quarta-feira, 5 de agosto de 2009

NA ESTRÉIA DE EDÚ NO CORINTHIANS,NÁUTICO VENCE POR 1 X 0

JOGADOR CORINTIANO ESTRÉIA COM DERROTA

Com gol de artilheiro, Náutico vence o Corinthians no estádio dos Aflitos


Equipe pernambucana não vencia havia 13 jogos no Campeonato Brasileiro. Timão, com esse tropeço, está há quatro jogos sem triunfar

O Náutico voltou a vencer. E o Corinthians continuou sem triunfar. Na noite desta quarta-feira, no estádio dos Aflitos, no Recife, a equipe pernambucana fez 1 a 0 nos paulistas, em jogo válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, e acabou com um jejum que já durava 13 partidas. O gol foi marcado por Gilmar, que agora aparece no topo da lista de artilheiros. O Alvinegro, por sua vez, não vence há quatro jogos. A vitória sobre o clube alvinegro tirou o Timbu momentaneamente da vice-lanterna do Nacional, mas a equipe segue na zona de rebaixamento, com 15 pontos. Caso o Sport vença o Fluminense nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, o time alvirrubro voltaria à penúltima colocação. De qualquer maneira, o triunfo desta noite dá um fôlego extra. Já o Timão, que segue com 25 pontos, caiu duas posições na tabela. Foi de quinto para sétimo. A situação pode piorar ao final da rodada. Por isso, os alvinegros têm de torcer contra Grêmio e Vitória, que nesta quinta-feira encaram Palmeiras e Barueri, respectivamente. Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians joga novamente fora de casa. Dessa vez contra o Flamengo, domingo, às 16h, no Rio de Janeiro. Já o Náutico volta a campo no sábado, às 18h30m, diante do Santo André, no estádio dos Aflitos, no Recife. Os jogos são válidos pela 18ª rodada, a penúltima do primeiro turno.
Náutico e Corinthians demoraram a criar oportunidades. Com o jogo concentrado no meio-de-campo, as duas equipes tiveram dificuldades em criar jogadas de perigo. Tanto que a primeira boa jogada surgiu apenas aos 17 minutos. E foi do Náutico. Gilmar lançou Juliano, que tocou para fora, na saída de Felipe. Sem força ofensiva, o Timão conseguiu seu primeiro chute aos 21. Dentinho apareceu na direita, ajeitou a bola e cruzou. Bill se antecipou à zaga e bateu de primeira. Só que o arremate passou longe do gol de Gledson. Pouco depois, aos 24, o Timbu teve boa chance, mas Patrick e Carlinhos Bala trombaram na hora da finalização. A falta de criatividade dos dois lados fez com que os jogadores tentassem mais na raça do que na técnica. E foi em um misto dessas duas coisas que o Corinthians criou boa chance aos 30 minutos. Jucilei ganhou dividida no meio, avançou pela intermediária e tocou para Bill. O atacante dominou, girou e chutou longe do gol adversário. O Náutico, então, resolveu ir com tudo para o ataque. Aos 32 minutos, após cruzamento da direita, Michel cabeceou e obrigou Felipe a fazer boa defesa. Mais efetivo, o time pernambucano não desistiu. Aos 41 minutos, Gilmar apareceu bem na área e foi derrubado pelo zagueiro William. Pênalti! Na cobrança, aos 42, o próprio Gilmar, com direito a paradinha, mandou no canto direito de Felipe (foi o nono gol do atacante alvirrubro, que agora divide a artilharia do Brasileirão com Diego Tardelli e Val Baiano - veja no vídeo acima). O Corinthians ainda tentou chegar ao empate aos 47, depois que William rolou para Edu. Mas o estreante mandou para fora.

Timão tenta, mas...

As duas equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações. Mas diferentemente da etapa inicial, a primeira chance de gol foi criada logo no primeiro minuto. Jorge Henrique arriscou de fora de área, e o goleiro Gledson desviou para escanteio. Na cobrança, Dentinho mandou para Edu, que cabeceou para o meio da área. Mais ofensivo, o Timão ficou muito perto de empatar aos sete minutos. Elias avançou pelo meio, driblou dois marcadores e bateu de perna direita na grande área. O goleiro Gledson defendeu com o pé e depois agarrou a bola quase na linha (veja o vídeo acima). No minuto seguinte, Derley chutou de longe, Felipe soltou e Chicão afastou o perigo. O Corinthians, porém, estava melhor em campo. Aos 12, Souza rolou para Elias na área, recebeu de volta e tocou para o gol. Nilson salvou em cima da linha. Aos 22, o técnico Mano Menezes foi obrigado a fazer uma mudança no ataque: colocou Marcelinho no lugar de Souza, que deixou o campo machucado. Aos poucos, o Timão perdeu o ímpeto ofensivo apresentado no começo do segundo tempo. O Náutico, então, administrou mais a posse de bola e arriscou de fora da área em algumas oportunidades. Mas o clube paulista não desistiu. Aos 36 minutos, o volante Jucilei arriscou de longe e obrigou Gledson a espalmar pela linha de fundo.
O Corinthians ainda teve uma ótima oportunidade de igualar o marcador aos 40 minutos, em cobrança de falta de Chicão. Mas a cobrança do zagueiro desviou na barreira e saiu pela linha de fundo. Os alvinegros reclamaram toque de mão.

SANTOS VENCE O CORITIBA EM CASCAVEL

SANTOS VAI BUSCAR TRÊS PONTOS IMPORTANTES FORA DE CASA
Peixe vence mais uma fora de casa e empurra Coxa para a zona de degola

Jogo foi marcado pelos torcedores mascarados por causa da gripe suína. Gol de Paulo Henrique garantiu a vitória alvinegra

No jogo dos mascarados, o Santos venceu o Coritiba por 1 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Olímpico de Cascavel, conseguiu sua segunda vitória consecutiva fora de casa, e empurrou o Coxa para a zona de rebaixamento. Agora, o Peixe tem 23 pontos e está em 11º lugar. Já a equipe curitibana, que não vence há seis partidas, tem 16 pontos e caiu para a 17ª posição. O detalhe curioso da partida ficou para os vários torcedores mascarados nas arquibancadas. Cascavel apresenta surto da nova gripe e a juíza Giani Marla Moreschi, da 1ª Vara Cível de cidade, exigiu que máscaras cirúrgicas fossem distribuídas na entrada do estádio.
Com o triunfo desta quarta, o Santos agora soma 12 pontos conquistados fora de casa e iguala sua campanha como visitante em todo o Brasileirão 2008.
O Coritiba volta a jogar domingo, quando recebe o Cruzeiro, às 18h30m (horário de Brasília), em Curitiba. Já o Santos, no sábado, pega o Avaí, também às18h30m, na Vila Belmiro.

Peixe comanda o primeiro tempo

Como o jogo foi em Cascavel, a 500 km de Curitiba, pois o Coxa perdeu o mando de campo por brigas durante clássico contra o Atlético-PR, dia 19 de julho, o Santos jogou como se estivesse em casa. O estádio Olímpico foi praticamente lotado por torcedores alvinegros. E isso ficou evidente dentro de campo. O Peixe comandou amplamente a primeira etapa. Marcando muito no meio-de-campo e escapando bem pelo lado esquerdo, a equipe paulista encurralou o Coritiba desde o primeiro minuto.
A equipe de René Simões se atrapalhava para sair jogando, não conseguia trocar passes e, em alguns momentos, chegou a entregar a bola de graça para os santistas. Aliás, os Alvinegros também desperdiçaram passes fáceis. Os dois times culparam os uniformes. O Peixe jogou de camisa listrada e o Coxa, com seu uniforme principal: camisa branca com duas faixas horizontais: uma branca e outra verde. O problema é que, nas costas, as duas camisas eram totalmente brancas, o que confundiu os atletas.
Mas essa semelhança não justifica o fato de o Coxa ter parado para ver Léo desfilar, aos 19 minutos. O lateral-esquerdo santista largou do seu campo de defesa, livrou-se da marcação, tabelou com Madson e chutou rasteiro. O goleiro Edson Bastos espalmou e Paulo Henrique só empurrou para o gol.
O Peixe continuava em cima e só não ampliou porque Kléber Pereira segue com sua sina de perder muitos gols. Aos 39, Madson acertou um bom cruzamento da esquerda. A bola veio descendo mansamente na altura da cabeça do camisa 9, que tinha o gol aberto à sua frente. Era cumprimentar e correr para o abraço. Porém, o golpe não saiu como Kléber queria. A bola pingou no chão e pulou por cima do gol. Um lance digno de Bola Murcha, do Fantástico!

Coxa equilibra, mas não ameaça

No intervalo, o técnico do Coritiba, René Simões tirou o lateral-direito Márcio Gabriel e colocou o volante Cleiton no setor. Essa mudança acabou com a festa que o Peixe fazia por seu lado esquerdo. Léo já não apareceu com tanta liberdade. Isso fez com que o jogo se tornasse um pouco mais equilibrado. O Santos continuava dominando a posse bola, mas já não criava tanto quanto no primeiro tempo.
O Coritiba ameaçou uma pressão, chegou a rondar a área santista, mas não conseguiu acertar o alvo. Nem quando o Santos teve Róbson expulso, aos 41, o Coxa conseguiu alguma coisa. A equipe da Vila Belmiro apenas admistrou o resultado e volta para casa com mais três pontos.

GOIÁS VENCE O FLAMENGO COM GOL NO FINAL



Iarley faz no fim e garante vitória do Goiás sobre o Flamengo


Time esmeraldino consegue sexta vitória consecutiva e vai para vice-liderança. Rubro-Negro cai para o décimo lugar


Léo Lima deu passe de letra, assistência, distribuiu caneta e até fez um gol irregular na noite desta quarta-feira. No dia em que foi maestro, o apoiador contou com a ajuda decisiva de Iarley para garantir a vitória por 3 a 2 sobre o Flamengo, no Serra Dourada.
O resultado garantiu a sexta vitória consecutiva da equipe esmeraldina, que pula para os 32 pontos e fica na vice-liderança da classificação. O time carioca, por sua vez, continua nos 24 e cai para décimo. Vitorioso em campo, o técnico do Goiás, Hélio dos Anjos, saiu derrotado no público. Durante a semana, ele reclamou da possibilidade de os rubro-negros dividirem as arquibancadas com os goianos. Foi exatamente o que ocorreu. Mas no primeiro tempo, a equipe da casa pareceu que venceria com facilidade. Abriu 2 a 0, gols de Amaral e Léo Lima, e foi para o vestiário tranquila. A reação rubro-negra aconteceu com Adriano e Petkovic. Mas no finzinho, Iarley garantiu os três pontos.
Na próxima rodada, o Goiás visita o São Paulo, domingo, no Morumbi. No mesmo dia, o Flamengo faz o duelo das maiores torcidas do país contra o Corinthians, no Maracanã.

Goiás domina a defesa do Fla; árbitro erra
O estreante Denis Marques perdeu a primeira, a segunda e a terceira bola que pegou na bola. Daí explica-se o domínio do Goiás. O Flamengo simplesmente não conseguiu manter a bola no campo ofensivo. O primeiro chute de perigo foi aos 11 minutos, Felipe Menezes arriscou, Bruno defendeu parcialmente e Aírton teve de colocar para escanteio impedindo a finalização de Iarley. Na chance seguinte saiu o primeiro gol. Amaral subiu mais do que Denis Marques e cabeceou no canto esquerdo de Bruno. Sem receber bolas pelo ineficiente sistema de criação rubro-negro, Adriano saiu da área para buscar o jogo. Aos 18, ele conduziu a bola, finalizou de fora da área e Harlei teve dificuldade para espalmar. Quando a partida estava equilibrada, um erro do árbitro Heber Roberto Lopes garantiu o segundo gol ao Goiás. Após cruzamento na área, Léo Lima empurrou Willians e chutou forte de esquerda para ampliar. O Rubro-Negro teve a chance de diminuir aos 31, mas Denis Marques esbarrou na agilidade de Harlei quando finalizou na entrada da grande área. Apesar de ter mais posse de bola, o time visitante sofreu com erros de passes, e o buraco defensivo. Júlio César aproveitou a brecha, aos 40, bateu cruzado e por pouco não fez o terceiro. A bola saiu rente à trave de Bruno. O mesmo Júlio César driblou Welinton, Everton, mas bateu em cima de Bruno.
O Flamengo voltou para o segundo tempo com Petkovic e Bruno Paulo nas vagas de Kleberson e Denis Marques. Logo aos 2 minutos, a mudança surtiu efeito. Adriano foi puxado dentro da área. Na cobrança do pênalti, Adriano escorregou, mas mesmo assim colocou forte no centro do gol e diminuiu. O gol trouxe emoção ao jogo. Agitadas, as torcidas incentivaram os times. Aos cinco, Pet driblou um adversário e bateu de longe, mas para fora. A reação se confundiu com o nervosismo. Aírton, Willians, Léo Moura... Todos reclamaram de marcações do trio de arbitragem. Recuado, o Goiás trouxe o adversário para o campo defensivo. E pagou caro aos 33. Petkovic fez linda jogada individual, passou por dois adversários e chutou no canto esquerdo de Harlei. Um golaço. A partida ficou emocionante. Aos 41, Zé Carlos deu um peixinho e por pouco não garantiu a vitória dos goianos. Aos 45, Iarley recebeu na área de Léo Lima e chutou no alto para garantir a vitória dos goianos.

AVAÍ VENCE O SANTO ANDRÉ,SÉTIMA VITÓRIA CONSECUTIVA

WILLIAM,DO AVAÍ,FEZ O GOL DA VITÓRIA
Já são sete os jogos da série invicta do Avaí. Nesta quarta-feira, o time catarinense venceu o Santo André por 1 a 0 na Ressacada, em partida válida pela 17ª rodada do Brasileirão, e deu sequência à escalada da equipe na tabela. William aproveitou boa chance na primeira etapa e marcou o gol da vitória avaiana, em partida equilibrada. Com o resultado, o time do técnico Silas, que não perde desde o dia 11 de julho - quando ainda ocupava a lanterna da classificação -chegou à sexta colocação, com 26 pontos. A equipe paulista, com 18, vê a zona de rebaixamento se aproximar perigosamente.Os times voltam a campo no sábado. O Avaí vai à Vila Belmiro enfrentar o Santos, às 18h30m. No mesmo horário, o Santo André encara o Náutico, nos Aflitos.
Os donos da casa não demoraram para abrir o placar. Aos 12, William tabelou com Muriqui e saiu de frente para o gol. Na saída de Neneca, o atacante tocou no canto direito e marcou. Os visitantes tentaram reagir. Aos 19, Rômulo fez bela jogada pela direita, invadiu a área e cruzou rasteiro para trás. Marcelinho Carioca pegou de primeira, mas a bola bateu no braço do zagueiro Émerson. A arbitragem nada assinalou, para o desespero do meia do Ramalhão. Atrás no placar e com dificuldades para chegar à meta avaiana, aos 25 minutos, o time do ABC Paulista enfrentava outro problema – três atletas do setor defensivo já estavam pendurados com o cartão amarelo: Rômulo, Marcel e Cesinha.Nem nas bolas paradas, uma de suas principais armas, o time do técnico Alexandre Gallo chegava a dar trabalho para o goleiro Eduardo Martini, com Marcelinho Carioca em dia pouco inspirado. O clima esquentou nos minutos finais da primeira etapa, quando Léo Gago tentou desviar a bola levantada na área avaiana com os braços abertos e acabou atingindo Nunes no rosto. Sangrando, o jogador do time paulista protestou muito, mas o árbitro André Luiz Castro deu bola ao chão.

Ramalhão tenta reação

A segunda etapa viu o Santo André determinado a mudar a história do jogo. Já aos seis minutos, Pablo Escobar, que substituiu Dionísio no intervalo, chutou cruzado e acertou a trave esquerda de Eduardo Martini. Após o susto, Eltinho teve boa chance de ampliar, aos 11, em bela jogada pela esquerda, mas Neneca fez a defesa. A partir daí, o jogo ficou nervoso, com muitas faltas e reclamações dos dois lados. Aos 23, Eduardo Martini evitou o empate, em cabeçada à queima-roupa de Nunes. Em seguida, o camisa 9 do Ramalhão protagonizou um lance que poderia ter lhe rendido um cartão vermelho. Caído no chão, após disputa de bola com Rafael, o atacante deixou o pé atingir o rosto do jogador avaiano.
Cansados, os jogadores dos dois times caíram de rendimento nos minutos finais. Empurrados pela torcida, os donos da casa investiram nos contra-ataques e chegaram perto do segundo gol, mas a má pontaria de Luís Ricardo, que arriscou de longe, aos 42, garantiu o placar mínimo para os avaianos.

SÃO PAULO VIRA CONTRA O BOTAFOGO E FAZ 3 X 1

SÃO PAULO VENCE DE VIRADA E AVISA,O CAMPEÃO VOLTOU

O recado foi dado pela torcida na arquibancada: "O campeão voltou". O São Paulo mostrou que está muito vivo na briga por mais um título do Campeonato Brasileiro após vencer por 3 a 1 o Botafogo, de virada, nesta quarta-feira, no Morumbi. Jorge Wagner, Washington e Dagoberto marcaram os gols do Tricolor, que alcançou o quarto triunfo consecutivo na competição.
O Botafogo, que não vence no Morumbi desde 1998, teve interrompida uma sequência invicta no Brasileirão que durava sete partidas. Neste sábado, a equipe alvinegra recebe o Atlético-PR no Engenhão, enquanto o São Paulo joga novamente em seu estádio, desta vez contra o Goiás, no domingo.
Apesar de um esquema cauteloso em teoria, o Botafogo começou a partida disposto a atacar o São Paulo e logo tomou a iniciativa. Enquanto o Tricolor ainda buscava se ajustar em campo, mostrando uma certa desorganização, o time carioca tinha mais a posse de bola e ia, aos poucos, chegando ao gol adversário. E foi aproveitando uma distração do São Paulo que o Botafogo abriu o placar, aos 20 minutos. Após uma cobrança rápida de lateral, Michael avançou em diagonal e tocou para Lucio Flavio, que recebeu de costas, girou e mandou uma bomba no canto esquerdo de Dênis, fazendo 1 a 0.
Três minutos depois o Botafogo perdeu o meia Renato, machucado. Ao substituí-lo, o técnico Ney Franco optou pelo atacante Jean Coral, talvez prevendo que o São Paulo deixaria espaços ao buscar o empate. Realmente o Alvinegro continuou atacando, mas os muitos erros de passe impediram que a equipe ampliasse a vantagem. Acordado pelo gol sofrido, o São Paulo se organizou, impôs seu ritmo e, se aproveitando de falhas de marcação do Botafogo, chegou ao empate aos 37 minutos. Washington recebeu a bola na entrada da área e, mesmo cercado por três alvinegros, não foi desarmado. O atacante deu belo passe para Hugo, que foi interceptado por Castillo. O goleiro tentou evitar o choque, mas cometeu pênalti. Jorge Wagner cobrou e fez 1 a 1. Era a força que o São Paulo precisava para mostrar novamente a sua autoridade no Morumbi. Abalado, o Botafogo passou a dar mais espaços, e o nervosismo de seus jogadores facilitou a vida do time da casa. André Dias recebeu lançamento pela direita e dividiu com Eduardo. O zagueiro alvinegro parou no lance pedindo toque de mão do capitão tricolor, que seguiu e cruzou rasteiro para Washington. Livre, o atacante chutou e fez 2 a 1, aos 45 minutos.
Em lance de velocidade, Dagoberto decide o jogo para o São Paulo
O São Paulo voltou do intervalo com a clara proposta de se fechar e aproveitar os contra-ataques. O Botafogo buscava o ataque, mas parava na defesa tricolor, que criava chances tirando vantagem dos erros adversários. O jogo também recomeçou com muitas faltas duras de ambos os lados.
Em meio a um jogo de baixo nível técnico, o Botafogo tentava ir à frente, mas esbarrava em seus erros. E a tática são-paulina comprovou sua eficiência aos 26 minutos, exatamente num lance em velocidade, como era a proposta da equipe. Após chute do goleiro Denis, a bola foi desviada por Borges, e Dagoberto apareceu livre no meio da defesa alvinegra. O atacante avançou e tocou na saída de Castillo, fazendo 3 a 1.
Apesar da desvantagem, o Botafogo não desistiu de atacar, mas continuava a apresentar pouca produtividade quando chegava mais perto do gol adversário. O São Paulo procurou valorizar a posse de bola até o fim e teve algumas chances de marcar em chutes de fora da área. Hernanes acertou a trave aos 43 minutos.

NO MINEIRÃO ATLÉTICO PR BATE O CRUZEIRO

ATLÉTICO PR VENCE FORA NA ESTRÉIA DO TÉCNICO ANTÔNIO LOPES

Antônio Lopes está de volta ao Atlético-PR e com ele os bons ventos. Na reestreia do técnico, o Furacão derrotou o Cruzeiro, fora de casa, por 2 a 0, pela 17ª rodada do Brasileirão. Marcinho e Gabriel marcaram na segunda vitória seguida do Rubro-Negro. No Mineirão, a partida não foi lá essas coisas. O estilo pegado dos dois times prevaleceu. Prova disso foram as três expulsões do duelo, duas do lado mineiro. Com o resultado, o Furacão deixa a zona de rebaixamento e assume o 14º lugar, com 18 pontos. O Cruzeiro fica em 16º, com 16.
No próximo fim de semana, as duas equipes jogam fora de casa. O Cruzeiro visita o Coritiba, no Paraná, enquanto o Furacão vai ao Rio de Janeiro para enfrentar o Botafogo.

Susto, berros, expulsões e pouco futebol

Uma cena pouco comum nesta temporada marcou o início da partida no Mineirão. Aos dois minutos, o goleiro Fábio, destaque do Cruzeiro, falhou feio e deu um susto na torcida celeste. Paulo Baier cobrou falta em diagonal, o camisa 1 bateu roupa, e o zagueiro Rhodolfo, impedido, completou para o gol. Sorte do capitão que a arbitragem anulou o lance corretamente. Apesar do primeiro lance de perigo ser rubro-negro, a Raposa tomou a iniciativa, mas esbarrou numa marcação dura do Furacão. Na reestreia do técnico Antônio Lopes, os gritos que marcaram a carreira do ex-delegado chamaram a atenção. Desde os primeiros minutos, ele não poupou a garganta para orientar os novos comandados. A superioridade do Cruzeiro aumentou a partir dos 17 minutos. O volante Henrique tabelou bonito com Wellington Paulista na ponta direita, recebeu de volta e foi seguro pelo zagueiro Bruno Costa. O defensor recebeu o segundo cartão amarelo e depois o vermelho. Imediatamente, o técnico Adilson Batista chamou o atacante Soares no banco de reservas. O atacante entrou no lugar do volante Elicarlos que, improvisado na lateral direita, torceu o tornozelo direito e não conseguiu continuar em campo. Antônio Lopes tirou o atacante Wesley e lançou o zagueiro Manoel para recompor a defesa. O jogo virou uma pressão só. Soares, Wellington Paulista e Kléber no ataque tentavam se alternar pelas laterais para furar a retranca paranaense. E que retranca. Raras foram as vezes que o goleiro Galatto precisou trabalhar. Quem mais chegou perto do gol foi Bernardo, aos 28. Na entrada da área, ele encarou a marcação, achou um espaço e bateu colocado. Susto para o goleiro, mas bola pela linha de fundo. Só dez minutos mais tarde um novo lance de perigo. Aos 38, Marquinhos Paraná, no centésimo jogo dele com a camisa azul, arriscou de longe, sem direção.
Aos 43, Bernardo fez uma falta boba em Rhodolfo dentro da grande área adversária, recebeu o segundo amarelo e foi para a rua. Na saída, os cruzeirenses chamaram o jovem meia de "burro". Décima expulsão em 16 jogos no Brasileiro. Com a igualdade no número de jogadores em campo, o Atlético começou a se lançar um pouco mais ao ataque, mas não havia tempo para nada. O placar em branco se justifica pelo primeiro tempo muito fraco.

Fechadinho, Furacão se dá bem

Na volta do intervalo, os dois treinadores mexeram. Adilson tirou Athirson e lançou o garoto Diego Renan. Ele entrou para jogar na lateral direita, enquanto o volante Henrique foi deslocado para a esquerda. Antônio Lopes trocou um atacante por outro. Wallyson deu lugar a Patrick. Lopes se deu melhor. Aos três, Leonardo Silva deixou Paulo Baier livre na direita para fazer o cruzamento e Marcinho, que já vestiu a camisa do Cruzeiro, entrou livre de marcação para para abrir o placar de carrinho. O estraente zagueiro Gil e Diego Renan apenas olharam.
A pressão celeste, que já havia sido intensa no primeiro tempo, recomeçou. Kléber, sempre muito participativo, tentava de todas as formas levar perigo ao gol adversário e jogar o time para frente. Muito bem marcado, pouco conseguiu. De longe, o garoto Diego Renan tentou, aos oito, mas a pontaria não foi das melhores. Um minuto depois, Wellington Paulista recebeu de Fabrício na área, bateu rápido e rasteiro com o pé esquerdo, mas Galatto estava atento para denfender com as pernas. O camisa 1 apareceria bem novamente aos 13. Fabrício cruzou na segunda trave, Marquinhos Paraná apareceu feito um foguete para bater de primeira, mas o goleiro defendeu de forma espetacular. No rebote, Soares isolou da linha da pequena área.
A rotina de expulsões do Cruzeiro neste Brasileirão continua. Aos 24, Kléber, que reclamava muito das faltas não marcadas sobre ele, recebeu o segundo cartão amarelo depois de cometer uma em Manoel e também foi punido com o vermelho por Sálvio Spinola Fagundes Filho. Décima primeira expulsão da Raposa em 16 jogos do Nacional. Assim como na partida contra Grêmio, o time de Adilson Batista ficou com apenas nove atletas em campo.
Com Rômulo e Soares na frente e sem um articulador de jogadas, ficou muito difícil para o Cruzeiro criar qualquer chance de gol. Com o domínio da partida, o Atlético se preocupou apenas em administrar o placar e aproveitar contra-ataques. Aos 35, Gabriel quase fez um golaço. Ele recebeu na área, tentou encobrir Fábio, mas o goleiro voltou a tempo de mandar para escanteio. A vitória foi sacramentada aos 42. Gabriel recebeu na entrada da área, encarou a marcação e bateu forte para ampliar: 2 a 0. O placar gerou protestos da torcida cruzeirense e deixou Adilson Batista sem ação na lateral do gramado. Para o Furacão, pode ser o início de uma nova fase.

INTERNACIOAL:ACERTADO A VINDA DE EDÚ PARA O BEIRA-RIO

JOGADOR,REVELADO NO SÃO PAULO,ASSINARÁ CONTRATO POR DOIS ANOS

Inter acerta com Edu, ex-Bétis
Atacante de 30 anos é o substituto de Nilmar, que foi para Villarreal

O Inter acertou a contratação do atacante Edu, de 30 anos, que estava no Bétis, da Espanha. A diretoria colorada ainda não oficializa a contratação, mas a cautela se dá apenas por questões burocráticas. Ele deve chegar a Porto Alegre já nesta quinta-feira para realizar exames médicos e assinar contrato, provavelmente de dois anos. O jogador, revelado pelo XV de Jaú, ganhou destaque no São Paulo, onde foi apontado como sucessor de Raí.
Edu foi convocado duas vezes para a seleção brasileira, nos tempos de Vanderlei Luxemburgo. O jogador é preferencialmente atacante, mas também pode atuar como armador. Além do Bétis, ele defendeu o Celta de Vigo na Espanha. Disputou mais de 250 jogos por lá, com 63 gols marcados. O clube gaúcho já havia tentado contratá-lo em outras ocasiões. No Inter, Edu será o substituto de Nilmar, vendido para o Villarreal. E as negociações coloradas não devem parar por aí. Outro jogador de frente e um lateral-direito estão na mira da diretoria colorada.

NATAÇÃO:NAMORADO DE NADADORA ITALIANA AFIRMA QUE FEZ SEXO COM ELA DURANTE O MUNDIAL

ITALIANA É UM DOS MAIORES NOMES DO ESPORTE NA ITÁLIA
Namorado de Federica Pellegrini admite ter feito sexo com a nadadora no Mundial

Luca Marin afirma que isso ajuda para competir e questiona: ‘Por que não?’

A concentração durante as competições é sempre um assunto polêmico no esporte. Mesmo assim, tem gente que não se preocupa com a opinião dos outros. É o caso do italiano Luca Marin, namorado de Federica Pellegrini, nadadora que se tornou um dos maiores ídolos esportivos da Itália. Em entrevista publicada pela revista “Chi”, na edição desta semana, Marin, que foi mal no Mundial de Esportes Aquáticos de Roma, admitiu ter feito sexo com a xodó dos italianos durante a competição. E ainda questionou o porquê de não poder. - Sexo antes de uma competição? Por que não? É verdade que Federica e eu fizemos amor durante o Mundial. Isso sempre ajuda antes e depois de competir – confirmou. No Mundial, Federica conquistou duas medalhas de ouro, com direito a dois recordes mundiais, nos 200m e nos 400m.

FUTEBOL INTERNACIONAL:GOLEIRO NA HOLANDE É PRESO POR TER PLANTAÇÃO DE MACONHA

GOLEIRO DE TIME DA 1ª DIVISÃO HOLANDESA
Gino Coutinho atua pelo ADO Haia, da Primeira Divisão

Gino é o terceiro goleiro do ADO Haia
O goleiro do ADO Haia, da Primeira Divisão holandesa, foi detido terça-feira depois da descoberta de uma plantação de maconha em uma granja que alugava em Ens, no centro da Holanda, segundo a agência de notícias ANP.
Gino Coutinho, de 27 anos, segundo reserva do ADO Haia, foi preso junto com um cúmplice depois da descoberta pela polícia de 4.500 pés de maconha em uma granja.
Segundo a ANP, a plantação era "profissional". De acordo com a agência, Coutinho comprou o terreno onde está a granja em 2008, com o objetivo de alugá-lo.
- Decidimos que é preferível não convocar Coutinho para os próximos jogos -declarou a diretoria do clube, citada pela ANP.
Coutinho começou sua carreira profissional em 2000 no PSV Eindhoven. A posse de pequenas quantidades de maconha é legal na Holanda.

INTER CONQUISTA MAIS UM TÍTULO NO JAPÃO

ANDREZINHO,AUTOR DE DO SEGUNDO GOL COLORADO
GUIÑAZÚ RECEBE A TAÇA DE CAMPEÃO DA COPA SURUGA

No mesmo país onde foi campeão do mundo, Colorado mantém sequência de títulos internacionais ao bater japoneses por 2 a 1

Seja no calor de dezembro, seja no frio de agosto, acordar cedo para ver o Internacional jogar no Japão virou um prazer para os colorados. No mesmo país em que conquistou o Mundial em 2006, o time ganhou nesta quarta-feira a Copa Suruga, reunião entre o vencedor da Sul-Americana e o campeão da Copa da Liga Japonesa. O título foi garantido com vitória por 2 a 1 sobre o Oita Trinita.
Alecsandro e Andrezinho fizeram os gols gaúchos no segundo tempo. O Oita descontou com Higashi. O título, mesmo sendo de menor expressão, garante ao Colorado a sequência das recentes conquistas internacionais. Desde 2006, o Inter levanta pelo menos um caneco estrangeiro. A Copa Suruga soma-se à Libertadores, ao Mundial, à Recopa, à Copa Dubai e à Copa Sul-Americana. O clube gaúcho ainda embolsou cerca de R$ 360 mil de premiação pela vitória.
Com a taça na bagagem, o Inter chega a Porto Alegre na sexta-feira. O próximo jogo é em dia inusitado: na segunda-feira, às 21h, contra o Sport, no Beira-Rio. É o reinício da caminhada vermelha na luta pelo título do Campeonato Brasileiro.

Velocidade contra bola aérea

O Inter começou o jogo sonolento, como se ainda estivesse perdido com o fuso. A equipe gaúcha demorou a se acostumar com a partida. Os primeiros minutos foram todos do time japonês – com a exceção de um gol de Alecsandro anulado por impedimento. O time local, como era previsível, explorou a velocidade, marca do futebol japonês. A zaga vermelha bateu cabeça algumas vezes, mas nada a ponto de assustar a equipe de Tite. O Oita mostrou fragilidade ofensiva. Girou muito, criou pouco. O Colorado contou com a habitual correria de Guiñazu, mas viu figuras como Giuliano atuarem abaixo do necessário. Com o passar do tempo, o Inter entrou no jogo e passou a utilizar as jogadas aéreas como arma. Os cruzamentos, saídos especialmente de Kleber, não foram bem aproveitados. Alecsandro, aos 28 minutos, cebeceou a bola para o chão. Ela quicou e saiu sobre o gol. A melhor chance do Inter foi aos 33 minutos. Em lançamento saído do meio, a zaga japonesa se atrapalhou e permitiu que Taison, mais rápido, desviasse na saída do goleiro. A bola saiu por pouco.
O Inter garantiu o título no segundo tempo. Alecsandro, logo com quatro minutos, colocou a equipe de Tite na frente. Foi em lançamento primoroso de Andrezinho, que viu espaço para a ação do centroavante entre os zagueiros japoneses. Alecsandro dominou e mandou chute forte, preciso, no fundo do gol de Nishikawa: 1 a 0.
Estava bom. E ficou melhor logo depois. Aos 13 minutos, Bolaños (que entrou no lugar de Taison, lesionado) acionou Andrezinho pelo meio. O articulador dominou, olhou o gol adversário e decidiu mandar o chute. E que chute! A bola explodiu no travessão e entrou. Golaço do meia, que estava machucado até a véspera do jogo e foi escalado de última hora.
Aí os jogadores do Inter devem ter lembrado que o clube não conquista títulos sem grandes doses de emoção. O Colorado parou em campo e deixou o Oita, lanterna do Campeonato Japonês, reagir. Higashi, com 14 minutos, passou por Índio com uma facilidade assustadora e fez o gol. A partida recomeçava.
Virou pressão. O Inter ficou acuado e teve que conviver com a ânsia de empate do adversário. O Oita passou a circular pelos arredores da zaga vermelha. E deu um susto daqueles no colorados aos 19 minutos. Morishige subiu bem e mandou no travessão de Michel Alves. Quase.
Preocupado, Tite deixou o time mais precavido. Danilo Silva entrou no lugar de Giuliano. O Oita seguiu na pressão e só não empatou porque Michel Alves fez milagre em cabeceio à queima-roupa de Tsubouchi. Alecsandro, quase em cima da linha, ainda desperdiçou a chance de dar ao Inter uma vitória mais tranquila.
Mas o gol não fez falta. Mesmo com sustos, o Inter conseguiu segurar a onda do adversário para comemorar mais um título no ano de seu centenário.

OITA TRINITA 1 x 2 INTERNACIONAL
Nishikawa, Takahashi, Fujita, Morishige e Uemoto (Tsobouchi); Kanazaki, Edmílson, Higashi (Umeda) e Inoue (Ienaga); Fernandinho (Maeda) e Kotegawa (Sumida).

Michel Alves, Bolívar, Índio, Sorondo e Kleber (Marcelo Cordeiro); Sandro, Guiñazu, Andrezinho (Danny Morais) e Giuliano (Danilo Silva); Taison (Bolaños) e Alecsandro (Glaydson).
Técnico: Tite.

Gols: Alecsandro, aos 5, Andrezinho, aos 13, Higashi, aos 14 minutos do segundo tempo

Cartões amarelos: Cartões amarelos: Guiñazu, Kleber e Bolaños (Inter); Uemoto, Tsubouchi
(Oita Trinita)

Estádio: Big Eye, em Oita (Japão).
Data: 05/08/2009

Árbitro: Choi Myung Yong (Coreia do Sul).

Auxiliares: Choi Min Byoung (Coreia do Sul) e Yoon Soon Yong (Coreia do Sul).


TAÇA RBS : CAMQUÃ E CRISTAL FICAM NO EMPATE PELA CHAVE B

FOTO DO GINÁSIO EM CAMAQUÃ

TERÇA-FEIRA DIA 04/08/2009

Camaquã 04 x 04 São Lourenço do Sul/Cresol

CAMAQUÃ: Jogou com Éder, Queixo, Bigorna, Piraque e Jonico entraram Bibo, Von Ahn, Guilherme e Paulinho

Técnico: Paulinho

SÃO LOURENÇO: Jogou com Quito, Bad, Sandrinho, Geri e Nando entraram Marquinhos, Renosto, Jorge Alex, Rodriguinho e Bolinha

Técnico: Flávio Lopes

GOLS CAM: Jonico com 02 gols, Bigorna e Paulinho 01 gol cada

SLO: Sandrinho 02 gols, Jorge Alex e Bolinha 01 gol cada

CARTÕES AMARELOS:CAM: Bigorna

SLO: Não ocorreu

Arbitragem: Fernando Gutierrez e Mateus Bedun

Anotador: Tiago Clasen

cronometrista: Marcelo dos Santos

Público Pagante: 375

Não Pagante: 45

Total de público: 420 torcedores

REALIZAÇÃO :RBS TV

FONTE ANDRÉ BOANOVA