segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

GRÊMIO:DEFINIDO OS JOGOS NA LIBERTADORES 2009

GOLEIRO VICTOR JÁ ESTÁ DE CONTRATO RENOVADO PARA LIBERTADORES

Grêmio estreará na Libertadores 2009 em Porto Alegre
Adversário será Universidad do Chile ou um representante do México
Definido o vice-campeonato do Brasileirão, o Grêmio foca todas as suas atenções para a Libertadores 2009. O Tricolor está no Grupo 7 da competição e estreará em Porto Alegre, em jogo provavelmente em 11 ou 18 de fevereiro. Na segunda rodada, o Grêmio vai a Colômbia enfrentar o Boyacá Chicó.
O adversário do primeiro duelo ainda não está definido. Será o vencedor do confronto 6 da Pré-Libertadores, entre o Universidad do Chile e um representante do México. Também faz parte do Grupo 7 o Aurora, atual campeão do Torneio Clausura da Bolívia.
Aurora
O Aurora é treinado por Julio César Baldivieso, ex-jogador da seleção boliviana. O clube manda os jogos em Cochabamba, cidade de altitude moderada (2,5 mil metros acima do nível do mar) e localizada na região central da Bolívia.
Boyacá Chicó
A única referência do Boyacá Chicó para os gaúchos é a venda do atacante Rentería para o Inter, em 2005. O Boyacá foi campeão do Apertura colombiano e manda os jogos em Tunja, a 135 quilômetros da capital da Colômbia. Fundado em 2002, o clube disputará pela primeira vez a fase de grupos da Libertadores.

Grupo 7 da Libertadores
1ª Rodada Aurora x Boyacá
Grêmio x Vencedor 6

2ª Rodada Vencedor 6 x Aurora
Boyacá x Grêmio

3ª Rodada Boyacá x Vencedor 6
Aurora x Grêmio

4ª Rodada Vencedor 6 x Boyacá
Grêmio x Aurora

5ª Rodada Boyacá x Aurora
Vencedor 6 x Grêmio

6ª Rodada Aurora x Vencedor 6
Grêmio x Boyacá

SARANDÍ É O GRANDE CAMPEÃO 2008(FUTEBOL DE CAMPO)

LANCE DO JOGO QUE DEU O TÍTULO AO SARANDÍ,COM SOL DE 34 GRAUS
LANCE DE DISPUTA AÉREA ENTRE CANGUÇU VELHO X SARANDÍ


EM JOGO REALIZADO NO ESTÁDIO DO AMÉRICA,HOUVE MUITO EMPENHO DOS

DOIS TIMES,QUE BUSCAVAM O TÍTULO.O EQUILIBRIO ERA TÃO GRANDE ENTRE AS

EQUIPES QUE,NÃO FOI Á TOA QUE HOUVERAM TRÊS PARTIDAS.

NO PRIMEIRO TEMPO AS DUAS EQUIPES BUSCARAM O GOL,E TERMINOU EMPATADO

EM 0 X0.

VEIO O SEGUNDO TEMPO E,AS EQUIPES PARTIRAM PARA CIMA COM MAIS INTEN-

SIDADE QUE NO PRIMEIRO TEMPO,COM O CANGUÇU VELHO LARGANDO NA FRENTE

COM UM GOL DE MARCIANO,NÃO DEMOROU MUITO E O SARANDÍ RESPONDEU A

ALTURA ATRAVÉS DE UMA COBRANÇA DE FALTA FEITA POR JAQUES,TUDO IGUAL.

O EMPATE SE MANTEVE ATÉ O FINAL DO TEMPO NORMAL.

E VEIO A PRORROGAÇÃO...

COM OS DOIS TIMES BASTANTE CANSADOS E DESGASTADOS PELO FORTE SOL,QUE

CHEGOU EM DETERMINADO MOMENTO AOS 34 GRAUS,MESMO ASSIM OS DOIS CLUBES DERAM TUDO DE SI,TORNANDO EMOCIONANTE A PARTIDA,COM LANCES

DE TIRAR O FÔLEGO.E LOGO NO INICIO DA PRORROGAÇÃO,COBRANDO FALTA PERTO

DA ÁREA,TUCHINHA FEZ U M GOLAÇO,SARANDÍ VIRA-VIRA 2 X 1.

ENTÃO O CANGUÇU VELHO FOI PARA CIMA EM BUSCA DO EMPATE,O QUE ACONTECEU LOGO EM SEGUIDA COM BENHUR DE CABEÇA(2 X 2).NUM CRUZAMENTO PARA ÁREA,O SARANDÍ RETOMA A VANTAGEM COM PIERO(3 X 2).

NUM CONTRA-ATAQUE RÁPIDO COM ADRIEL,MUITO LIGEIRO,LANÇANDO PARA

PIERO QUE CRUZOU,QUE ATRASOU PARA WAGNER AMPLIAR E DECRETAR A VITÓRIA

DO SARANDÍ(4 X 2).DETALHE:FOI O PRIMEIRO TÍTULO DO SARANDÍ COMO CAMPEÃO

MUNICIPAL DE FUTEBOL DE CAMPO.

PARABÉNS Á 4ª ZONA,
AO SARANDÍ,JOGADORES,DIRIGENTES,TORCEDORES,ENFIM,
TODOS QUE DE UMA FORMA OU DE OUTRA AJUDARAM O CLUBE A COLOCAR SEU NOME NA HISTÓRIA DO MUNICÍPIO.PARABÉNS MESMO !!!COM POUCOS RECURSOSFIZERAM MUITO.

TORNEIO DE BOCHA DE ENCERRAMENTO


CONVITE:

CONVIDAMOS A TODOS QUE QUEIRAM PARTICIPAR,TEREMOS UM TORNEIO
DE BOCHA,CATEGORIA DUPLAS,A SE REALIZAR NO PRÓXIMO SÁBADO,DIA 13 DE DEZEMBRO DURANTE A PARTE DA TARDE,NA CANCHA DE BOCHA DO
GINÁSIO MUNICIPAL DE ESPORTES.
SERÁ UM TORNEIO DE ENCERRAMENTO DE ANO DA MODALIDADE BOCHA.
DESDE JÁ AGRADECEMOS A ATENÇÃO DE TODOS.

MAIORES INFORMAÇÕES COM O SR. DELACÍ,NA PRÓPRIA CANCHA DO GINÁSIO.

PREVISÃO DO TEMPO PARA SEGUNDA EM CANGUÇU


08 de Dezembro de 2008PARCIALMENTE NUBLADO COM NÉVOA SECA NO DECORRER


DO DIA.TEMPERATURA: LIGEIRA ELEVAçãO MAX.: 30°C MIN.: 16°C VENTO


DIREÇÃO: E-N INTENSIDADE: FRACOS/MODERADOSNASCER DO SOL: 05:18h - OCASO


DO SOL: 19:26h

CURIOSIDADES DO FUTEBOL(PARTE 17)

História e clubes participantes

­ Campeonato Gaúcho

Apesar do time de futebol mais antigo do país (Sport Club Rio Grande – 1900) ser gaúcho, o Campeonato Estadual do Rio Grande do Sul iniciou sua história apenas no ano de 1919, após a criação da Federação Gaúcha de Futebol (FGF).
No inicio do século passado, com diversos clubes do Estado já se dedicando à prática do esporte bretão, as ligas citadinas de futebol agitavam o cenário esportivo do Sul do Brasil.
Com a intenção de melhor organizar o futebol no Estado, a Federação Gaúcha de Futebol, criada em 1918, passou a promover o Campeonato Gaúcho no ano de 1919. A difícil tarefa de unir todas as ligas existentes ficou para o primeiro presidente da entidade, o dirigente do Grêmio Aurélio de Lima Py.

FUTEBOL INTERNCAIONAL:MILAN VENCE E KAKÁ É DESTAQUE

KAKÁ RESOLVEU O JOGO PARA A EQUIPE ITALIANA

Sem Ronaldinho Gaúcho, machucado, o Milan se apoiou neste domingo em boas atuações de Kaká e Pato para derrotar o Catania por 1 a 0, no San Siro. Kaká, por sinal, foi o autor do gol da vitória, escorando de cabeça um escanteio cobrado por Pato. Com o resultado, o Milan segue empatado com o Juventus (30 pontos) na briga pela segunda colocação do Campeonato Italiano , com 30 pontos, seis a menos que o líder Inter de Milão, que venceu o Lazio no sábado (3 a 0). O Juventus, que tem melhor saldo de gols que o Milan (13 a 8), bateu o Lecce neste domingo por 2 a 1. Amauri fez o gol da vitória do time de Turim. Jogando em casa, o Milan, apesar dos muito desfalques (além de Ronaldinho, nomes como Seedorf, Ambrosini, Inzaghi, Nesta e Borriello também ficaram fora), dominou amplamente a primeira etapa. O Rubro-Negro teve muito mais posse de bola e criou as melhores chances de gol.
Além de Kaká e Pato, Emerson foi titular na partida. O volante sofreu uma pancada nas costas e teve de ser sacado pelo técnico Carlo Ancelotti no intervalo. Com Kaká e Pato inspirados, o Milan, que teve ainda Shevchenko no comando de ataque, deu trabalho ao goleiro Bizarri, do Catania, que teve boa atuação. O gol da vitória surgiu apenas no segundo tempo. Pato cobrou falta na gaveta e Bizarri fez milagre para mandar a escanteio. Na cobrança, o próprio Pato cruzou na cabeça de Kaká, que testou firme e contou com um desvio na zaga para balançar a rede.
O Catania pouco fez para buscar o empate, e nas vezes que chegou, Abiatti apareceu bem no gol do Milan. No fim, o resultado foi mesmo 1 a 0.



MIXTO DO INTER PERDE PARA O FIGUEIRENSE

APESAR DA VITÓRIA,FIGUEIRENSE NÃO SE ESCAPA DO REBAIXAMENTO

O Figueirense tentou, batalhou, e até virou para cima do time misto do Internacional, no Orlando Scarpelli. Mas nem a vitória por 3 a 1, com gols de Marquinho, Rafael Coelho e Cleiton Xavier e Tales, descontando, foi suficiente para manter o Alvinegro na Série A. O empate entre Santos e Náutico, por 0 a 0, e a vitória do Atlético-PR sobre o Flamengo, na Arena da Baixada, rebaixaram a equipe de Pintado para a Série B ao lado de Vasco, Portuguesa e Ipatinga. Após o fim da partida, os jogadores se concentraram para ouvir o restante do jogo da Vila Belmiro no rádio, mas o tão esperado gol não saiu. Sob comando do técnico Pintado, foram três vitórias nos três últimos jogos (Náutico, Botafogo e Internacional), com um aproveitamento de 100%. O Figueira termina o Brasileirão em 17º, com os mesmos 44 pontos que o Timbu, mas com um saldo muito inferior (-24 a -10). Já o Internacional, mesmo com o revés, se manteve na sexta colocação do campeonato, com 54 pontos.Estrela do jovem Talles A partida começou como planejada. Nervoso, o Figueirense tinha problemas na parte da criação. Mas, na base dos cruzamentos, começou em cima do Internacional. Aos 5 e 6 minutos, Anderson Luís centrou e levou perigo ao gol de Lauro. Por muito pouco Cleiton Xavier e Tadeu não abriram o placar. Sem ter com o que se preocupar, o campeão da Sul-Americana passou a gostar do jogo. Destaque do Inter na Copa SP de Futebol Júnior, o menino Talles Cunha começou pela primeira vez como titular. E teve estrela. Aos 18, arriscou de fora da área e assustou. Cinco minutos depois, foi a vez de Gustavo Nery cobrar falta da intermediária com perigo. Aos 25, no entanto, o jovem atacante foi feliz ao pegar a sobra de Wilson e abrir o placar, para desespero da torcida que praticamente lotava o Orlando Scarpelli. O gol não intimidou o Figueira, tampouco desinteressou o Colorado. A partida tornou-se mais movimentada e imprevisível. Aos 34, Walter foi lançado e tocou por cima de Wilson. Bruno Perone salvou em cima da linha. O mesmo ocorreria aos 42, dessa vez em chute de Maikon. Mas a melhor chance foi de Rafael Coelho. No último minuto da primeira etapa, o atacante jogou para fora a chance de empate do Figueira. E o segundo tempo se tornaria ainda mais tenso. Time ajuda em campo. Resultados de fora, nãoLogo aos 2 minutos, em contra-ataque, Rosinei invadiu sozinho e poderia ter ampliado. Wilson voltou a trabalhar bem. O Figueira respondeu com Jairo, meia que substituiu o volante Gomes. E, aos 8, chegou ao gol de empate. Marquinho aproveitou-se do quique da bola na entrada da área e fuzilou, no canto de Lauro.A emoção entrou em campo. Na saída de bola, Rosinei obrigou Wilson a fazer bela defesa após cabeçada. Mas o Figueira era quem necessitava mais. Aos 20 e 22, Rafael Coelho e Jairo assustaram a meta colorada. Senão na técnica, a equipe do técnico Pintado apostava na transpiração. A tática deu resultado. Em dois minutos o Figueirense definiu a partida. Aos 23, Rafael Coelho puxou para a esquerda de fora da área e virou o jogo. O gol se transformou em uma pressão incrível do time da casa, que ampliou aos 25, com Cleiton Xavier, que, curiosamente, pertence ao Internacional. A partir daí, ambos tocaram a bola, enquanto o Figueira aguardava por boas notícias da torcida ou do banco de reservas. Mas os concorrentes, que tinham de tropeçar, também fizeram a sua parte e selaram o destino do Alvinegro: a Série B em 2009. O Internacional, apesar do resultado negativo, terminou o ano na sexta colocação, além do título da Sul-Americana.

VASCO LEVA 2 X 0 DO VITÓRIA E É REBAIXADO

TORCEDOR VASCAÍNO CHORA PELO DIA MAIS TRISTE NO SÃO JANUÁRIO

Um ano de muitos problemas internos e conturbação política, até com troca de presidente no Vasco, terminou com o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro neste dia 7 de dezembro de 2008, o mais triste da história do Gigante da Colina. Precisando de muitos resultados para permanecer na elite, a equipe cruzmaltina sequer se ajudou, pois perdeu para o Vitória por 2 a 0, gols de Leandro Domingues e Adriano, em São Januário, diante da torcida, que fez a sua parte, e apoiou do início ao fim, mas não foi o suficiente. O choro de Pedrinho, que estava no banco de reservas, simbolizou bem a desilusão que se abateu no estádio e em todos os vascaínos pelo Brasil afora. A cena mais dramática em São Januário aconteceu logo após a partida, quando um torcedor, identificado apenas como Fernando, ameaçou se jogar da marquise do estádio. Policiais e bombeiros conseguiram impedir que o ato de desespero do cruzmaltino se concretizasse.Nenhum resultado ajudaria a salvar o Vasco da degola, já que o Atlético-PR venceu o Flamengo por 5 a 3, o Náutico empatou diante do Santos sem gols, e, mesmo o Figueirense, igualmente rebaixado, superou o Internacional por 3 a 1. Resta ao Gigante da Colina se estruturar e iniciar a sua grande virada em 2009, já que o 18º lugar e os 40 pontos neste ano não estão à altura do Clube de Regatas Vasco da Gama, tetracampeão brasileiro. A volta à elite é mais um desafio na trajetória de um dos clubes mais vencedores do futebol nacional. A partida também marcou a despedida de Edmundo, um dos maiores ídolos da história do clube, que, antes do jogo, anunciava que esta seria a última vez que defenderia o Vasco, independentemente do que acontecesse. Ele começou como titular no ataque, mas, apesar de lutar muito, não foi capaz de evitar a frustração do rebaixamento. O Vitória encerra a competição na 10ª posição, com 52 pontos, honrosa para um time que voltou a figurar na elite do futebol brasileiro neste ano e jamais foi ameaçado pelo rebaixamento. Ao longo do campeonato, o Rubro-Negro chegou a brigar por vaga na Libertadores, mas caiu de rendimento no segundo turno e ficou apenas com a classificação para a Copa Sul-Americana no fim das contas. Vitória aproveita nervosismo cruzmaltino desde o início Com espaço dado pela zaga do Vasco graças ao esquema ofensivo do técnico Renato Gaúcho, o Vitória começou o jogo pressionando especialmente o lado direito, com o lateral Wallace. Mas a torcida não se deixou abater, gritando sem parar para apoiar o time cruzmaltino. Aos cinco minutos, Edmundo começou a se irritar com a arbitragem quando levava a bola pela direita, foi derrubado, mas nada foi marcado. A primeira boa chance vascaína aconteceu aos oito, quando Madson cobrou falta pela direita, a zaga não afastou bem e a bola sobrou para Alex Teixeira soltar o pé para defesa segura do goleiro Gléguer. No minuto seguinte, Matheus arriscou de longe e errou o alvo. O Vitória voltou a se animar aos dez minutos, quando Jackson percebeu a penetração de Leandro Domingues. O camisa 10 chegou chutando, mas, desta vez, mandou por cima da meta defendida por Rafael. A postura ofensiva dos baianos proporcionou um contra-ataque aos donos da casa aos 14. Edmundo lançou Alex Teixeira, mas Leonardo Silva estava atento, desviou e Gléguer afastou de vez o perigo com os pés. Neste momento, o Atlético-PR abriu o placar diante do Flamengo, em Curitiba, resultado que não favorecia o Vasco, e, por isso, não foi mostrado no placar eletrônico de São Januário. Mesmo aparentemente sem saber da má notícia, o time vascaíno parecia nervoso, tanto que Odvan levou um cartão amarelo sem a bola estar em jogo por empurrar repetidamente um adversário antes de o escanteio ser cobrado. Aos 22, o grito de gol quase ecoou em São Januário. Madson mandou uma bomba, Edmundo, em posição de impedimento, apareceu na cara de Gléguer, que espalmou nos pés de Matheus. O meia fez o gol, que foi invalidado devido à posição irregular do Animal. A rede foi balançada dois minutos depois, mas não do jeito que a torcida cruzmaltina imaginava. Marquinhos tocou para Leandro Domingues entrar livre na área e vencer o goleiro para fazer 1 a 0 a favor dos visitantes. O Vasco não se ajudava, mas o Inter bem que fazia sua parte ao inaugurar o placar contra o Figueirense. Na Arena da Baixada, no entanto, o Atlético-PR aumentava a vantagem sobre o Flamengo para 2 a 0. Em São Januário, quem seguia melhor era a equipe baiana. Leandro Domingues desequilibrou em dois lances. Aos 29, o meia aplicou um drible da vaca em Odvan, mas adiantou demais a bola, e, aos 31, em cobrança de escanteio, Leonardo Silva deu uma cabeçada que passou raspando. Sem tranqüilidade para criar bons lances, a saída encontrada por Madson, aos 39, foi arriscar de longe, e o chute passou bem perto. O Vitória segurava o resultado, enquanto o placar se movimentava no Paraná. O Fla reagiu, mas o Furacão também marcou, e o placar de 3 a 2 para o time da casa ainda não adiantava para o Vasco. Com apenas um resultado a seu favor, precisando de vitória do Santos, que empatava sem gols, ou do Fla, que perdia, o Gigante da Colina deixou o campo com a torcida em silêncio com um incentivo no placar eletrônico: "Vascaínos, vamos virar esse jogo. Aplauda e incentive o nosso time." Começo empolgado do Vasco, mas nada de gol A torcida voltou para o segundo tempo com ainda mais ânimo e o Vasco também. Gléguer apareceu bem em dois lances fazendo uma bela defesa na cabeçada de Leandro Amaral aos cinco, e pegando firme um chute de Madson no minuto seguinte. Aos sete, a bola desviada na zaga quase entrou na própria rede do Vitória. Só dava Vasco, e Odvan tentou alcançar bola pelo alto que sobraria para Leandro Amaral cara a cara com o goleiro. Aos dez, Edmundo recebeu de Leandro Amaral, penetrou na área rubro-negra e bateu cruzado, sem direção. O Vasco seguia pressionando mesmo sem os resultados ajudarem, pois o Atlético-PR vencia, e o Náutico segurava o empate com o Santos. O único resultado favorável acontecia em Florianópolis, pois, mesmo o Figueirense empatando diante do Inter, a vitória vascaína bastava para ultrapassar o rival catarinense. Aos 15, Madson bateu falta e Gléguer brilhou novamente com mais uma defesaça. O ritmo alucinante do início da segunda etapa foi diminuindo quando o Figueirense virou diante do Inter para 3 a 1 com dois gols seguidos. Neste momento, nenhum resultado ajudava o time cruzmaltino a se salvar, incluindo o do próprio Vasco. Jorge Luiz perdeu mais uma chance pelo alto, aos 28, mas, logo depois, o Vitória aproveitou o desespero do rival para fazer o segundo gol. Ricardinho fez boa jogada dentro da área e tocou na saída de Rafael. Adriano entrou de carrinho para colocar 2 a 0 no placar. Pedrinho não segurou a emoção e foi às lágrimas no banco se reservas. A torcida, também já incrédula, começou a deixar São Januário. Sob os gritos de "Não é humilhação, o Vasco é tradição", os cruzmaltinos aparentemente se conformaram com o rebaixamento. Leandro Domingues ainda ameaçou o gol cruzmaltino aos 37 minutos, mas Rafael fez a defesa. O Vasco tentava desordenadamente diminuir a vantagem dos visitantes. Mas não havia organização para virada ou qualquer tipo de reação. A tristeza estava na face de cada vascaíno, que acreditou até o último minuto na virada. A virada, no entanto, só começa em 2009, quando o clube vai buscar retornar ao seu lugar de direito: a Série A do Brasileirão.

PALMEIRAS PERDE PARA O BOTAFOGO,MAS FICA EM 4º

PALMEIRAS NÃO JOGOU BEM,MAS GARANTIU VAGA NA LIBERTADORES

Assim como aconteceu no ano passado, o Palmeiras decepcionou mais uma vez na última rodada do Campeonato Brasileiro. O Verdão perdeu para o Botafogo por 1 a 0, neste domingo, no Palestra Itália. Mas contou com a incompetência do Flamengo, do técnico Caio Júnior, ex-treinador alviverde, que perdeu para o Atlético-PR por 5 a 3, e garantiu a cobiçada classificação para a Libertadores. O único gol da partida foi marcado por Wellington Paulista. Apesar de garantir a classificação para Libertadores, o Palmeiras, que entrou como quarto colocado por causa da vitória do Cruzeiro por 4 a 1 diante da Portuguesa, no Mineirão, terá de jogar a fase preliminar do torneio sul-americano - a pré-Libertadores - para disputar a vaga na fase de grupo. Já o Botafogo jogou com desenvoltura e inteligência. Soube explorar os contra-ataques, trocar posses e valorizar a posse de bola e terminou na sétima colocação. Merecidamente vai disputar a Copa Sul-Americana. Jogo equilibrado Quem pensou que o Botafogo vinha para São Paulo a passeio se enganou. O jogo foi equilibrado no primeiro tempo, mas com chances de gols melhores para a equipe carioca. Jogando em casa, o Palmeiras iniciou pressionando no ataque. Aos sete minutos, após belo passe de Diego Souza, Kléber invadiu a área e chutou cruzado. O goleiro Renan espalmou. O Fogão deu o troco aos 11, com Lúcio Flávio, que carimbou o travessão após cobrança de escanteio venenosa. De olho na vaga da Libertadores, a torcida do Palmeiras festejou muito o primeiro gol do Atlético-PR em cima do Flamengo, que também lutava pela classificação. Depois, no segundo gol da equipe paranaense, a comemoração aumentou ainda mais. O Verdão nem precisava derrotar o Botafogo com o tropeço do time carioca. Ainda no primeiro tempo, a Portuguesa fez 1 a o no Cruzeiro, no Mineirão, e tranqüilizou os palmeirenses. Enquanto o Palmeiras ficou relaxado, o Botafogo foi à luta e criou boas chances para abrir o placar. Aos 30, Leandro Guerreiro tentou o gol e a zaga impediu. Aos 36, foi a vez de Alessandro, de fora da área, levar perigo ao gol de Marcos com um tiro forte. Porém, a melhor chance aconteceu aos 39, em chute de Lúcio Flávio, que carimbou o travessão em belo chute de primeira. (Assista ao vídeo acima). No final do primeiro tempo, apesar do empate sem gols, a derrota do Flamengo por 3 a 2 para o Atlético-PR, em Curitiba, e a vitória da Portuguesa por 1 a 0 diante do Cruzeiro, Mineirão, davam a vaga na Libertadores para o Palmeiras. Segundo tempo Assim como aconteceu em grande parte do primeiro tempo, o Botafogo voltou para a etapa final com maior ímpeto ofensivo. E, logo aos quatro minutos, após bela jogada, Lucio Flávio lançou Alessandro, que cruzou na medida para Wellington Paulista completar, de cabeça, para o fundo da rede: 1 a 0. Para piorar, o Verdão passou a perder a terceira colocação após o Cruzeiro virar o placar e fazer 2 a 1 na Portuguesa. Mesmo assim, o Palmeiras ainda garantia a vaga na Libertadores, mas, com a quarta colocação, na fase preliminar. Na base do tudo-ou-nada, Vanderlei Luxemburgo sacou o zagueiro Jeci e escalou o atacante Denílson. E o Palmeiras cresceu em campo. Tanto que Kléber, aos 12, perdeu gol incrível, cara a cara com o goleiro Renan. Em seguida, o treinador alviverde trocou o meia Evandro pelo atacante Thiago Cunha. Ao trocar o defensivo 3-6-1 pelo 4-3-3, Luxemburgo colocou o Palmeiras para pressionar o Botafogo. Mas, apesar de pressionar e ter maior posse de bola, o Verdão não conseguiu escapar da forte marcação do Fogão. No final, Alexsandro, do Fogão; e Maurício, do Verdão, foram expulsos.



CRUZEIRO VENCE A PORTUGUESA E FICA EM 3º

CRUZEIRO SAIU PERDENDO,MAS ACABOU VIRANDO E GOLEANDO

Em dia de festa, mais de 30 mil pessoas assistiram à classificação do Cruzeiro para a disputa da sua 11ª Taça Libertadores da América. A Raposa teve muitas dificuldades, especialmente no primeiro tempo, mas venceu de virada a Portuguesa, já rebaixada para a Segunda Divisão, por 4 a 1. O resultado garante o terceiro lugar na classificação final. Os gols da partida foram marcados por Thiago Ribeiro, Wanderley e Fernandinho, duas vezes. Athirson descontou para a Lusa. Depois da partida, os jogadores correram para a torcida e comemoraram como se fosse a conquista de um título. Momentos antes do início do jogo, o lateral-esquerdo Sorín provocou um momento de euforia para a torcida do Cruzeiro. O lateral-esquerdo apareceu no meio das arquibancadas e foi exaltado pelos cruzeirenses. Pressão logo no início Precisando da vitória para chegar à Libertadores, o Cruzeiro começou o jogo pressionando a Portuguesa. Logo aos seis minutos, Wagner fez boa tabela e deixou Ramires sozinho com o goleiro André Luis, mas o volante finalizou muito fraco e a bola foi pela linha de fundo. A Portuguesa respondeu quatro minutos depois. Jonas recebeu passe pela esquerda, limpou a zaga cruzeirense e chutou forte. A bola passou muito perto do travessão de Fábio. Depois dos 15 minutos, a partida ficou equilibrada. O Cruzeiro só chegou mais uma vez com perigo, aos 22. Fabrício fez boa jogada pelo meio e chutou rasteiro. André Luis teve que se esticar todo para fazer a defesa. A Raposa tentava mais o ataque, mas a Lusa abriu o placar, aos 35 minutos, deixando o Mineirão completamente calado. Athirson recebeu na área e bateu cruzado sem defesa para Fábio.O gol não abalou a torcida cruzeirense, que começou a cantar alto e apoiar a virada do time. Mas os jogadores não respondiam e chegavam muito lentos ao ataque. Os torcedores cobravam e gritavam que a Libertadores era obrigação. Aos 43, Ramires colocou Guilherme em boa posição, o atacante chutou cruzado, e André Luis pulou para salvar a Portuguesa. Segundo tempo começa tenso A torcida do Cruzeiro cobrou muito do time na volta para o segundo tempo. A Raposa tinha 45 minutos para fazer dois gols e se classificar para a Libertadores. A Portuguesa jogava muito bem, e os jogadores, mesmo rebaixados, mostravam determinação durante o jogo. Aos oito minutos, Wagner cobrou escanteio fechado, André Luís espalmou para fora da área, e Guilherme tentou encobri-lo, mas o goleiro conseguiu se recuperar. No lance seguinte, o atacante sentiu uma contusão, caiu e saiu de campo muito vaidado. Adilson Batista colocou Wanderley. Aos 12, o Mineirão veio abaixo. Fabrício foi até a linha de fundo e cruzou para a finalização perfeita de Thiago Ribeiro. A torcida do Cruzeiro foi ao delírio e se animou ainda mais logo em seguida. Wanderley, que tinha acabado de entrar, aproveitou uma bobeada da zaga paulista, retomou a boa e colocou no canto esquerdo do goleiro André. Esse foi o primeiro gol do atacante com a camisa do Cruzeiro. A Portuguesa quase empatou, aos 27. Erick cruzou rasteiro da direita, e Ralph, que também acabara de entrar, perdeu o gol sozinho na pequena área. O Cruzeiro ampliou aos 35. Fabrício lançou Wagner, ele entrou na área e foi puxado. O juiz não teve dúvidas e marcou pênalti. Fernandinho cobrou forte e aliviou a torcida cruzeirense. Aos 40, foi a vez de Ramires ser derrubado na área. Fernandinho cobrou com perfeição novamente e fechou o placar. Festa celeste no Mineirão, e a chance de conquistar a América em 2009.

GRÊMIO LUTA MUITO,VENCE O GALO,MAS FICA COM O VICE

TRICOLOR FEZ 2 X 0 NO ATLÉTICO/MG,MAS NÃO ADIANTOU

O Grêmio até pode ter morrido na beira da praia, como diz o ditado, mas nadou até o fim, incansável. Como de costume, fez o que podia, sendo muito aplaudido pelos torcedores no Olímpico lotado. Mesmo jogando pouco, o Tricolor gaúcho bateu o Atlético-MG por 2 a 0. Ficou com o vice-campeonato do Brasileirão 2008 porque o São Paulo, com uma recuperação impressionante no segundo turno, garantiu nova vitória, desta vez sobre o Goiás por 1 a 0, com gol de Borges em posição irregular, e conquistou o hexacampeonato nacional. A diferença entre campeão e vice ficou em três pontos – 75 contra 72. O Grêmio só seria campeão se vencesse e o Tricolor Paulista fosse derrotado, o que não aconteceu. Restou a vaga na Libertadores e o orgulho por uma campanha que talvez tenha ido além dos limites do time. De rebaixável, o Grêmio virou o segundo melhor time do país. Para vencer o Atlético, teve que suar, do mesmo jeito que fez durante todo o Brasileirão. O Galo lutou, disputou cada bola, vendeu caro o resultado. No fim do jogo, a torcida gremista fez a festa, mesmo assim, e ainda gritou: - Grêmio, Grêmio, seremos campeões da América. O gol do Grêmio foi de seu capitão. Tcheco, aos 17 minutos do segundo tempo, marcou em cobrança de pênalti. Os mineiros, com a derrota, ficaram estacionados nos 48 pontos, em 12º lugar, com uma vaga na Sul-Americana do ano que vem. Esperança vira frustração no primeiro tempo Os primeiros minutos de jogo foram de esperança para o Grêmio. Enquanto o Goiás ameaçava o São Paulo no Bezerrão, o Tricolor dominava o Atlético no Olímpico. O sonho parecia possível. O time de Celso Roth começou criando chances. E desperdiçando todas elas. Souza foi o destaque. Apareceu bem pela direita e produziu quase tudo que o Tricolor teve na primeira etapa. Com sete minutos, mandou uma bomba. O goleiro espalmou. Aos 33, mandou outra. E o goleiro espalmou de novo. Perea também teve boa chance, mas a zaga desviou. O clima era de otimismo. A torcida apoiava na arquibancada, o time mandava bem em campo. Mas aí saiu o gol do São Paulo sobre o Goiás. Aquilo que era viável tornou-se quase impossível. A torcida sentiu a pancada. E o time parou de produzir. A esperança virou frustração para o Grêmio. O Galo, brioso, cresceu na parada. Castillo, aos 39, mandou colocado, da esquerda, e obrigou Victor a fazer uma daquelas defesas que ele colecionou ao longo da competição. Antes, o Atlético fizera dois gols, mas em ambos a arbitragem marcou impedimento. O segundo lance, com conclusão de Pedro Paulo, é muito duvidoso. Certo mesmo é que os sustos levados pelo time gaúcho foram uma síntese da queda de rendimento da equipe no gramado. O Tricolor parou de produzir. Pior: nervoso, passou a errar passes. A torcida chegou a reclamar, mas não deixou de cantar. Sonho imortal A situação já não era das mais animadoras, mas os sonhos gremistas também carregam certa imortalidade. Aos 15 minutos do segundo tempo, Felipe Mattioni foi derrubado na área por César Prates. Tcheco cobrou com qualidade para dar nova dose de ânimo aos gremistas. Logo depois, o estádio explodiu em euforia. A torcida ouviu a narração de um gol do Figueirense sobre o Inter e pensou que fosse do Goiás. Foram alguns segundos de êxtase. Mas longe do Olímpico, lá no Distrito Federal, o São Paulo segurava o adversário e se mantinha firme e forte no caminho do título. O Grêmio continuou no ataque, buscando o tempo todo um segundo gol que, na prática, foi inútil. Mesmo assim, Soares, de cabeça, fechou o placar aos 37. Para um time que não desiste nunca, foi mesmo o melhor a fazer. A torcida, orgulhosa, deixou de lado a dor pela perda do título e aplaudiu os atletas. Foi mais um afago para jogadores que, em sua maioria, seguirão no Olímpico em 2009, ano de Libertadores. E como os gremistas gostam de uma Libertadores.

SÃO PAULO É O CAMPEÃO BRASILEIRO PELA SEXTA VEZ

ROGÉRIO CENI LEVANTA A TAÇA DE CAMPEÃO PELA TERCEIRA VEZ CONSECUTIVA

O São Paulo até figurou na zona de rebaixamento no início do Campeonato Brasileiro e, em determinado momento da competição, quando ficou 11 pontos longe da liderança, esboçou abdicar do direito de brigar pelo título. Mas, como os próprios são-paulinos disseram nas últimas semanas, "deixaram chegar...". E o Tricolor chegou! Depois de assumir a ponta da tabela só nas seis rodadas derradeiras, a vitória deste domingo – 1 a 0 sobre o Goiás – no estádio Bezerrão, na cidade-satélite do Gama (DF), confirmou o hexacampeonato brasileiro – o terceiro título consecutivo – do clube do Morumbi.
Nesta última rodada, o São Paulo foi para o Distrito Federal – a partida não foi realizada em Goiânia porque o Goiás perdeu o mando devido a uma briga de torcedores na partida com o Cruzeiro – com a festa quase pronta. Três pontos à frente do vice-líder Grêmio, um empate garantiria o título aos paulistas. Para os gaúchos, a única possibilidade de sonhar seria derrotar o Atlético-MG, em Porto Alegre - o que aconteceu, por 2 a 0 - e ainda torcer para o Esmeraldino vencer no Gama.Goiás e São Paulo entraram no gramado do Bezerrão depois de uma semana recheada de polêmicas. Desde segunda-feira o assunto ‘mala branca’ não saiu da pauta. Para incentivar o adversário são-paulino, pessoas ligadas ao Grêmio cogitaram mandar um incentivo de R$ 300 mil para ser dividido entre o elenco esmeraldino. O Tricolor, no entanto, parecia dar de ombros... No sábado, véspera da decisão, a maior polêmica do ano. O juiz Wagner Tardelli, escalado para apitar o jogo do Gama, foi retirado da partida pela Comissão de Arbitragem. Motivo: suspeita de tentativa de manipulação de resultado, envelopes, convites do show da Madonna... Por precaução, a CBF promoveu um novo sorteio e indicou Jaílson Macedo Freitas. Ao receber o telefonema da convocação, ele descansava em sua casa na Bahia e se preparava para apitar a semifinal do Intermunicipal de Seleções, entre Conceição do Coité e Itajibá. De repente, estava nas mãos dele o mais importante dos 380 jogos do Campeonato Brasileiro. Bola rolando no Bezerrão e no Olímpico...Torcedores de São Paulo e Grêmio com um olho no jogo do seu time e outro no do rival. O Tricolor começou indo para cima. Logo nos primeiros minutos, bolas alçadas na área do Goiás deixavam claro que seria essa a tônica do duelo. Mas foi do Alviverde a primeira grande chance. Vitor avançou pela direita, cruzou rasteiro e Paulo Baier tentou completar de calcanhar. A bola passou raspando, mas assustou... Só que o troco veio logo na seqüência. Henrique derrubou Borges na meia-lua. Rogério Ceni, aos gritos da torcida, se apresentou para cobrar a falta. Aos 22 minutos, o goleiro-artilheiro cobrou, Harlei espalmou, Hugo completou e Borges – impedido por 1,31m – desviou para o gol. O auxiliar Alessandro Rocha Matos, imaginando que teria sido gol contra, deixou o jogo seguir. E o árbitro endossou! - Não me interessa se eu estava impedido ou não - disse Borges à TV Globo, na saída do intervalo, dando de ombros para a polêmica. O técnico do Goiás, Hélio dos Anjos, não escondeu a revolta: - Você perder tudo bem, agora o impedimento que foi é sacanagem, ninguem é trouxa aqui, a TV está mostrando - declarou à Rádio Globo.
Se a conquista estava perto antes mesmo de o jogo começar, o que dizer com 1 a 0 no placar e com o Grêmio ainda empatando com o Galo? Veio o segundo tempo e o Tricolor Paulista continuou mandando na partida. O único susto que a zaga são-paulina sofreu foi numa cabeçada de Fausto, que Rogério Ceni defendeu sem muita dificuldade. Além dessa, chances de gol somente do quase-campeão. Aos 12 minutos, Hugo tentou de peixinho e Harlei fez excelente defesa no chão. Aos 22, Joílson cruzou na área, Borges completou, Harlei rebateu e Dagoberto acertou a trave. No sufoco, a zaga goiana afastou o perigo com um chutão.Para não dizer que tudo estava favorável, veio a notícia de Porto Alegre. De pênalti, Tcheco abriu o marcador do Olímpico para o Grêmio. Mas faltando pouco mais de 20 minutos para o fim do Brasileirão, o São Paulo precisaria levar dois gols para deixar a conquista escapar. Mas quem apostaria, mesmo com o segundo gol gremista, que o time da chegada perderia a essa altura do campeonato? Depois de uma temporada cheia de altos e baixos, o Tricolor passou boa parte do Brasileiro fora até mesmo da zona de classificação para a Copa Libertadores da América. Na terceira e quarta rodadas, o time ainda figurou entre os rebaixáveis. Mas foi se recuperando... Com vitórias importantes e contando com tropeços dos rivais, o time de Muricy Ramalho foi chegando, chegando, chegando... E chegou! Só na 33ª rodada é que o São Paulo virou líder. E não largou mais. Seis rodadas na ponta, 18 partidas sem saber o que é perder e o jogo com o Goiás só confirmou a conquista. O São Paulo é campeão brasileiro pela sexta vez: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008!