundos do nosso melhor tempo. Mas é lógico que ninguém gosta de bater na trave - afirmou.
Poupado das eliminatórias, Michael Phelps entrou no Foro Itálico sobre aplausos da torcida. Com a fisionomia fechada, ele mantinha a tradição de ouvir música nos fones até o momento de tirar o agasalho. Quando pulou na água, a decepção. O americano ficou para trás, e quem disparou na frente foi Cielo. O brasileiro cumpriu seu papel em 47s09 - novo recorde sul-americano - e entregou para Nicolas Oliveira com o Brasil em primeiro. Na segunda perna, Alain Bernard brilhou com 46s46 e colocou os franceses na liderança. O favoritismo parecia a caminho de se concretizar. Nicolas nadou em 47s39 e ainda mantinha o Brasil na disputa do bronze, mas foi aí que surgiu a Rússia, com Andrey Grechin, que entregou para Danila Izotov. Na raia 8, a equipe disparou rumo à prata.
Os companheiros de Phelps cumpriram a missão de recolocar os americanos na liderança, graças principalmente a Nathan Adrian, que fechou a prova em 46s79. Os russos bateram em segundo com Alexander Sukhorukov, e os franceses garantiram um bronze de sabor amargo com Frederick Bousquet. Fernando Silva ainda tentou colocar o Brasil no pódio, mas os 48s17 não foram suficientes. Poucos minutos após a prova, o hino dos Estados Unidos soou pela primeira vez no Foro Itálico. Os americanos ainda não tinham subido no degrau mais alto do pódio nas outras modalidades. Phelps economizou no sorriso, talvez consciente de que não foi a estrela da conquista, com o pior tempo da equipe americana. Quem sabe o cenário não muda na segunda-feira, quando a expectativa é de que ele comece a reinar absoluto nos 200m borboleta.

BRASILEIRÃO 2009: DEMAIS JOGOS ATÉ O FECHAMENTO DESTA MATÉRIA

BARUERÍ 1 X 2 SÃO PAULO
VITÓRIA 0 X 0 CORITIBA

FLUMINENSE 0 X 0 CRUZEIRO



EM RECIFE: CLÁSSICO ENTRE SPORT E NÁUTICO FICA NO EMPATE COM MUITOS GOLS

No centenário do Clássico dos Clássicos, Sport e Náutico empatam por 3 a 3

Partida tem lances emocionantes, e Carlinhos Bala, ídolo nos dois clubes, se destaca, mas times continuam mal na tabela do Brasileirão

Derley e Hamilton: briga no meio-campo intensa no Clássico dos Clássicos
Nem Sport nem Náutico tinham muito o que comemorar. Apesar de o Clássico dos Clássicos chegar ao seu centenário, os dois times pernambucanos com bonitas histórias vivem momentos difíceis no Campeonato Brasileiro. O Timbu entrou em campo neste domingo para fugir da lanterna, enquanto o anfitrião Leão sonhava sair da zona de rebaixamento. Mas o torcedor que foi à Ilha do Retiro nem pode reclamar. viu os dois times lutarem em campo pela vitória e, sobretudo, gols. A notícia ruim é que nada mudou: com o empate de 3 a 3, os clubes continuam a perigar na tabela do Brasileirão.
E no clássico centenário em que o Timbu saiu na frente, deixou o Leão virar e depois conseguiu o empate, o destaque ficou por conta de Carlinhos Bala, ídolo do Sport, agora no Náutico, mostrou que conhece o confronto como poucos: marcou dois gols e sofreu o pênalti converfido por Gilmar. Pelo Sport, marcaram na partida Fabiano, Durval e Guto,
Se o Náutico sai provisoriamente da lanterna, com 11 pontos ganhos - tem que secar o Fluminense na partida contra o Cruzeiro -, o Sport continua em 17º lugar, com 13 pontos, Daí as vaias da torcida no fim da partida. Na 15ª rodada, na próxima quarta-feira, o Sport vai ao Mineirão encarar o Cruzeiro. O Náutico receberá o Santos, no mesmo dia.
Uma coisa é certa: os times precisam melhorar, e muito. Os alvirrubros não vencem há 11 rodadas, acumulando sete derrotas e quatro empates. Os rubro-negros tentam melhorar o retrospecto na Bombonilha. Em oito jogos, tiveram número igual de vitórias e derrotas (três) e dois empates.

Força nos laterais

Com tanto tempo de conhecimento - afinal, comemora-se o centenário do clássico -, os times entraram sem essa de estudar um o outro. Como os dois precisavam da vitória, resolveram partir para cima, o que deixou o primeiro tempo com várias alternativas e lances de emoção, ainda que faltasse técnica nos dois lados. O Rubro-Negro, em casa, quis tomar conta do espaço e perdeu uma boa chance logo com um minuto de jogo. Após cobrança de falta de Élder Granja na área, Durval desviou, mas Guto, sozinho, perdeu o tempo da bola e errou o giro.
Pouco depois, aos três minutos, o Náutico deu o troco. Carlinhos Bala tomou bola no meio e lançou para Anderson Santana, pela esquerda. O lateral centrou para a área, mas a zaga do Sport abafou.
Por um bom tempo da primeira etapa, os dois laterais do Leão e do Timbu foram os principais articuladores, e por aquela faixa de campo travaram um bom duelo. Se a maior virtude do lateral-direito Élder Granja eram os centros ora de bola parada, ora de jogadas pela ponta, o lateral-esquerdo do Timbu, Anderson Santana, explorava a sua velocidade no apoio ao ataque, Só que, por ali, nem um nem outro conseguia encontrar o caminho do gol.

Os gols

As jogadas começaram a ficar manjadas. Era melhor alternar. Pela esquerda, o Sport chegou perto do gol. Dutra bateu o escanteio, Igor cabeceou e Fabiano, livre, furou na pequena área, perdendo gol feito, aos 24. E também no Clássico dos Clássicos, gol desperdiçado pode dar em punição dos "deuses" do futebol. E quem conhecia como poucos parte da história daquele confronto acabou abrindo o placar. No contra-ataque, Carlinhos Bala, por tantos anos ídolo do Sport, não perdoou o ex-clube: o camisa 10 do Timbu arrancou em velocidade ao receber lançamento de Johnny, protegeu a bola do combate de Igor e bateu rasteiro,de perna direita, à esquerda de Magrão: 1 a 0 Náutico, aos 25 minutos.
Na pressão da Bombonilha, o gol deixou o time do Sport tenso, e o do Náutico soltinho. Johnny, Ailton, Gilmar e Carlinhos Bala tocavam melhor a bola para arrancar do meio para o ataque. Do lado do Sport, Vandinho não conseguia evoluir e Guto, então, vivia seu inferno-astral com a torcida - era vaiado constantemente.
A esperança para empatar era na bola aérea. E foi num escanteio cobrado por Dutra que o Leão marcou o seu gol, aos 39. Fabiano veio de trás, subiu mais alto que a zaga do Timbu e testou firme, para o chão, no canto esquerdo de Gledson.
O gol premiou quem crescia na partida. Fabiano começava a dominar as ações no meio-campo. Tanto que, aos 45, deixou Guto na cara do gol para desempatar a partida. Mas o atacante bateu fraco de canhota, para a defesa de Gledson, irritando ainda mais a torcida do Leão.

Muitos gols

Se no primeiro tempo o Sport deu um susto no Náutico logo no início, o Timbu deu o troco, com juros e correção. E novamente pelos pés de quem conhece o clássico como poucos. Com 35 segundos, Carlinhos Bala dominou pela esquerda, chamou César para o drible e foi derrubado dentro da área. Pênalti indiscutível, que Gilmar só cobrou aos 2 minutos, sem defesa para Magrão: 2 a 1,
A pressão voltou toda para o Leão. Aos 3, um lance que gerou discussão. Em bola alçada pela direita, Durval disputou no alto com Dudu Araxá, que tocou a bola com a mão dentro da área. O árbitro Wagner Tardelli não interpretou o lance como intencional, e mandou o jogo seguir, Pouco depois, aos oito, Durval conseguiu o que queria: após falta cobrada por Dutra da meia-direita, o zagueiro pulou, dessa vez livre, e testou no canto esquerdo de Gledson: 2 a 2
O jogo continuou a ficar parelho. Típico Clássico dos Clássicos. E, por ironia do destino, o jogador mais perseguido e vaiado em campo desempatou a partida; Após falta cobrada por Sandro Goiano, Fabiano desviou de cabeça, e Guto, livre, também cabeceou para as redes, aos 22.
Mas a torcida do Leão nem teve muito tempo para comemorar. Os alvirrubros presentes à Ilha do Retiro vibraram mais uma vez com Carlinhos Bala. O nome do jogo aproveitou nova falha da defesa do Sport e empatou de cabeça, aos 28 minutos. Anderson Santana cruzou da esquerda, o goleiro Magrão saiu socando para a frente, e a bola encontrou o camisa 10 do Timbu, que testou firme,.
Os técnicos Leão e Geninho bem que tentaram tirar coelho da cartola. Fumagalli, que substituiu Guto, perdeu uma chance aos 40, e Acosta, que entrou no lugar de Galiardo, desperdiçou aos 43. Aos 45, novo gol perdido, de Fumagalli, após rebatida da defesa do Timbu. Se faltou talento, sobrou emoção.

GOIÁS DERRUBA ATLÉTICO MG COM GOL DE YARLEY


Goiás arma retranca e vence o Atlético-MG com um gol no fim

Iarley marca aos 36 do segundo tempo para o Esmeraldino e determina a primeira derrota no Mineirão do líder do Campeonato Brasileiro

O Goiás jogou todo fechadinho, dificultou as ações do Atlético-MG e com paciência conseguiu um gol no fim para vencer o líder do Campeonato Brasileiro por 1 a 0, neste domingo, no Mineirão. Iarley marcou aos 36 do segundo tempo, decretando a primeira derrota em casa para o Galo. A vitória deixa o Esmeraldino no G-5, com 23 pontos, na quinta colocação. O Galo permanece líder, mas agora tem o Palmeiras com o mesmo número de pontos - o time mineiro vence no saldo de gols. Na próxima rodada, a equipe alviverde vai receber o Atlético-PR, no dia 29. Já o Atlético vai visitar o Flamengo no dia seguinte. O jogo Uma barreira de seis jogadores com características de marcação dificultou bastante as ações do Atlético no primeiro tempo. Entre volantes e zagueiros, Gomes, Ernando, Valmir Lucas, Amaral, Leandro Euzébio e Fernando congestionaram a entrada da área do Goiás, e o Galo pouco ameaçou. Até que o início alvinegro foi bom. No primeiro minuto, Serginho deu um lindo drible em Fernando pela meia direita e chutou de fora da área. A bola saiu por cima, com perigo. Aos cinco, o mesmo Serginho roubou bola na entrada da área e rolou para Éder Luís bater prensado. Desta vez a finalização saiu à direita de Harlei. Com o tempo, os protetores do goleiro alviverde foram se acertando, e o Galo não chegou ao gol por um bom tempo. O Goiás, por sua vez, deixava Iarley isolado no ataque. Com Felipe machucado, Felipe Menezes e Léo Lima tinham a missão de ajudar o atacante. Mas não obtiveram sucesso nos 45 minutos iniciais. O goleiro Aranha só apareceu antes do intervalo para bater tiro de meta ou em bolas recuadas.
Depois dos dois ataques iniciais, o Atlético só voltou a ameaçar aos 27, com Werley aproveitando cobrança de escanteio para cabecear por cima do gol. No minuto seguinte, Diego Tardelli recebeu na intermediária, deixou Valmir para trás e arriscou para o gol. A bola desviou na zaga e quase encobriu Harlei, saindo por cima do gol. A melhor chance do Galo na primeira parte do jogo veio aos 33 minutos. Júnior rolou para Éder Luís na área, pelo lado esquerdo. Ele deu um corte para o meio e chutou para fora. Com 39 de jogo, um lance curioso. Em falta próxima ao bico direito da grande área, Diego Tardelli e Júnior se posicionaram para cobrar. O atacante fez a cobrança quando Harlei ainda se posicionava no gol. A bola quase entrou no ângulo esquerdo, mas foi pela linha de fundo. Iarley decide O primeiro bom lance do Goiás só veio aos oito minutos do segundo tempo. Felipe Menezes lançou Iarley na área. Cara a cara com Aranha, o atacante chutou em cima do goleiro, que ficou com a bola. A retranca esmeraldina voltou a funcionar com eficiência na etapa final. O Galo rondava o campo de defesa esmeraldino, mas sem conseguir finalizar com perigo. Somente aos 24 o Alvinegro ameaçou de novo. Serginho aproveitou confusão na área, ficou em boas condições para chutar, mas carimbou o adversário. Aos 26, Thiago Feltri cruzou da esquerda, Harlei furou e acabou pegando Diego Tardelli de surpresa. A bola bateu no atacante, e a zaga fez o corte. Mostrando eficiência, o Goiás foi pela segunda vez com perigo ao ataque e conseguiu o gol da vitória. Júlio César cruzou da esquerda, Iarley dividiu com Welton Felipe e jogou no canto direito de Aranha. Foi aos 36 minutos, sem dar chance de reação aos donos da casa.

FLAMENGO VENCE O SANTOS PELA 1ª VEZ NA VILA BELMIRO

No milésimo jogo pelo Brasileirão, Fla vence o Santos pela primeira vez na Vila

Gol contra de Pará, aos 43 do segundo tempo, garante triunfo por 2 a 1 e fim do tabu rubro-negro no palco do Rei ao som de 'Zico é melhor que Pelé'

Mil jogos na conta e um tabu a menos para quebrar. No dia em que se tornou o primeiro clube a completar a milésima partida pelo Campeonato Brasileiro, o Flamengo despachou o Santos por 2 a 1 fora de casa e conquistou a primeira vitória sobre o Peixe na Vila Belmiro na história da competição. Até então o único triunfo tinha acontecido em 1976, pelo mesmo placar, em amistoso. Adriano e Pará, contra, garantiram a virada, após Róbson abrir o placar.
Com o triunfo, o time carioca chegou aos 20 pontos, na nona posição. Já os santistas, com 17, caíram para a 11ª colocação. Na próxima rodada, o Santos vai até o Recife encarar o Náutico, no estádio dos Aflitos, quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), enquanto o Flamengo recebe o líder Atlético-MG, quinta-feira, às 21h, no Maracanã.

Primeiro tempo nivelado... por baixo

Colados na tabela, cariocas e santistas comprovaram no primeiro tempo o equilíbrio evidenciado na classificação. Se logo aos 27 segundos Neymar fez boa jogada pela esquerda e rolou para um bom chute de Paulo Henrique defendido por Bruno, o cronômetro não marcava nem dois minutos quando Emerson arrancou em velocidade pelo meio atormentando a zaga rival até o desarme de Rodrigo Souto na entrada da área. Com maior posse de bola, o Peixe comandava as ações, mas assustava pouco, apesar do elétrico trio formado por Mádson, Paulo Henrique e Neymar. Se era eficiente na marcação, o Rubro-Negro pecava na armação de jogadas. Mais uma vez apagado, Kleberson não fazia a ligação entre o meio e o ataque, obrigando a equipe a tentar ligações diretas e causando reclamações de Adriano. O primeiro chute do Flamengo no alvo foi de Everton, aos 13. O ala-esquerdo limpou a jogada para o meio e chutou de direita. Felipe ficou com a bola sem dificuldade. O troco do Santos aconteceu no minuto seguinte com Mádson. O baixinho fez boa jogada pela direita e cruzou na medida para Neymar. O jovem já preparava a cabeçada na pequena área quando Toró fez o corte providencial.
Aos 15, Adriano recebeu de Emerson em contra-ataque veloz, deixou Domingos para trás, invadiu a área e foi atrapalhado por Léo Moura. Os três minutos agitados deram a impressão de que a primeira etapa seria movimentada. Puro engano. Restrito ao meio-campo, a partida voltou a ficar monótona e lances de perigo aconteceram somente em bola parada. Mádson levantou na área, aos 22 minutos, Welinton falhou feio e furou ao tentar fazer o corte. A bola sobrou limpa para Neymar, que chutou torto e desperdiçou a oportunidade. Aos 38, o Flamengo deu o troco na mesma moeda: de muito longe, Adriano cobrou falta com violência e obrigou Felipe a fazer uma difícil defesa.
Lances isolados de um primeiro tempo que ao menos terminou com uma boa e improvável jogada individual. Domingos abandonou a zaga para atacar de ponta-direita, driblou Willians e cruzou rasteiro. Neymar emendou de primeira, e Bruno salvou o Fla.

Gol contra decreta o fim do tabu

Na segunda etapa, o panorama da partida seguiu o mesmo: muita correria e pouca objetividade. Melhor em campo, mesmo fora de casa, o Flamengo tropeçava nos próprios erros e não conseguia assustar. Diante da falta de qualidade, Adriano tentava chamar o jogo para si e foi responsável pelas melhores oportunidades. Aos três minutos, Léo Moura cobrou escanteio, Angelim escorou de cabeça, e o Imperador arriscou uma bicicleta desajeitada. O lance deu gás ao time carioca, que se mantinha no campo de ataque, girava a bola de um lado para o outro, mas não levava perigo ao gol de Felipe. Quando o fez, aos 15, o goleiro santista deu conta do recado. Ronaldo Angelim mais uma vez desviou cobrança de escanteio e encontrou Adriano no bico da pequena área. O atacante emendou e parou nos pés de Felipe. Até então, o Peixe praticamente não tinha passado do meio-campo. Ao atacar, no entanto, foi eficiente. Aos 24, Léo roubou a bola de Léo Moura, Paulo Henrique serviu Róbson e o atacante acertou um chute seco no canto esquerdo de Bruno: 1 a 0.
O gol não alterou o panorama da partida. O Flamengo seguia com a bola, mas sem saber o que fazer. Cansado de esperar por passes no ataque, Adriano recuou para o meio e igualou o placar para os rubro-negros. Ao melhor estilo Imperador, ele pegou a bola na intermediária, aos 32, e soltou um tiro de canhota para decretar o empate.
Os cariocas pareciam satisfeitos com o resultado e passaram a segurar a bola no meio-campo, até que Bruno Paulo escapuliu pela direita e recebeu passe de Léo Moura. O jovem cruzou rasteiro, a bola passou por toda a área, e Pará impediu a conclusão de Adriano tocando contra o próprio patrimônio. Festa rubro-negra no palco do Rei do Futebol pela primeira vez na história celebrada aos gritos de "É, o Zico é melhor que Pelé!".

PALMEIRAS GOLEIA O CORINTHIANS COM SHOW DE OBINA


Obina ataca de Fenômeno, faz três contra o Timão e coloca Verdão na cola do Galo

Atacante teve tarde brilhante em Presidente Prudente. Corintiano Ronaldo deixa o campo mais cedo com suspeita de fratura na mão esquerda


Obina teve uma tarde fenomenal neste domingo. Inspirado, o atacante do Palmeiras anotou os três gols da vitória por 3 a 0 sobre o arquirrival Corinthians, em jogo válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, no estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente. Já Ronaldo, o Fenômeno original, que completaria sete partidas consecutivas, deixou o gramado mais cedo, ainda no primeiro tempo, com suspeita de fratura na mão esquerda. Com esse triunfo, o interino Jorginho entrega o comando ao recém-contratado Muricy Ramalho em ótima situação (a torcida recebeu bem o novo treinador, gritando sei nome antes do clássico). Com 28 pontos conquistados, o Verdão está empatado com o líder Atlético-MG, derrotado por 1 a 0 pelo Goiás neste domingo. O time alviverde só não assumiu a ponta do Brasileirão porque perde no saldo de gols. O Corinthians, por sua vez, corre o risco de deixar o grupo dos quatro primeiros colocados, local que chegou na rodada passada pela primeira vez, depois de vencer o Vitória por 2 a 1, no estádio do Pacaembu. O Timão segue com 23 pontos somados, em quarto lugar, e agora precisa torcer contra o time baiano e o Barueri. As duas equipes jogam às 18h30m contra Coritiba e São Paulo, respectivamente. Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians vai a São José do Rio Preto encarar o Santo André, quarta-feira, às 21h50m. Para ganhar mais dinheiro com a renda, a equipe do ABC vai mandar a partida no interior paulista. No mesmo dia e horário, o Palmeiras recebe o Fluminense, no Palestra Itália, em São Paulo. O jogo marcará a estreia do técnico Muricy Ramalho no comando da equipe alviverde.
Apesar do frio e da chuva em Presidente Prudente na tarde deste domingo, os torcedores de Corinthians e Palmeiras compareceram em bom número ao clássico. E logo aos sete minutos já tiveram emoção. Mais para os palmeirenses. Obina sofreu falta perto da grande área e, na cobrança, Cleiton Xavier acertou o travessão. O lance animou o Verdão, que partiu para cima do rival e criou outra boa chance aos dez. Após escanteio da direita, cobrado por Cleiton Xavier, o ataque alviverde desviou, e a bola sobrou para Obina, impedido, completar para o gol. O árbitro Leonardo Gaciba da Silva seguiu um dos seus auxiliares e invalidou o lance. Embora estivesse com um sistema teoricamente mais defensivo que o Corinthians, o Palmeiras, com três volantes e um meia, dominou o meio-de-campo. Melhor ainda: conseguia criar também pelas pontas, como aos 12 minutos. Armero avançou, ganhou de Chicão na corrida e cruzou para o meio da área. Só que o ataque alviverde furou. O Corinthians foi chegar com perigo ao gol do rival apenas aos 15 minutos. Jorge Henrique recebeu passe de Elias e chutou cruzado, mas Marcos defendeu. Quatro minutos depois, uma nota triste. Após sofrer falta de Souza, Ronaldo caiu em cima da mão esquerda e deixou o gramado com suspeita de fratura. Moradei entrou em seu lugar. Neste domingo, caso encerrasse a partida, o Fenômeno igualaria marca de sete jogos seguidos de 2006, contando dois amistosos e os cinco jogos do Brasil na Copa do Mundo da Alemanha. Sem o camisa 9, o Timão, que já não tinha muita criatividade, deu mais espaço para o Palmeiras. E o clube alviverde soube aproveitar bem. Aos 31 minutos, após cruzamento de Pierre da direita, a zaga do Corinthians parou e Obina, oportunista, cabeceou para o fundo do gol. Três minutos depois foi a vez de Edmílson tentar em chute de primeira, mas Felipe fez grande defesa. A equipe alvinegra só conseguiu alguma reação depois dos 40 minutos. Aos 41, Jucilei fez boa jogada pelo meio-campo e tocou para Elias. O camisa 7 rolou para Jorge Henrique chutar. Marcos defendeu. Aos 45, o Corinthians até chegou ao empate, mas não valeu. Dentinho cabeceou, mas Diogo, em posição irregular, completou. O árbitro, então, assinalou impedimento.
O Corinthians voltou para o segundo tempo com Alessandro no lugar de Diogo. O jogador é o titular da lateral direita, mas Mano Menezes optou por começar com ele no banco por estar voltando agora de um reforço muscular na coxa direita. A ideia o treinador alvinegro era explorar mais o lado esquerdo do Palmeiras. Só que o primeiro lance de perigo da etapa final foi do Verdão. Diego Souza deu bom passe para Obina, que, da entrada da área, chutou cruzado. A bola passou bem perto da trave direita de Felipe. No minuto seguinte, a resposta do Timão. Douglas recebeu toque de Jorge Henrique e chutou de fora da área, assustando Marcos. Aos 13, porém, o Palmeiras voltou ao ataque com força, e Chicão só conseguiu parar Cleiton Xavier com falta na grande área: pênalti. Na primeira cobrança, aos 14, Obina converteu, mas o árbitro assinalou invasão dos palmeirenses e mandou voltar. Na segunda chance, o atacante fez de novo e carimbou 2 a 0 no placar. A tarde era realmente de Obina. Aos 20 minutos, sem dar chance de reação ao Corinthians, o atacante apareceu para balançar as redes pela terceira vez neste domingo. Moradei vacilou, Cleiton Xavier ficou com a bola, avançou para área, esperou a saída de Felipe e rolou para o matador alviverde completar. O Corinthians até tentou fazer pressão em busca do primeiro gol, mas a situação alvinegra se complicou ainda mais aos 28 minutos. Alessandro, por entrada violenta em Pierre no meio-campo, levou o cartão vermelho e deixou o Timão com um a menos. O volante palmeirense foi atendido fora do gramado e voltou em seguida. A torcida do Palmeiras, então, aumentou a festa no Prudentão. Além de comemorar os 3 a 0 no placar, começaram a gritar olé a cada toque dos jogadores na bola. E mais: o empate em pontos com o líder Atlético-MG.

LIGA MUNDIAL DE VÔLEI:BRASIL É OCTACAMPEÃO

JOGADORES COMEMORAM O TÍTULO MUNDIAL
CAPITÃO GIBA COMANDOU A VITÓRIA EMOCIONANTE

Renovada, seleção se impõe na Sérvia, vence sua oitava Liga e retorna ao topo

Em final dramática no tie-break, equipe de Bernardinho supera os donos da casa e a péssima arbitragem para se igualar à Itália em número de títulos

Para a seleção brasileira, a final da Liga Mundial de 2005 é inesquecível: vitória de virada sobre a Sérvia, que jogava em casa. A decisão ganhou uma reedição perfeita neste domingo, com mesmo local – a Beogradska Arena – e resultado: 3 sets a 2, com parciais de 22/25, 25/23, 25/22, 23/25 e um sofrido tie-break em 15/12. A conquista de 2009 é ainda mais memorável, porque significa a oitava taça da Liga conquistada pela equipe verde-amarela, que se iguala aos italianos no número de títulos. A renovada equipe de Bernardinho superou os sérvios e os erros de arbitragem, mas já pode encher o peito para dizer que está no topo do mundo.
O tamanho do feito pode ser ilustrado pelo choro compulsivo do levantador Bruninho enquanto o Hino Nacional tocava no ginásio. Campeão da Liga como titular pela primeira vez, ele não fez nenhuma questão de esconder a emoção.
- Não tenho palavras para descrever isso. Estou tão feliz. Tivemos momentos bons e momentos duros na competição. É um sonho para mim - afirmou Bruninho, gastando o inglês na entrevista oficial logo após a partida.
Apenas três jogadores da conquista de quatro anos atrás estavam presentes no ginásio em Belgrado. Giba, Rodrigão e Serginho são os remanescentes da geração passada, detentora de seis títulos do Brasil na Liga. Para os outros 11 atletas comandados por Bernardinho, a situação era inédita e a responsabilidade, muito grande. Por isso, o nervosismo entrou em quadra.
O saque, fundamento que vinha sendo usado como principal arma, não funcionou no primeiro set. Por outro lado, os sérvios não perdoaram nos bombardeios. O placar logo ficou em vantagem para a Sérvia, e Miljkovic passou a ser o homem a ser parado pelo Brasil. Virando todas as bolas, ele foi ampliando o marcador. Tudo dava certo para o jogador. Até quando o levantamento era ruim, ele pontuava. O bloqueio brasileiro não achou o tempo do ponteiro, e Giba, que tentava recuperar os pontos para a seleção, estava bem marcado. Vissotto foi a opção usada por Bruninho. Porém, a defesa sérvia, que não costuma ser eficiente, deu um show e ajudou a marcar 25/22.
O segundo set foi jogado na base do tudo-ou-nada pelo Brasil. Se a Sérvia fechasse a parcial, ficaria muita próxima de conquistar o título, fazer a festa dos torcedores e acabar com os sonhos da renovada equipe brasileira. Mas aos poucos, a seleção foi se acertando e deixando a tensão de lado. Giba ainda não conseguia pontuar, mas a jogada com Lucão passou a funcionar. Miljkovic deu trabalho no ataque, mas Murilo respondeu na mesma moeda, e as seleções passaram a se alternar no placar. Quando o Brasil chegou aos 20 pontos, Bernardinho colocou Rodrigão para sacar. O central não jogou a semifinal por ter sofrido uma contusão no ombro esquerdo na partida contra a Argentina. Mas foi à quadra quando solicitado e soltou um saque flutuante, que desestabilizou a recepção sérvia. Um belo rali, com direito a três contra-ataques e uma defesa de pé de Grbic, deixou o Brasil a um ponto de fechar o set. Na cravada de Lucão, que resvalou no bloqueio sérvio, a seleção brasileira fez 25/23.
A derrota no set anterior pareceu ter descontrolado a Sérvia, que viu o Brasil abrir 3/0 com dois bloqueios de Vissotto e um saque forçado de Murilo. Vissotto, inclusive, foi o grande destaque brasileiro do terceiro período. Virou todas as bolas e ainda foi um gigante na rede. Foi ele o responsável por achar o tempo no bloqueio de Miljkovic, que chegou a ser substituído por não pontuar mais em quadra. Logo, a seleção colocou oito pontos de vantagem (16/08), obrigando o técnico sérvio a fazer várias alterações. Estas surtiram efeito, e a diferença caiu para quatro pontos. Sentindo que a Sérvia estava em um bom momento, Bernardinho pediu tempo para orientar os jogadores, que assimilaram o que foi pedido e voltaram determinados. Bruninho fez uma sequência de saques que deixou o Brasil com 20/14. A ansiedade fez a equipe desperdiçar duas chances de fechar o set, mas o capitão Giba pediu a bola e finalizou em 25/22.
Erros da arbitragem irritam a seleção brasileira
O equilíbrio marcou o quarto set. Brasil e Sérvia se alternavam no placar, com o bloqueio sendo o principal fundamento das equipes. No 12º ponto, Bernadinho se irritou com a arbitragem e ameaçou abandonar a quadra. Ele já havia reclamado de outras marcações, mas um saque dentro de Lucão, que foi dado como fora pelo juiz de linha, foi o estopim para a reação do técnico. Comandante da equipe dentro de quadra, Giba também ficou nervoso. Mas deixou de lado os árbitros, pediu calma ao seu treinador, e como resposta aos erros, fez dois aces seguidos: 14/13. A parcial continuou igual para as seleções. Com 19/19, Rodrigão entrou em quadra para sacar, mas o bloqueio brasileiro não parou o ataque rival. Um bloqueio de Murilo e Sidão em Miljkovic descontrolou o jogo.
Os brasileiros devolveram o ataque, que bateu na cabeça de um atacante adversário e foi para fora. O juiz deu ponto para a Sérvia, o que levou os brasileiros à loucura. A TV local mostrava claramente o erro da arbitragem. Os diretores chamaram o juiz de rede, que deu o ponto para o Brasil. Os sérvios, se sentindo injustiçados, retrucaram a decisão, e a partida ficou parada por cinco minutos. Com a bola em jogo, a seleção já não tinha mais a mesma concentração e cedeu o empate: 25/23.
No set decisivo, o Brasil mostrou por que não poderia ficar atrás em número de títulos na Liga Mundial. Ainda irritada com a arbitragem no início do tie-break, a seleção entrou em quadra desconcentrada e viu a Sérvia sair na frente, colocando dois pontos de vantagem no placar. Porém, um bloqueio de Murilo mudou a história para o Brasil. Fez 8/6 e deu ânimo aos companheiros, que defenderam e atacaram muito. Após um bloqueio, Lucão defendeu com o pé e garantiu o 11º ponto, deixando a equipe á frente do marcador. Orientado por Murilo e Giba, o time manteve a calma e fechou em 15/12, conquistando o octampeonato e o primeiro título da nova geração.

MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS:BRASIL VAI BEM

CÉSAR CIELO ESTÁ CONFIANTE DE QUE O BRASIL FARÁ BONITO NA FINAL

Nadadores do revezamento garantem que sobrou fôlego para fazer história na final

Com o recorde da competição, César Cielo, Fernando Silva, Guilherme Roth e Nicolas Santos buscam primeira medalha da natação brasileira em Roma

O Brasil escalou sua elite dos 100m livre neste domingo para disputar as eliminatórias do revezamento 4x100m do Mundial de Esportes Aquáticos. Resultado: recorde da competição, em 3m11s26. César Cielo, Nicolas Oliveira, Guilherme Roth e Fernando Silva ficaram surpresos com a façanha, mas tiveram pouco tempo para comemorar. Concentrados na final, que acontece na tarde deste domingo (horário de Brasília), eles só querem saber de “fazer história” na competição. - Para a final, a gente sempre deixa alguma coisa guardada. Estamos com muitas chances de subir no pódio e entrar para a história da natação brasileira – disse Fernando Silva, que fechou o revezamento. Cielo, que abriu a prova com a parcial de 47s39, saiu da piscina muito cansado. Ofegante logo depois da disputa, ele chegou a se jogar no chão para descansar. Mas o campeão olímpico dos 50m livre também garante que ainda dá para melhorar para a final. - Acho que a gente ainda tem muito para dar hoje. Não esperávamos esse tempo, mas ainda dá para baixar – comentou. O gaúcho Guilherme Roth ressaltou que o Brasil vai com mais moral para a final após conquistar o recorde do campeonato. - Entramos com o primeiro tempo, seremos o time a ser batido, apesar de alguns atletas da França e Estados Unidos terem sido poupados. Mas as outras equipes estavam fortes. Então, vamos brigar de igual para igual. Acho que vai ser bom - prevê.

FÓRMULA UM:GP DA HUNGRIA TERMINA COM HAMILTON EM 1º

HAMILTON VENCE EM BUDAPESTE E DIZ QUE TORCE PARA MASSA MELHORAR

Depois da vitória, Hamilton lamenta acidente e deseja melhoras a Massa

Britânico credita bom desempenho na Hungria à equipe da McLaren

Na entrevista coletiva após sua vitória no GP da Hungria de Fórmula 1, o britânico Lewis Hamilton, da McLaren, mostrou apoio ao brasileiro Felipe Massa e falou por todos os pilotos quando desejou melhoras. - Ontem (sábado), foi um dia muito triste para a gente. Todos sentiram a falta do Felipe (Massa) na pista e esperamos que ele melhore e que saia muito bem dessa – afirmou Hamilton. Sobre sua vitória, o piloto da McLaren elogiou o trabalho e as orientações da equipe. Fazia dez corridas que Hamilton não terminava no lugar mais alto do pódio. - O carro está fantástico. É muito especial voltar ao pódio, vencer. Conseguir preservar os pneus muito bem. O time me orientou para tomar cuidado com eles, e tenho que agradecer a todos da minha equipe, a meus fãs e à minha família.
Classificação do Mundial de Pilotos após 10 de 17 corridas:
1 Jenson Button ING Brawn-Mercedes 70
2 Mark Webber AUS RBR-Renault 51,5
3 Sebastian Vettel ALE RBR-Renault 47
4 Rubens Barrichello BRA Brawn-Mercedes 44
5 Nico Rosberg ALE Williams-Toyota 25,5
6 Jarno Trulli ITA Toyota 22,5
7 Felipe Massa BRA Ferrari 22
8 Lewis Hamilton ING McLaren-Mercedes 19
9 Kimi Raikkonen FIN Ferrari 18
10 Timo Glock ALE Toyota 16
11 Fernando Alonso ESP Renault 13